Uma recorrente indagação é: por que as coisas demoram tanto a acontecer?
Tenho medo do tempo. De que me faltem horas para cumprir com as obrigações. De desaprender quão importante é a diversão. De ser lembrada pela introversão, não pelo sorriso. Tenho medo de passar por esse mundo sem conhecer o verdadeiro amor. Se não for o centro das prioridades, é sem dúvida o meu descanso, o meu segredo.
Penso que deveria desistir desse sonho, pode nunca se realizar. Ou Deus tem algo muito melhor do que eu imagino. Vou me consolando, amanhã tem mais, um dia a mais para tentar, para fazer do "jeito certo", consertar, acreditar, ver sob outro ponto, um ângulo mais maduro, com perspectiva e foco. A motivação é o amor, a vontade de viver, de ser o que não fui ontem, o que faltou dizer, sem cobrança.
Que o ruído mais alto a se ouvir aqui seja o meu rádio tocando boa música, porque alimento a minha alma com arranjos que aflorem a intensidade do verbo, simplesmente sei ser só, embora digam que não poderei sê-lo para sempre, nesse momento não quero perguntas que invadam a privacidade e obriguem-me a seguir em conflito com o que sou e o que deveria ser, para todo efeito, o caminho traçado, trilhar sobre ele é previsível e minha relação com o tédio nunca foi amigável.
Um pouco de positividade não será nocivo, assim acredito.
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