Ninguém escolhe de quem vai gostar.
Se eu soubesse que faria escolhas erradas, tomaria decisões diferentes — e ainda assim sem garantias —, mas já trilhei meu caminho, me machuquei, me ferrei, perdi a esperança, agora é apanhar de mim o que resta e enfrentar o que for preciso para não continuar aqui aonde as lembranças vão me atormentar e impedir que eu amadureça através da dor, um meio mais difícil, porém muito mais eficaz de apontar sem quaisquer receios o que precisa ir embora, afinal, sempre que um grande sonho acaba, apesar da dor deixada pela frustração, novas portas sempre se abrem, e numa delas, meus amigos, o verdadeiro amor vai me reconhecer, tomaremos café, chegaremos à conclusão de que todos os caminhos tortos nos levariam até o outro, para seguirmos juntos.
Por maior que seja o medo de me machucar de novo, generalizar é espremer o peito com angústias infundadas. Todo mundo sente temor de se ferir, porém, ninguém pode escolher de quem vai gostar, nem tentar fechar os olhos ou ferir o outro para não sentir, simplesmente acontece. E eu quero deixar acontecer.
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