Não sou eu, é a impostora que habita em mim

 

Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpas pela longa ausência. Alegro-me muito por perceber que mesmo sem publicar conteúdo inédito, o fluxo de visitas daqui conseguem manter uma ótima média, logo, meus mais sinceros agradecimentos pelo carinho. A propósito, com três semanas de atraso, receba os votos para que 2025 seja um ano abençoado para todos nós. Vamos lutar para realizar tudo aquilo que depende de nós, no nosso ritmo, chegaremos longe. O restante virá, de acordo com nossas necessidades.

Não desisti do blog, nem do diário da Tita, nem de nada. Tudo está mantido, no entanto, lidar com a impostora que habita em mim e as investidas constantes prejudica muito a produtividade. Compreendo a importância de me desafiar e, assim, ter oportunidades concretas para perceber os aspectos possíveis de serem melhorados, porém, o medo de passar por ridícula é maior do que tudo. Às vezes sinto vergonha do meu eu do passado por tamanha petulância, depois reflito e me orgulho de ter sido corajosa e dado o pontapé inicial; quando não se tem nada concreto, o que há para perder?

Recomece quantas vezes precisar, tenha fé nos seus sonhos, pare de se subestimar, de se comparar com as outras pessoas. Tem gente que já largou em posições muito mais privilegiadas do que nós na maratona da vida, mas a nossa insistência na trajetória repercute tanto quanto uma prevista vitória. Somos aquelas destemidas a superar os próprios recordes. Sempre há pessoas a torcerem por nós na arquibancada e outras tantas a se inspirarem nos nossos primeiros passos, na nossa força de contornar os obstáculos e abrir os próprios caminhos onde antes não se enxergava a um palmo.

Seja protagonista da sua vida, não deixe o tempo passar sem lutar por você. Não podemos salvar ninguém antes de cuidarmos de nós mesmas.