Por que abrir o caderno?

 


Foi numa tarde de domingo que o estômago embrulhou, a visão embaçou-se e uma dor lancinante me tomou de súbito. Numa sucessão de escolhas inequívocas cheguei ao que se entende por “fundo do poço”. E escolhi permanecer lá, a autocomiseração exerceu um poder invejável de persuasão, entretanto, conforme a resiliência ajudou-me a vislumbrar a fagulha de luz que me ajudaria a reencontrar o sol. Essa ideia vinha como um lampejo, mas, para prosperar, carecia de uma atitude corajosa o suficiente para não voltar às trevas. 

Edu Meirelles solta o verbo "sem mimimi, mas vou torcer pro River"

 

Se tem uma coisa que Edu Meirelles não esconde, é sua paixão pelo Flamengo. Mas, quando o Mengão não corresponde às expectativas, o bonitão da RPN não poupa palavras — e palavrões. Em janeiro de 2021, após uma sequência de frustrações e polêmicas, Edu foi às redes sociais para desabafar. E, como sempre, suas opiniões dividiram torcedores e arrancaram boas risadas.

RPN | Top de 5 segundos | Assinatura Mary (Experimental)




     Olá, amores! Tudo bem? Espero que sim! *-*

    A abertura de Pô Pai saiu no improviso, eu nunca nem tinha tentado quando usava o Movie Maker... Essa que eu fiz e compartilhei, foi toda no Canva, mas nem tuuuuuuuuudo tem... eu creditei os personagens principais e a participação especial só que não da Comadre. Eu amei a música que ficou no Youtube, a meu ver ela tem mais a ver com a vibe da série.

    Eu imagino o início mais ou menos assim: Betão está esparramado no chão acarpetado do quarto rockstar e bagunçado detonando todas no videogame, enquanto o irmão ao quarto ao lado (uma academia onde tem cama e closet)... Augusto, sentado no sofá da sala, recebe a notificação do que só pode ser a fatura do cartão e se levanta abruptamente... Nisso, na tela onde o Betinho está jogando, a imagem amplia para um balãozinho dizendo: DEU RUIM...

    A logo aparece nessa primeira entrada e aí cada personagem é creditado: primeiro o Augusto, ele atendendo um paciente no consultório e dando bronca nos garotos em casa... em seguida vem a Marcela, borrifando seu perfume predileto e golpeando o Ronald Mc Donald... daí aparece o André todo fitness e cuidando da pele, com máscara no rosto todo, se olhando no espelho e por fim o Beto, ele tocando com a banda dele, dormindo na aula... e aí, para finalizar... toc toc toc... Beto olha pelo olho mágico e o nome da Comadre é creditado... ela está toda embonecada e indignada com a demora para abrir a porta... como ela é uma mala sem alça e vem sempre sem avisar, o rockstar faz o sinal para o irmão subir para o quarto porque a mulher, sempre que os vê, faz comentários... digamos assim... um tanto quanto insolentes... e quando Marcela vai abrir a porta para a madrinha (o que explica Comadre nunca ser chamada por um nome qualquer), os irmãos Prado Mendes estão dando uma festa de arromba, Beto arrasando no baixo, André tentando paquerar as minas mostrando os braços musculosos, jogo de luzes e tudo o mais, daí o muso fitness olha para o irmão mais velho quando vê que Augusto e Marcela estão voltando para casa... nesse momento o meu nome é creditado como autora, criadora e produtora da série (me acho mesmo, me aguenta quem puder!)... quando Augusto gira a maçaneta da porta, o logo da série é inserido de novo e a música acaba. (é mais ou menos por aí, desde que todas essas minhas ideias caibam em um vídeo de até um minuto)

    O Canva fez milagre, o vídeo não ficou achatado nem embaçado, está bem nítido e o Youtube oferece opções de músicas que você pode usar de graça, só que meu querido Canvinha não tem alguns recursos que o Adobe Spark tem... a animação na hora de colocar a fonte... eu queria que a logo de Pô Pai entrasse numa "cambalhota"... ficaria muito show, né? Porque a fonte que tem tudo a ver com o Beto é aquela escolhida, ela está livre para ser utilizada...

    Hoje eu deixo vocês com o top de 5 segundos (provisório) da RPN e minhas primeiras tentativas no Adobe Spark... se eu tiver novidades, voltarei... se não, voltarei quando tiver... beijos! =)

Agenda do Betinho ♥

     Helloooooo cambada, tudo belê? Para quem é fã do Betinho, ler "agenda do Betinho" já faz o coração se agitar, mas ainda é muito cedo para a banda voltar aos palcos e encantar multidões, embora muitos insensatos por aí estejam agindo como se o vírus não circulasse, enquanto a pandemia não estiver sob controle, nada feito. O bacana da virada de década também é a esperança de que o rock nacional saia desse vale escuro e retorne ao topo porque mais plural e diverso que o rock, desconheço... e fã do Beto como sou, adoraria ver um show da 5PMN num Maracanã cheio... enquanto isso, a agenda do Betinho que venho mostrar é aquela diária.

    Pois é, Gutão (Gutão é a mãe, a gente sabe...), o senhor não pode mais chamar o seu filho de folgado, em primeiro lugar porque ele é músico, ou seja, TEM uma ocupação, uma profissão tão nobre quanto qualquer outra, e mais: seu garotão tem tino comercial e está aproveitando a era do e-commerce para vender camisetas, moletons, mochilas, bottons, canecas personalizadas, agendas diárias, planners e até animar festas por videoconferência. Beto é tão injustiçado quanto o Seu Madruga, dá um duro danado e é chamado de folgado...

    Respeitável público, em primeira mão conheçam os lançamentos da linha do Betinho... por hoje a agenda diária... e tratem de encomendar logo porque elas vão vender mais que água gelada no verão...









    
    Lógico que uma agenda completa tem tuuuudo: signos, planejamento financeiro, contatos, masssss é um experimento, eu estou testando recursos do Canva por vontade, curiosidade e compartilhando essas descobertas. Se não gostar, no lugar de indireta ou comentário amargo, procure algo de que goste.
   
 Em breve Beto lançará sua linha completa... e enquanto ele não volta aos palcos, curtam o som da banda e não deixem o rock morrer... =)

Folhas de Fichário de Simplesmente Tita ♥

     Oi, gente… tudo bem? Sábado com chuvinha gostosa e muito bem-vinda para reabastecer os reservatórios de água e terminar esse rodízio de água. Estou curtindo A Viagem (aaaiiii, o Otávio e o Alberto são meus personagens masculinos preferidos, se os homens se inspirassem neles, teríamos menos relacionamentos abusivos, menos estupros, menos embustes e muitas mulheres hétero acreditariam no amor) e dane-se quem não gosta da novela. A Viagem é atemporal e os personagens são humanos, os valores atemporais… mas não foi para falar de novelas que vim aqui…

    Ontem, enquanto eu trabalhava no modelito de agenda, aprendi a afinar a espessura da linha, então nos modelos da postagem passada as linhas estavam mais grossas, agora elas estão beeem com cara de caderno. Eu sou apaixonada por fichário, folhas de fichário e idealizei o protótipo da linha de material escolar da marca Simplesmente Tita. Esse primeiro bloco é uma primeira tentativa, estou pensando em outras… espero que gostem… ;)












    Os protótipos aqui idealizados me deram bastante trabalho. A ideia veio e no Canva não tem modelo pronto, ou seja, tive de criar a partir de uma folha em branco, aliar as ideias com os recursos disponíveis. Não sou um ás dos programas da Adobe, só quis compartilhar no meu espaço uma inspiração para quem ama a Tita, itens de papelaria e já pensou em criar um caderno ou fichário personalizado, ou ama tanto a Tita que gostaria de estudar usando o bloco de fichário inspirado na Tampinha. Lógico que se eu dominasse o Illustrator, seria ainda mais personalizado, eu criaria muitas figuras, gifs, tudo…  
    
    Preparei tudo com carinho, jogando para o universo que Tita e Marisol serão nossas porta-vozes por uma infância sem bullying. Marisol nasceu primeiro e por anos ficou esquecida, depois veio a Tita, que abriu os caminhos e Marisol um dia virá para quebrar paradigmas! =)

RPN | PROMETEU, TEM QUE CUMPRIR, MEIRELLES #deuruimpromengãomalvadão

 Que Edu Meirelles é flamenguista, todo mundo sabe. Que ele gosta de se gargantear e fazer apostas arriscadas, também. Mas, promessa é promessa, e quando dá ruim, o destino cobra sua parte.

O final feliz

    


     O final feliz é repleto de dias registrados com distintas caligrafias, de temporais nos finais de tarde, noites sem estrelas e manhãs agradáveis de sol. Ponto final de uma história, argumento de outra, utopia para os descrentes, distante para aqueles que deixaram de enxergar com o coração em virtude das sucessivas desilusões porque o sofrimento transforma bastante a percepção que alguém tem sobre qualquer que seja o assunto em pauta. 

    O que dirá de um amor, de um amor chega ao fim? Era amor ou apenas medo de ser gente grande? A busca incansável por uma utopia? Constantes ciclos repetitivos nos quais a fé diminui à medida que a ferida cresce de tamanho? O inalcançável desejo de quem apenas quer encontrar uma mão para segurar quando o mundo virar-lhe as costas?

    O argumento do amor está interligado com a verdade, ambos caminham de mãos dadas. Uma análise de consciência feita com sinceridade pode responder a essas (e outras) questões. O amor nasce num terreno fértil, que aceite as transformações que sobrevirão, que durante os mais duros obstáculos prevaleçam os valores edificantes. Esse amor perdura pela posteridade adentro, o restante não passa de brincadeiras de mau gosto, fazendo uso indevido do nome dele.

    A eternidade, sob esse viés, é tecida conforme as linhas avançam e preenchem páginas inteiras, assim também é com a estrutura que sustenta o que quatro mãos em consenso resolveram construir, cientes de todos os entraves que poderiam enfrentar durante o referido período. Se o amor for o alicerce do empreendimento, ressignificar será um vocábulo bastante popular para dois corações dispostos a recomeçarem, reatarem, realinharem, reconsiderarem, realizarem.

    Haverá o dia em que lágrimas cairão, quando o barco aportar, levando a pessoa amada embora. O amor não acaba no último beijo, no último abraço nem no último aceno, não enquanto for uma estrela a iluminar suas noites mais escuras. Do tamanho do horizonte, do céu, do universo, a grandeza fica a seu critério. Não é uma dor que se supere, mas se tolere, para manter acesa a chama do legado, porque o reencontro tem um momento certo para acontecer. 

    Já vi pessoas dizendo que “superaram amores” quando, na verdade, nunca amaram, nunca fariam nenhum sacrifício pelos rostinhos bonitos em quem dão match e descartam sem qualquer piedade ou empatia, posto que tabu hoje é se apaixonar, bacana é dar vácuo, seguir um monte de gurus que apenas querem enriquecer com dicas prontas, conteúdo suficiente para caber num livro onde a ilustração preencha o restante, haja um designer muito habilidoso para elaborar uma capa atraente, quando o amor não segue esses protocolos e haja vários modos de amar.

    No fim de um relacionamento abusivo, busca-se reconstruir a dignidade esfarelada, a confiança perdida, superar o trauma de sofrer humilhações, essa fase ruim da vida, mas extraindo dela os referentes aprendizados para se fortalecer. Superar um amor soa incoerente, seria o equivalente a rasgar centenas de páginas escritas com tanto esmero, queimá-las, guardá-las num canto qualquer amontoado de tranqueiras.

    Existe vida depois do final feliz. Existe final feliz enquanto há vida. Existe também a vontade de dizer que os compromissos mundanos delimitam as horas do dia, as estações do ano, as festividades e solenidades, mas não são hábeis para medir o amor em sua totalidade porque não há no mundo cálculo exato para encontrar um valor exato para a plenitude. Existe o meu texto, de quem acredita com todo o coração que a condição propícia para haver um final feliz é que haja um início, o restante, cada história no seu próprio ritmo, ajusta a cadência dos capítulos.

    As ondas quebram durante um solitário passeio pela orla, tantos momentos felizes reduzidos agora ao silêncio. Alguns diriam que a história não teve um final feliz porque uma das partes se foi, entretanto, é justamente nesse ponto dolorido que se encontra o equívoco: o fato de ter chegado ao fim não anula a felicidade vivida, as conquistas, os aprendizados, elementos esses que tornam uma história muito mais bela do que aquelas repletas de palavras rebuscadas.

    O corpo humano expira, quitação pelo grato empréstimo, entretanto, a alma que abrigamos enquanto terrenos, essa é imortal, portanto, o verdadeiro amor, esse dos finais felizes, evolui, transcende. Cumprida a missão, desafios maiores estão a caminho. Caso eu precise te lembrar, viver um final feliz foi um deles.


Curitiba, 7 de dezembro de 2020.

3 de maio | Dia do Pau-brasil

Post para o Blog: O Dia Nacional do Pau-Brasil, celebrado em 3 de maio, é uma data para refletirmos sobre o legado ambiental e histórico des...