Olá, amigas e amigos do OCDM. Temos mais um texto de 2010 aqui, espero que vocês gostem de rever essas relíquias que aparecem no blog ocasionalmente, pois sinto muita satisfação em cuidar desse cantinho como se fosse o meu jardim, o meu oásis.
Tentei consertar um ponto fadado a estragar a peça. Pensei que a solução seria não pensar nem cobrar muito mais do que mereço. Seria desonesto exigir o que não posso retribuir. Abandonei o vício de alimentar ilusões vazias, me acalmar com mentiras e me procurar em projeções imaginárias.
Seria infundado depositar a culpa em alguém impassível a meu mundo particular. As palavras de ódio não passam de tentativas, assim como o desejo de ir à luta por aquilo que costumo apelidar de amor.
Não há razão, nem tempo para disfarces, tampouco circunstância capaz de justificar a loucura de entregar a inocência a alguém que vai atirá-la ao chão, indiferente às lágrimas e cicatrizes, que, posteriormente, serão as grades da minha prisão.
Curitiba, 18 de junho de 2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito obrigada pela visita ao OCDM, espero que você tenha gostado do conteúdo e ele tenha sido útil, agradável, edificante, inspirador. Obrigada por compartilhar comigo o que de mais precioso você poderia me oferecer: seu tempo. Um forte abraço. Volte sempre, pois as páginas deste caderno estão abertas para te receber. ♥