Cidade grande. Cidade que nunca dorme, mas com elegância descansa. Histórias, tantas histórias. Nem sempre de amor, mas isso não quer dizer que não haja amor em nenhuma delas. Pessoas, mais pessoas, que pelas calçadas caminham. Rostos que nem sempre enxergamos. Somos ímpares dentre a multidão que em cada esquina procura um sentido para a vida, a direção que conduza fielmente ao bom caminho. Para cada um de nós.
Sonhos, quem não os tem?
Seja qual for ele, asseguramos o direito de sonhar, não importa que idade tenhamos. Juventude e é sempre será um estado de espírito e para ser constante é preciso de uma porção de coisas que não são tão caras, mas custa muito entender.
Dizem que contos de fadas servem apenas para as crianças e obrigam que nós, assim que cresçamos, sejamos mais pragmáticos, mais “pé no chão”, que não acreditemos em bobagens, porém alguns se surpreendem com milagres que presenciam. E eles estão por toda parte.
Eu não poderia começar esse texto sem os fazer entrar na atmosfera mágica dos contos de fadas. Mesmo que não seja exatamente sua preferência, algum você conhece, leu ou secretamente gosta. Significa, de alguma forma e não precisa concordar comigo, que você não deixou morrer totalmente a inocência. Que seja uma vela pequenininha dentro do seu coração, mas você a mantém acesa quando não deixa para trás o que te fez feliz, as manias de infância, brincadeiras, quando sua imaginação voava mais alto que qualquer pássaro ou avião.
Estamos a dois dias da estreia de A Governanta, uma releitura diferente de Cinderela. Não se trata de uma cópia da história original, muito menos de algum remake já produzido nas telonas. Trata-se e que assim convenha, de mostrar ao público um novo olhar sobre a gata-borralheira e como viveria ela atualmente.
Cinderela poderia ter qualquer outro nome, mas escolhi Raquel, um nome belo e forte, como a protagonista da história. Uma moça que desde cedo convive com o sofrimento e não deixa morrer a fé, por mais às vezes abale-se. Dos seus sonhos não abre mão, neles acredita até o fim e se porventura acabar, que venham novos sonhos, novos milagres e mais tentativas. O que não se pode é desistir da vida, abdicar de si e do que lhe faz sorrir. Essa é a mensagem principal. Acreditar em você. É, você mesmo aí que não sabe por que está lendo isso.
Você tem um sonho, certo?
Não precisa me dizer, pois sei que você pensou em algo que pode ser impossível aos olhos humanos, mas essa palavra melancólica só existe mesmo para nós porque ao mesmo tempo em que somos tão otimistas podemos ser nossos próprios inimigos e impor limites aos nossos desejos, as nossas capacidades, não dando o melhor de nós no que fazemos, seja um bolo ou uma monografia.
Muitas vezes fraquejamos diante dos empecilhos e não crescemos com as decepções ou mesmo nos privamos de fortes emoções, de novidades porque temos medo de nos machucar ou nos sentimos lutando em vão porque grande maioria das pessoas ignoram nossos esforços ou simplesmente tentam nos desencorajar, invejar, copiar, machucar, trair. Não é simples, pois se fosse, não haveria tantas lágrimas, no entanto o melhor caminho é continuar de pé e persistir. Sempre. A vida é a saída.
Em A Governanta eu quero muito mais que dar vida a um casalzinho meloso ou colocar uma vilã maluca e fazer com que vocês acreditem que pagar o mal com o mal é o melhor a fazer. Não. Chega de modismos, por favor. Todo autor tem capacidade para surpreender ao leitor e eu me sacrificarei até os limites para levar ao ar uma proposta decente ao público.
Eu quero que minha novela seja uma opção a você que aprecia o hábito da leitura e de alguma forma, seja um marco na sua vida, nem que seja com uma frase, uma cena, uma música. Espero que Raquel, Guilherme, Lipe, Tata, Nina, Beto sejam uma boa companhia a você e a quem mais me der essa chance, pois estou me entregando totalmente a esse sonho.
Dia 02/10, às 19:00, um sonho começa. Posso contar com você?
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