— Será que ela volta?
Você espera que ela volte. Conta os dias para ver estrelas quando aquele sorriso realinhar a sua órbita pessoal.
Sim, você a espera.
Todos os dias desde então. A ausência te tortura, por mais forte que você esteja se empenhando em ser, para não desabar. Prender o choro te custa tanto que posso ver que chove em seu coração.
Você mira os olhos para a esplendorosa lua cheia e confessa baixinho a saudade que vem deixando o coração tão apertado. A luz que te cobre reacende o querer.
— Você não vai deixá-la ir sem fazer com que ela se sinta incrível, vai? Porque você pode não ter outra oportunidade. Não há garantias. Ou se arrisca ou se perde. As regras são claras quanto a isso.
Você vai abraçar com vontade. Com a alma. Você não vai amar pela metade, porque não há um pedacinho seu que não respire amor. Você vai viver o que escreve, sem medo da dor.
Quando ela volta eu não sei, mas espero que esse encontro seja tão bonito quanto a sua paciência, sua capacidade de manter a serenidade e acolher outros colos quando você necessita de um.
Enquanto a luz da lua te preenche de inspiração, siga se alimentando deste instante. A lua cheia regressará outras vezes, mas você não será sempre a mesma pessoa.
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