A calúnia fere, a injúria
abre a ferida, a difamação expõe numa lágrima o que nem mil palavras seriam
capazes. Posso sentir o gosto amargo de ser humilhada por uma pessoa que se diz
“cristã”. Diante de tanto ódio, ressentimento, recalque, inveja e falta de
caráter, restou-me o silêncio. Apesar da dor, o coração bate sereno, pois na
visão dela eu sou um monstro, uma víbora, um ser sem escrúpulos. Não importa o
quanto eu me esmere numa retratação, serei sempre embuste na história dela,
quando não me interessa encarnar nenhum tipo de papel.
Estou longe de ser a melhor
pessoa do mundo, contudo, me orgulho de não arrotar santidade porque, ao falar
mal de alguém, exponho as debilidades do meu
caráter, não do alvo em questão. Julgando o que não me compete, demonstro total
falta de empatia para com sentimentos e vivências alheios.
Ela me mostrou com toda aquela
baixaria desnecessária, QUEM EU NÃO DEVO SER.
Não sou a “moça dos insultos”,
tenho nome, sobrenome, apelido, uma história de vida que você não tem o direito de julgar, maldar, zombar. Não gostar de mim
e da minha escrita está no seu direito, mas este é excedido quando falsos
testemunhos são levantados a meu respeito e há intimidação, bem ao modo que
você faz, vigiando meus passos e privando a liberdade de expressão.
Seria bem mais fácil admitir
a inveja e usar os alvos do seu ódio desmedido e insano como inspiração,
analisando os aspectos positivos que você gostaria de incorporar na sua
carreira, no seu dia-a-dia, no lugar de usar seu espaço para disseminar a
intolerância e se colocar como a eterna vítima, relativizando as conquistas
alheias e ao mesmo tempo sendo incapaz de reconhecer os próprios defeitos.
Apontar o dedo em riste e me
fuzilar com palavras agressivas é semear ignorando a colheita, condenar meus
erros não anula os seus. Desejo-te luz, afinal de contas, cada um oferece
aquilo que tem. Desmerecer-me não te engrandece, perseguir-me tampouco,
humilhar-me não lava sua alma, você está em busca de atenção, mas precisa mesmo
ser a um custo tão alto? Fica a dica. A “moça dos insultos” aqui é você. Tenho
personalidade forte e não vou deixar de ser autêntica por sua causa. A
propósito, outro conselho, se em meu blog o conteúdo te desagrada, procure
outro.