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Primeira capa de "Simplesmente Tita" (Reprodução/Arte de Gabi Tavares, 2009) |
Nenhum outro ano comportaria a atmosfera que, por entre a maior de todas as revoluções, me coloca em outra fase da vida. Não mais do que a criança desajeitada nesse mundo de feras que os adultos chamam de Ensino Médio. As bonecas estão em caixas. Deixaram de ser presente para o passado.
Início, meio e fim. Naturalmente. A música em mim, em nós. Sonoridade à parte, cada um com sua preferência. Aceite as influências ou morra como outro ignorante metido a ser dono do mundo. Do seu quadradinho, sim! E nada mais…
O mundo gira. Em frente ao espelho, sou a diva. Prazer, Lalinha. No que posso ajudá-la? Sei falar de amor e tenho tanto a lhe contar se você tiver paciência de ouvir. Dê-me o privilégio de um parágrafo e eu dar-te-ei meu coração.
Alguns dias no colégio parecem não fazer o menor sentido. Às vezes, tudo é desconexo; não sei se acontece só comigo ou mais alguém se sente “fora de casa”.
E eu sinto realmente a sua falta. Esse é meu orgulho. O adeus machuca, testemunha da magia desse único mês. Tenho certeza de que ficaria feliz se me visse reagindo em meio às lágrimas.
Nos dias de luta, Ordinary world é a canção do coração, xodó do toca-fitas, das noites de reflexão e dos reencontros 10 anos depois.
No mundo de sonhos só é proibido não sonhar. No mais, a princesa de casacos de moletom pretos e cabelos curtos. Ninguém a enxerga.
Acredito nos meus sonhos e isso me mantém de pé quando há um mundo que refuta meus ideais, condecora idiotices e venera a pobreza de espírito. Sentir-me só faz parte de ser eu.
Ser diferente não é ser “do contra” ou apelar para o bizarro para chamar atenção. Cabeças pensantes erram e incomodam, mas sempre aprendem.
Por onde andei, meus passos registrei. Em cada sonho, uma história de amor e uma contribuição. A força está no abstrato e não aceita definições. Simples assim.
Overdoses de mim. O mundo não respira poesia. Um bordão já sacia o intelecto da maioria. Passar os olhos não é ler. Amar não é dizer “eu te amo”.
A menina de 13 é a insistente estudante de 23. Pelos meus sonhos, vivo e enquanto o fizer, a juventude sustentarei. A música é minha irmã. Nas raízes do pretérito imperfeito está a resposta. Nenhum fio solto.
Quando o amor golpear-lhe, a amizade confortará.
Aqueles amontoados em documentos de que tanto me envergonhava ao som do que a nova geração classifica como velharia são o que faz o tempo voar e haver alguma graça em viver mais este dia.
Ainda é segredo. Não quero retransmissores nem metidos a deuses julgando e condenando Laly. Debaixo deste céu, nenhum exemplo de santidade.
Um preguiçoso sábado. Tantas obras-primas. As peças passam a se encaixar em perfeita harmonia. Até os personagens ganham estruturas mais sólidas e o nublado não mais me amedronta. A maldição vai acabar. Eu pressinto!
À medida que se sucederam os dias e intensificou-se a responsabilidade, apostei como nunca na capacidade de superação, cada vez mais. Perfeição. Tão somente.
Picuinhas e fraquezas. Transformações. Decisões baseadas no fugaz. Incerto. Tudo faz parte de crescer, principalmente quando não sobra outra alternativa.
A cada novo leitor, mais satisfação. Todo mundo precisa de um melhor amigo. Você é bonita como é e eu queria que você estivesse aqui. Em meu coração eternamente. Inocência que se vai e arranca sorrisos, suspiros. De abril a abril, para sempre que quiser.
Antes de ser quem sou — ou penso ser — aprendi a não temer a mudança, por mais esquisito que isso possa soar.
Em algum lugar, sei que minhas palavras confortarão algum coração, desde que eu continue a me propor a trabalhar com a alma e não unicamente com o prazer de me incomodar com o inacabado.
Se no final, saudades deixar, que seja bom. Quando esse sonho se realizar, que todos os sacrifícios tenham sua utilidade e me lembrem de que ser forte foi uma obrigação.
Sozinha, eu não seria ninguém. Medo e coragem controlam os ímpetos. Palavras bonitas não fazem discurso. Sem atitude, são apenas verborragias. Eu curto atitude. Eu curto ser o que sou.
Boa noite, novo Brasil, meus queridos internautas.
Um grande salve aos heróis que estão nas ruas, reivindicando com justiça os nossos direitos. Um alô à garotada que está se conscientizando de seu papel na sociedade. Aos pais que acompanham os filhos nos protestos, que, muito provavelmente, lutaram pelo impeachment do Collor, pelas eleições diretas, e que hoje veem seus frutos nas ruas, fazendo com que suas vozes sejam ouvidas pelas autoridades. Este post é dedicado a todos vocês que me representam.
A manipulação não me convence. A violência não faz a minha cabeça.
Que 2013 seja um ano histórico para o Brasil, que as passeatas que mobilizam a atenção de todos surtam efeitos positivos para todos nós, sendo os primeiros passos rumo ao país que sonhamos. O maior desafio está em outubro do ano que vem, quando iremos às urnas provar que não somos bobos, que cansamos de ser enganados, de ver tanta injustiça e não falar nada, com medo da repressão.
Que nossos heróis sejam esses brasileiros que estão à frente das manifestações, que mostraram o quanto a mídia está enganada a nosso respeito. Nem todos estão contentes com os investimentos desenfreados na Copa do Mundo. Não somos mimados, alienados. Nossa honra vale mais que 20 centavos. O vandalismo não me representa.
Apesar de o meu texto ser simples, ele é bem-intencionado, alinhando-me claramente aos investimentos em um país próspero — esse Brasil verde e amarelo que todos queremos para as próximas gerações.
Não estou cobrando audiência das webnovelas em andamento, sendo afetiva a exibição da temporada 2 de Dilemas de um Quase Amor. Apesar de a trama focar bastante no passado de Inês, a personagem destaque dessa nova fase, tudo tem um propósito que se conecta com a situação atual do país. Feliciano... cura gay... Pois então...
O que mais quero é fazer parte da História do Brasil, contribuir legalmente para o país onde nasci, o qual amo, apesar da tristeza que sinto pelos muitos problemas que enfrentamos. Esses problemas não surgiram agora, são herdados de muito tempo atrás, mas não é por isso que vamos cruzar os braços e deixar tudo como está.
O Brasil pode ser muito melhor.
Deixo, então, como reflexão, o vídeo de Leoni: As Coisas Não Caem do Céu. Vale a pena ouvir. E também, por que não, a música que era para falar de futebol, mas que virou o hino do despertar da Geração Coca-Cola. É uma pena que Chorão, Renato Russo e Cazuza não estão mais entre nós, mas Caetano, Chico Buarque, Leoni, Nasi e Dinho Ouro-Preto ainda estão, e eu gosto muito deles agora, muito mais do que eu já admirava.
Que possamos continuar acreditando em um Brasil mais justo, mais igualitário e mais transparente para todos, sem exceções.
Que o ano de Saturno, que começou hoje, seja bom para todos nós. Ah, uma curiosidade 'boba': 1992 (ano da 1ª fase de CL) também foi regido por Saturno. Vendo que 2013 está sendo um ano bem movimentado e por vezes até tenso, nem preciso dizer o que esperar, apenas torcer para acontecerem muitas coisas boas que compensem as lágrimas. E, se ainda não leu Confissões de Laly, o que está esperando para passar por lá e deixar seu comentário? Não deixe que o tempo vá embora sem se permitir viver esses momentos.
Porque, às vezes, é preciso sentir o peso do momento para entender a beleza que se esconde na dor. E é exatamente isso que você encontrará ao longo das páginas. Não precisa ser fácil, mas será verdadeiro.
Nos vemos por lá.
Post para o Blog: O Dia Nacional do Pau-Brasil, celebrado em 3 de maio, é uma data para refletirmos sobre o legado ambiental e histórico des...