2 de Maio | Dia Internacional Contra o Trabalho Infantil
Nina contra o mundo | O Jurandir do Apocalipse
1⁰ de maio | Dia da Literatura Brasileira
José de Alencar: o romancista da brasilidade
- O Guarani (1857): Aventura indígena com ares épicos.
- Lucíola (1862): Uma cortesã com alma sensível e crítica à hipocrisia social.
- Iracema (1865): A "virgem dos lábios de mel" tornou-se símbolo da formação do povo brasileiro.
Literatura: mais que letras, é memória viva
Curiosidade: o Brasil escreve sua história em várias vozes
- Cecília Meireles, que nos ensinou a poesia do tempo.
- Carolina Maria de Jesus, que escreveu o Brasil real com o caderno do lixo.
- Machado de Assis, que riu da elite com ironia e genialidade.
- Lygia Fagundes Telles, que retratou a alma feminina como ninguém.
- Conceição Evaristo, que faz da palavra uma arma de luta e amor.
Escrever é resistir. Ler é sonhar.
1º de maio | Dia do Trabalho
As muitas faces do trabalho
- É meio de sustento e dignidade, mas também de exploração e adoecimento.
- É espaço de realização, mas também de desigualdade.
- É visto como obrigação, mas deveria ser também direito e prazer.
Você sabia?
- Mais da metade dos brasileiros está na informalidade ou no subemprego.
- Trabalhadores negros e mulheres são os mais afetados pelas desigualdades salariais.
- O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão e até hoje carrega sequelas disso no mundo do trabalho.
- A cada 48 segundos, uma pessoa sofre acidente de trabalho no país (dados de 2023).
Arquivo Malacubaca | A televisão que lia pensamentos (2020)
Por Marisol de Moura
Eu sempre gostei de ir com o meu pai até a emissora, principalmente quando ele estava no ar com o boletim do tempo. Às vezes, passava o dia inteiro por lá e, quando não estava com ele, ficava acompanhando os jornalistas ou ouvindo histórias engraçadas. A Noviça, por exemplo, sempre tinha alguma coisa inusitada para contar. Foi ela quem me apresentou à Jaqueline, a filha dela, que também andava por lá de vez em quando.
Uma vez, depois de um dia de gravação, a Jaque me levou ao fliperama para conversar, e foi lá que ela me contou uma história tão doida, mas tão engraçada, que eu não consegui parar de rir. Ela falou sobre a televisão da mãe dela, que tinha um chip japonês que lia pensamentos!
Eu sei, parece coisa de filme, mas a Jacky falou sério. Disse que a mãe dela cobria a TV com um pano à noite, porque achava que os asiáticos poderiam ver tudo o que acontecia na casa e até ouvir o que ela pensava.
Quando contei essa história para a Fabiana e para a Duda, elas se divertiram tanto, que comecei a pensar que seria uma boa ideia escrever sobre isso. Fui tão inspirada por aquelas risadas que, no dia seguinte, peguei meu caderninho e comecei a escrever uma história sobre duas irmãs que ficam presas dentro de uma televisão. Elas começam a viver dentro de todos os canais e, no final, conseguem se salvar. Tudo isso, claro, por causa da tal TV que “lê pensamentos”.
Não sei por que, mas me deu uma sensação boa escrever sobre isso, como se, de alguma forma, fosse a minha própria aventura também.
Esse medo de ser esquecida
Nota da autora: Nem todo texto escrito em primeira pessoa é autobiográfico. Às vezes, é apenas uma tentativa de dar voz a sentimentos que muitas pessoas já sentiram — ou que eu observei no mundo ao meu redor. Esse é um desses casos.
E esse medo de ser esquecida...
Não posso mentir não ter esse medo.
A cama parece espaçosa demais para mim.
Lençóis amarrotados e cobertores pesados são o que há de mais próximo e familiar.
O vento cortante me machuca mais aqui dentro do que lá fora, onde a chuva cai lenta e constantemente.
Os dias têm sido tristes noites há tanto tempo que já parei de contar no calendário, nesse intervalo meio indefinido que os faróis da sabedoria não conseguem iluminar.
Nenhuma mensagem nova.
Ninguém à minha procura.
E eu continuo aqui, com esse medo mudo de desaparecer da memória de quem um dia me jurou eternidade.
30 de abril | Dia do Ferroviário
Por que essa data é tão importante?
O que restou das ferrovias no Brasil
Curiosidade histórica
“Cada trilho conta uma história. Cada estação, um encontro. Cada ferroviário, um herói anônimo do progresso.”
Editorial OCDM | O crime de envelhecer sendo mulher e boa escritora
“A juventude é um aplauso fácil. A maturidade, um silêncio cheio de medo.” – fragmento retirado de um diário anônimo (ou quase) 📺 Editori...
-
Escrito em um momento de grande introspecção e transformação, este texto reflete sobre os desafios de lidar com mudanças, superar traumas...
-
Desde pequena, Tita sonhava com bibliotecas que fossem como mundos mágicos, repletos de aventuras e descobertas. Enquanto enfrentava os desa...