Celine, a florzinha do sertão 🏜️🌷

 A florzinha sobrevive às mais dolorosas secas que o solo quente do sertão enfrenta. Julga-se invisível diante do infinito caminho de terra ladeado pela vegetação, reverenciando o sol, a lua, as estrelas, quem vem e quem vai.

Bolinha, a cachorrinha

Bolinha, a cachorrinha 🐞

Mais um dia de aula chegava ao fim, o quarto ano também. Aquele percurso era conhecido, já o fazia desde o início das aulas. Aquela rua de barro era um ótimo atalho para cortar caminho e não passar pela avenida onde o fluxo de veículos era mais intenso.
Crescida o suficiente para não mais irromper em lágrimas no caso de meus pais atrasarem-se um pouco para me buscar no portão, no entanto, sem permissão para realizar aquele percurso sozinha. Eu lutava sobremaneira pela causa, com queixas contundentes e manifestações ardentes por “liberdade”.

Engoli a verdade mesmo estando com a razão

Cada um de nós encontra no infinito o ponto de partida

Como uma amiga blogueira disse quando tudo na internet ainda era mato, blog é coisa séria
Aqui não ficamos de vitimismo, não queremos atenção a qualquer custo, não temos interesse em caluniar e difamar desafetos, temos conteúdo, não esterco a oferecer, não invejamos, admiramos e nos inspiramos, aqui agimos para fazer tudo acontecer. Não buscamos culpados, pensamos em soluções, não nos baseamos em achismos, temos instrução.
Aqui só tem amor, beleza, carinho, esperança e honestidade, integridade, valores que anúncios não pagam. Aliás, tem gente trabalhadora, de caráter e fibra, que não precisa pedir Pix para nada porque estuda e trabalha, que acorda bem cedinho e só tem um interesse: vencer na vida sem puxar o tapete de ninguém.

Atrevo-me a dizer que amo hoje muito mais do que julguei possível amar

Advertência da autora: Este texto é puramente ficcional, ou seja, não possui nenhum compromisso de retratar a realidade, assim como não se trata de conteúdo autobiográfico por ser escrito na primeira pessoa do singular. É sempre bom esclarecer para uma melhor experiência de leitura. Obrigada. =)


feliz dia dos animais ♥

 

Pitico tirando uma pestana no sofá.

Hoje é o dia de São Francisco de Assis, santo protetor dos nossos amigos animais.
Em algumas igrejas houve a bênção para os animais em caráter presencial e aqui neste cantinho aproveito para homenagear os pets da família: nosso cachorrinho, nossa periquita e nosso hamster.
Alguns dos nossos amigos também já estão no céu, logo vem a recordação do nosso saudoso Pé Grande (falecido em 15 de maio) e do Bebê (15 de julho), queridos amigos que permaneceram por um tempo em nossas vidas e partiram, ah, e do Flocão, da Nina, da Pandinha, do Pico, do Matt e dos doguinhos que acompanharam meus irmãos e eu ao longo de nossas vidas.
Você, que tem um bichinho, aproveite cada momento com ele, diga que ama, brinque, abrace, pegue no colo (se for possível), cuide muito bem, pois a vida desses anjinhos é tão curta, a nossa também, nada como ter gratidão por tudo e concentrar-se em viver o momento presente, seja ele bom ou não porque nesses altos e baixos nós aprendemos.
Você, que deseja muito ter um animalzinho de estimação, pesquise bastante a respeito do cuidado, verifique seu estilo de vida, se você poderá suprir as necessidades do seu bichinho, assuma as responsabilidades cabíveis a ele e saiba que você estará abrindo as portas do coração para receber um grande amigo que vai te ensinar valiosas lições sobre amor incondicional.
O post é dedicado ao primeiro pet das minhas novelas, o querido e inesquecível Pitico.
Pitico é o mascote da RPN. Esse cachorrinho preto de pelos longos é bastante fiel à sua tutora (ou mamãe) Jacky, gosta de tirar sonecas no sofá, passear, mas é um tanto quanto... bagunceiro... e deixa Noviça (mãe da Jacky e sua vóvis) de cabelos em pé por sumir com meias, destruir sapatos e querer dormir todo folgadão na cama, entretanto, apesar das broncas, o amor é maior.
O melhor amigo de Pitico é Scorpion, um São Bernardo tão travesso quanto ele, ambos vivem altas aventuras e também são queridinhos lá na redação da RPN.
O amor que Jacky sente por Pitico (e ele por ela) é muito lindo. Pitico não passava de um filhotinho abandonado, vagando nas ruas com fome, sede, sendo enxotado a vassouradas por pessoas escrotas, correndo o risco de morrer atropelado, até que uma linda e amável garotinha o notou e decidiu lhe dar água, comida e um banho. A mãe dela não queria cachorros na casa e foi uma batalha daquelas para convencer a mulher a deixar o cãozinho ficar. Desencontros, lágrimas, incertezas, mas para a alegria de todos, com um final feliz.
Há (praticamente) vinte anos esses peludinhos me roubam sorrisos, gargalhadas e me deixam derretida de tanta fofura. Com lambeijos do Pitico despeço-me por hoje. Um beijo e até mais!

sobre tempo e sobre adeus

 


Aquela onda de calor castigava a capital da garoa, agora seca em virtude de uma estiagem tão prolongada quanto a espera de um coração apaixonado por notícias ou pelo retorno da pessoa amada. Por volta do meio-dia os termômetros já passavam (e muito) dos 30º e depois de muito tempo colocaríamos o pé na estrada para fazer um percurso bastante familiar e agradável para sermos recebidos de braços abertos no portão.
Nove meses se passaram desde aquele sombrio fim de semana em que todos os corações se feriram ao receber aquela notícia e o momento de vivenciar aquela sensação havia chegado: não vê-lo mais. Sempre éramos recebidos com mesuras e a mesa posta demonstrava carinho, preocupação, afeto, vontade de prolongar a conversa até altas horas.
Foi um golpe duro reconhecer o sofá desocupado, sendo que aquele lar outrora era tão preenchido de calor humano. Ela estava acamada, sua saúde havia se deteriorado após a grande perda, aquela mulher bonita de sempre sobrevivia aos trancos e barrancos, um dia de cada vez para não ser sobremaneira doloroso aprender a suportar o peso de uma incontestável ausência. 
Caixas e mais caixas de fotografias alocadas em álbuns ou soltas, todas elas contavam um pouquinho da história de toda a família, daqueles que já haviam partido também ou estavam somente longe geograficamente falando porque as conversas pelo telefone aliviavam um tiquinho o desejo de estar perto.
A restrição de visitas e abraços apertados quando uns mais necessitavam do calor humano dos outros para enfrentar o luto, o medo, o perigo invisível, a angústia apenas crescendo, crescendo de forma exponencial, expandindo-se num ciclo permeado de ansiedade e aflição.
Ela esforçou-se para levantar-se da cama e preparar aquele café no qual adoçava no bule. Mesa posta era sinal de xícara no pires, um bolinho nem que fosse de fubá, uma fruta, sem falar no geladinho, difícil eleger um sabor apenas como sendo o preferido, eram vários: chocolate, morango, maçã verde, leite condensado...
As habilidosas mãos de canceriana preparavam quitutes maravilhosos, dentre eles uma torta de coco irresistível e os afamados geladinhos que as crianças da rua tanto amavam, geração após geração batiam palmas no portão e entregavam-lhe as moedinhas, pois o segredo da receita ninguém nunca soube, tampouco nós poderíamos imaginar que tínhamos apenas seis meses ao lado dela, as últimas gotas de areia indicavam o fim da história através da ampulheta.
Era previsível que estivesse desolada no Natal, passou a noite mais especial do ano sozinha e depois de quase quatro décadas de união, seria a primeira vez que receberia o ano sem estar ao lado dele, como costumava ser, posto que cada um ia para o seu canto. Eles desejavam realizar tantos sonhos, a generosidade por vezes era tão grande que comovia, se pudessem, queriam ajudar o mundo todo - e no sentido literal - porque não conseguiam ser indiferentes ao sofrimento do próximo.
O bondoso coração dele parou de bater um dia depois do aniversário de casamento. Para ele era importante rememorar a ocasião em que subiu ao altar e disse "sim", cumprindo seus votos até partir. Antes de ir, mesmo sem saber que era um "nunca mais", entregou-lhe a aliança e pediu para que cuidasse bem dela "porque nunca se sabia" e então quem voltou amuado do centro cirúrgico foi o doutor e para dar a notícia mais triste de todas - porque embora tenha se esforçado, nada mais podia ser feito - e nunca uma noite foi tão longa, tão escura, tão fria, tão surreal que se alguém nos contasse sobre esses acontecimentos, cairiam eles muito bem em um triste conto sobre o fechamento da casa dos avós.
Na tarde seguinte, um sábado tão apático que nem parecia de verão, o corpo dele foi sepultado, mas a tal da ficha não caía. Antes de chegar o carro da funerária, aquela vizinha de porta que lhes conhecia de longas datas estava parada, veio caminhando até o jazigo de seu grande amigo, não deixaria de ser solidária naquele momento de consternação e de revolta também, às vezes a vida dá voltas e tira-nos do eixo, ainda é bastante difícil compreender por que ele, que tinha tanto para viver, partiu, enquanto tantas pessoas ruins, que em nada agregam, seguem firmes e fortes.
Era uma preocupação constante pensar em como seria a vida de vovó dali por diante. Quando ainda era uma distante cogitação, o mais otimista concordava que um não suportaria viver sem o outro. Spoiler dado, assim foi.
Meses antes, entretanto, ela foi submetida a uma cirurgia no quadril para reparar um problema que vinha limitando sua mobilidade e lhe impedindo de aproveitar a vida, caminhar era penoso, ficar de pé por muito tempo, executar as tarefas mais simples. No pós-operatório, ele estava lá para cuidar dela com seu amor incondicional, pois mais adiante viria a cirurgia no joelho direito e tudo ficaria bem.
A última vez que o vi foi a dois dias da inesquecível (e frustrante) final do Mundial de Clubes, na ocasião o Flamengo enfrentaria o Liverpool, repetindo a história partida de 1981, quando o rubro-negro sagrou-se campeão. "Como é que vai o Framengo? Será que ganha?", iria torcer também.
Eu estava adoentada naquele fim de ano e não fizemos a tradicional visita natalina, quando trocávamos presentes e meus pais levavam a ceia, o espumante e tantos planos eram feitos, sempre na promessa aquela casinha de praia para passar uns dias no litoral só curtindo a maresia, a viagem de trem, sonhos esses que a rotina atrapalhava, mas que agora são lembranças apenas.
No Natal passado a tristeza dela era tão grande que sentia-se o nó na garganta de pensar no quanto a vida tinha mudado sem nem sequer nos preparar (e as grandes mudanças costumam ocorrer de forma semelhante), as restrições aumentaram por causa do vírus, os telefonemas escassearam e então, três meses depois, ela telefona para dar uma notícia capaz de tirar o chão: um tumor raro no pâncreas foi detectado e a quimioterapia foi dispensada porque seria ineficaz, logo pensei naquela amiga da minha mãe que faleceu ainda jovem pela mesma razão e, paralisada pelo medo, refleti sobre quanto tempo ainda viveria vovó porque eu temia muito pela reação da minha mãe, pobrezinha, teve a infelicidade de experimentar o gosto amargo da orfandade antes mesmo de sentir o sopro da vida pela primeira vez, perderia uma pessoa querida, insubstituível, era aquela certeza difícil de digerir, também pudera, ninguém está pronto para isso, no entanto, ainda havia tempo de dizer adeus, os ponteiros do relógio corriam, a qualquer momento a notícia chegaria, fosse naquele dia, na semana seguinte ou dali a três meses.
Para uma mulher sempre ativa e disposta, um fardo pesado a se carregar. Presa a uma cama, limitada pelas dores que nem mais o efeito da morfina atenuavam, dores de uma mulher que desde muito cedo teve de aprender a se refazer dos escombros da vida, das mais tortuosas reviravoltas, porém um tumor cruel a impediu de chegar aos oitenta ou quem sabe até os noventa. Não foi o joelho nem o quadril, tampouco a hipertensão, foi ele, o maldito câncer que ainda destrói tantos sonhos e desfaz famílias.
Vovó amava novelas, acompanhava a maioria delas, a última foi A Viagem, cada qual em sua casa, falando ao telefone e ela, mesmo condenada pela doença, sem seu Otávio, se derretendo com o ímpar cavalheirismo do Otávio Jordão. Logo no capítulo em que o personagem mais querido do folhetim morreu, eu chorei com todas as forças, chorei por ele, chorei também para extravasar o aperto no peito. Os primeiros capítulos da primeira semana sem ela no mundo também foram marcados por um clima tão pesado que não dava para assistir sem chorar ou pelo menos sentir uma dorzinha. 
Estou consciente de que a novela era pura ficção, entretanto, esta sempre faz com que eu me envolva e quando acaba a saudade já me assola antes mesmo daquele final tão lindo, com aqueles dizeres tão inspiradores, final esse que vovó nem chegou a (re) ver porque partiu na metade da exibição.
No feriado de Tiradentes as notícias indicavam que o pior estava por vir, o médico iria sedá-la para que pudesse partir com um restinho de dignidade, era a hora da despedida. A bandeira vermelha havia deixado a cidade com um ar quase apocalíptico e ainda que em passos lentos, a vacinação se iniciava, ela própria já havia sido convocada, mas se não bastasse todo o calvário enfrentado desde menina e os mais recentes desgostos, até o vírus quis fazer morada nela.
Era domingo, o último do mês, as horas arrastavam-se, nenhum filme prendia nossa atenção, a concentração escapava facilmente, as nuvens cinzentas e volumosas acumulavam-se no céu, olhávamos uns para os outros e volta e meia o assunto retornava, sabíamos que era questão de tempo para a notícia chegar... e eis que chegou. À meia-noite chegou a primeira mensagem de uma tia, depois áudios, fotos, sem falar na repercussão nas redes sociais.
Ela, todavia, não deve ter se alegrado em saber que algumas pessoas - quero acreditar que magoadas pela perda abrupta - hostilizaram outras e decidiram escancarar mal-entendidos do passado logo na capela, no lugar onde deveria ser honrada a memória daquela que tornou possível a família crescer e novas gerações chegarem. Todos estavam com os corações dilacerados e para alguns era insuportável aceitar a realidade incontestável.
Nos dias que se seguiram, sofrimento. Mamãe não ligou mais o rádio para ouvir suas músicas preferidas, a preocupação crescendo de tamanho, ela havia orado tanto a Deus para testemunhar um milagre, a cura, mas a resposta era outra, bem diferente da esperada, descansar de todo o sofrimento era a alternativa mais digna.
O primeiro mês mostrou-se mais difícil, mas em todos os meses, quando chega o dia 25, encontro-a chorando, às vezes a torrente de lágrimas vem quando desponta alguma recordação e quando se olha para o telefone sabendo que a pessoa que mais telefonava agora tem sua existência conjugada integralmente no pretérito.
O terreno ainda existe, mas não é mais um lar. Durante minha vida toda, quando nos despedíamos no portão da casa de vovó, lá estava o casal acenando para nós até o carro dobrar a esquina. Em outubro passado, mesmo já debilitada, estava ela a levantar os bracinhos, não tinha ares de uma despedida formal, parecia ser apenas um "até logo", quem sabe venhamos no Natal ou "a qualquer dia desses" e enquanto as folhas do calendário foram avançando, o tempo correu contra ela numa velocidade impossível de acompanhar.
Time, do Alan Parsons Project, foi a dança dos noivos quando eles casaram-se na igreja e agora será sempre uma grande tristeza ouvir essa música. Eu ouvia rádio no celular, devia estar tocando uma canção mais dançante, o entardecer nos encantava com sua beleza, mas a trilha sonora destas humildes palavras deve ser aquela que fala sobre tempo e sobre adeus, quem sabe dizê-lo com todas as letras?
Vínhamos conversando no trajeto, desejando retornar outras vezes, sem saber que aquele percurso que fez parte da minha vida estava sendo feito pela última vez. 
E se soubéssemos? Se tivéssemos conhecimento de que ela também nos deixaria? Teríamos dito de viva-voz o quanto a amávamos? Teríamos abraçado mais apertado, mais demorado, sem medo de soar piegas? Teríamos repetido mais pedaços de bolo? Teríamos tirado mais fotos a título de recordação? Teríamos deixado de lado a mania de prometer para enfim cumprir todas aquelas vontades que nutríamos?
No dia 25 de abril deste ano, a casa da minha avó materna fechou as portas e com ela também uma parte importante da minha própria história. 
Hoje, primeiro de outubro, completa-se um ano da última vez que a vi. No aniversário da minha irmã ninguém telefonou porque quem costumava dar o seu alô era ela, no dela não pudemos felicitá-la, no do meu pai o telefone não tocou, no meu também não irá, no do meu irmão e da minha mãe, idem. 
O primeiro ano é sempre muito doloroso de vivenciar porque a cada data a lembrança da pessoa ainda está tão vívida, o desespero se consome, as lágrimas chegam a ser inconvenientes, mas de certo modo necessárias para lavarem da alma o medo de chorar e de sentir aquilo que precisa ser sentido para não ser uma mágoa guardada por puro orgulho.
Sinto falta do cheirinho dela, da voz, da risada, dos abraços, das histórias que ela nos contava, dos cachorrinhos que ela pegava para cuidar — e eles eram tão carinhosos quanto o saudoso casal —, das tantas folhagens e flores que com tanto amor cultivava. Nesses anos todos vovó criou muitas gatinhas, galinhas, até coelhinhos.
Quando eu era criança, ela morava numa casinha de madeira verde, mas pouco a pouco tijolos ergueram-se, o concreto removeu o gramado onde outrora as crianças deitaram e rolaram, as crianças que hoje chefiam famílias e lamentam que os pequeninos de hoje nunca venham a conhecê-la, tampouco viver uma infância parecida com a nossa, cheia de brincadeiras, aventuras, imaginação fértil e, para refrescar, muitos, muitos geladinhos.
Nesse dia frio eu recebi uma notificação do Google Fotos, eram as recordações, minha primeira tentativa de praticar o ichigo ichiê, pois essa filosofia é muito interessante, se todos a aplicassem em suas vidas, desfrutariam de muitos momentos maravilhosos ao lado de pessoas queridas, cientes de que estes não se repetiriam e por isso mesmo eram tão valiosos.
Minha incursão enquanto fotógrafa entusiasta do céu e das árvores engatinhava e ao menos olhar para elas me traz conforto, não preenche a saudade, não cura os machucados no coração, mas me lembram de que duas pessoas que me amavam de todo o coração não morreram de verdade, estão apenas do outro lado da ponte, não posso visualizá-los.
Perdi de vista o barquinho afastando-se do alcance dos olhos, no entanto, embora a vida tenha interrompido drasticamente uma parceria tão bonita, triste seria não ter sequer uma lembrança, um referencial, porque vivos eles permanecem em nossos corações, vivos para sempre, saudáveis, sorridentes, amorosos, num lugar onde não sentem mais tristeza nem dor, apenas conhecem o amor mais puro e sublime, amor esse que fortalece também quem ainda não cruzou o outro lado da ponte, amor esse que sustenta quem por aqui ficou, amor esse que motivou-me a compartilhar o desejo de redigir um texto para que o significado dessa data seja um norte para amar intensamente e não deixar a vida passar sem vivê-la intensamente.

— faz um ano que vi minha vó viva pela última vez

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