Cansada de ler achismos verborrágicos a determinar o que é (ou não) poesia, volto a atenção ao céu e, enquanto demoro os pensamentos no horizonte, resgato as forças para preencher de versos os muros que me ladeiam. Queixumes também produzem versos, sendo estes desprovidos do encanto ímpar de uma alma autêntica.
A métrica do caráter inquisitivo das tantas missivas endereçadas aos poetas que quebram paradigmas é proporcional ao tamanho do desagrado, porque as pobres argumentações denotam intolerância e desrespeito para com os sentimentos alheios.
Uma caça às bruxas doentia é declarada por supostos detentores dos conceitos sobre o que é (ou não) poesia. Sob o crivo destes olhos soberbos, nada há de aproveitável, mas se fossem colocados em julgamento, o que teriam de tão extraordinário a oferecer senão ódio gratuito?
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