Sobre o pouco que (não) sei

 




Não sei o que escrever.
Não sei como me sentir.
Não sei onde ele está.
Não sei se ele voltará.

Sei que o sorriso se desfez quando não o vi.
Que as esperanças diminuem à medida que os dias passam.
Que meu coração está batendo num ritmo mais lento e entristecido.
Que eu gosto tanto dele que não consigo sequer colocar em palavras.
Que ver o lugar dele vazio está doendo bem mais do que eu imaginava.
Que não adianta procurar em ninguém o que só ele me faz sentir.

Não sei se é amor.
Se não passa de uma quedinha inocente.
Se devo conjugar o afeto no presente.
Não sei...

Só sei que hoje no meio da aula eu tive uma crise de choro.
Que senti uma vontade tão grande de abraçá-lo.
Que o sol sentou-se ao meu lado num banco amarelo e me deu a mão.
Que só então dei-me conta do quanto deixei-me cativar.
Que nada me maltrata mais do que um cenário de indefinição.
Que a verdade dói e é melhor do que viver a espera que nunca acaba.

sempre foi um poema de amor 💞



o amor não prende-se a falidas convenções,
ama-se sem medidas, sem impor condições.
reconheço o amor na essência de quem amo,
tampouco amo um em detrimento de outro.
cada sentimento corresponde ao que se vive.
com cada pessoa, cada vez mais aprendo a amar.
a isso os moralistas chamam de libertinagem,
eu, por minha vez, entendo por liberdade.

— sempre foi um poema de amor 🪻




um poema com o seu nome 🥰

 


apossar-se do sentido,
captar a frequência,
explorar a sintaxe,
decodificar o indizível;
sintetizar para transcender
as nuances do afeto.

um poema com o seu nome

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