Dos tempos do WNBM | Adeus por vez, não por querer

Boa noite, meus amigos. Hoje é dia de Finados, como todo mundo sabe. Passei boa parte do dia pensando no que poderia escrever que não parecesse forçado ou coisa do tipo. É inevitável não perder ninguém no meio do caminho; se inúmeras vezes nós nos perdemos de nós mesmos, também somos obrigados a dizer adeus a quem amamos, ainda que não seja inteiramente do nosso controle, da nossa vontade. 
No momento da morte, somos todos um, cabemos na singeleza de um abraço, fazendo-nos perguntas que nem sempre culminam em respostas, tentando entender alguns porquês, traduzindo no pranto um idioma compreensível a todos, a tristeza de uma saudade que jamais terá fim. Espero que gostem desse texto porque o escrevi com o coração.
Hoje à noite, vou te procurar no céu. E vou sorrir.

Todo mundo tem uma estrela no céu. Uma estrela ao alcance de um olhar, um pensamento fixo, um sentimento inebriante. E todo mundo sente a falta de alguém que partiu, mas cuja essência nunca foi embora. Um cheiro peculiar, um trejeito familiar, um abraço que ficou somente na vontade, um sonho que nunca chegou a acontecer. São memórias que preenchem o coração, mesmo quando ele bate remendado, transformando a dor em presença eterna.

Todo mundo faz falta para alguém. Todo mundo é especial para alguém. Essa estrela que brilha no céu carrega um olhar esperançoso, acreditando em um futuro que, de certa forma, nunca deixou de ser presente. É impossível não se entristecer ao perceber que o que foi não mais será. Aquele riso familiar, aquele tempero que ninguém consegue repetir, aquele abraço apertado que dava sentido ao mundo — tudo agora vive nas fotos e nas lembranças, momentos únicos que não voltam mais.

Adeus é uma palavra tão curta, tão cruel. Eu preferia dizer “até logo”, enganar meu próprio coração com a ideia de que a separação é temporária. Superar, do jeito que dizem, parece utopia. O coração aprende a bater do jeito que pode, mas o entusiasmo nunca mais é o mesmo. Talvez, por isso, sorrisos carreguem algo a mais, um peso, uma história que só quem sente entende. Afinal, em algum momento, todo mundo sente a dor de todo mundo.

E quando a dor vem, é a empatia que nos salva. Ela apaga ressentimentos e dissolve as diferenças que antes pareciam incabíveis. Afinal, todo mundo anseia pela sintonia de um abraço, seja ele de despedida, saudade ou reencontro. Todo mundo será a estrela de alguém um dia, e espero que essas constelações de histórias sempre confortem os corações que caminham desamparados, especialmente quando o silêncio de uma data importante, como o dia dois de novembro, insiste em pesar.

Mesmo nessas noites mais difíceis, as estrelas iluminam. E entre dúvidas, dores e eventuais paradas no caminho, é possível extrair força. E então, no tom mais alto que minha voz pode alcançar, eu digo: estar aqui é um privilégio. Não um pesar. Mesmo que às vezes eu caminhe sozinha, sei que não sou a primeira e nem serei a última.

Hoje à noite, vou te procurar no céu. E vou sorrir. Mesmo que meu peito doa, mesmo que o ar falte. Porque o adeus nunca separa aqueles que verdadeiramente se amam. Ele é somente a certeza de que estaremos juntos novamente, de alguma forma, em algum lugar.

(Dos tempos do WNBM) - Flor de novembro


Oi, tudo bem? Resolvi escrever um poema para publicar aqui e não abandonar o blog, pois em 2014 o WNBM ficou abandonado, pobrezinho.
Sabiam que me fez dormir bem ontem reler alguns episódios de Pô Pai? Ri tão alto que chegou a doer a barriga. Ah, também reli o Jubileu de Ouro da Noviça e alguns trechos do Natal de 2013 e do SDV.
Se alguém souber onde está a Thays Aragão, por favor, me avise, estou com saudades dela e quero saber se está tudo bem com ela.

O que faz a diferença é a VONTADE

Tita é muito mais do que um amor romântico. Ela é uma celebração da independência, das descobertas e do crescimento.


Hoje, meu coração está carregado de sentimentos que preciso compartilhar. Escrever é algo que amo profundamente e me dedico com todo o meu ser. Porém, há momentos em que sinto o peso do descaso e da falta de reconhecimento pelo trabalho que faço com tanto amor e cuidado. “Simplesmente Tita” é mais do que uma história; é uma parte de mim, e saber que muitos que acompanham não se conectam como eu esperava acaba deixando marcas.

Entendo que nem todos têm o mesmo gosto ou disponibilidade, respeito isso. No entanto, não posso evitar a tristeza ao perceber que algumas pessoas têm tempo para outras histórias e ainda assim dizem que não ter para a minha. Isso não é uma acusação, mas uma reflexão sincera de como esse descaso afeta quem escreve com o coração, dia após dia.

Com a saga da Tita, quis abordar temas que vão além de entretenimento: amor-próprio, coragem, aceitação. É uma história que reflete valores reais, mostrando que amar não é sobre idealizações ou convenções. A própria Tita, ao longo da sua jornada, aprendeu que se valorizar e viver suas escolhas com força e determinação é o que realmente importa. Ela nos ensina que o verdadeiro amor pode ser encontrado em amizades sinceras, nos laços de família e na capacidade de amar a nós mesmos.

E, claro, como parte da narrativa, existem personagens e momentos que não agradam a todos. Entendo que muitas vezes o público prefere certos aspectos ou relacionamentos, mas quero deixar claro: a Tita é muito mais do que um amor romântico. Ela é uma celebração da independência, das descobertas e do crescimento.

Quero também agradecer profundamente aqueles que realmente se dedicam, que leem cada capítulo com cuidado e deixam palavras que fazem a diferença para mim como pessoa, acima de tudo. Vocês são luz em meio à escuridão, e a conexão que criamos é o que me dá força para continuar. O esforço e a dedicação de leitores como o Márcio Gabriel mostram que quem se importa faz toda a diferença, e isso nunca passa despercebido.

A quem acompanha a Tita, quero dizer que acolho cada leitor com carinho. Não importa quando ou como começaram a ler — o que importa é o desejo genuíno de se conectar com a história e os valores que ela representa. Essa jornada não é sobre perfeição ou popularidade, mas sobre autenticidade e amor verdadeiro.

Deixo aqui minhas reflexões como alguém que continua colocando o coração em cada palavra, esperando que “Simplesmente Tita” toque o coração daqueles que se permitem realmente conhecer sua essência. E para aqueles que preferem se afastar, sinceramente, não há nada a ser feito a não ser agradecer pelo momento em que nos conectamos e seguir em frente. 



Com o coração partido,
Mary

Editorial WNBM | Responder ao ódio... com mais ódio?

Boa tarde, amigos e amigas que visitam o Webnovelas by Mary!

Com a proximidade do primeiro turno das eleições, senti vontade de compartilhar algumas reflexões que surgiram durante uma conversa aqui em casa nesta manhã. É curioso — e, ao mesmo tempo, preocupante — perceber que, em pleno século XXI, ainda convivemos com pensamentos retrógrados, quase medievais, que alimentam discursos de ódio. Como sabemos, esses discursos sempre estiveram na raiz das maiores tragédias e guerras da humanidade.
Não pretendo me aprofundar nesse tema, pois meu objetivo não é causar desconforto ou dissabores. Este é apenas um pequeno editorial, talvez até tolo, mas que carrega a esperança de fazer algum sentido para quem o lê. Se essas palavras provocarem uma reflexão, já me darei por satisfeita.




É aceitável responder ao ódio com mais ódio? Essa é uma pergunta que sempre deve nos levar à reflexão. Discursos marcados pelo radicalismo, pela ausência de ética e bom senso precisam ser combatidos, mas sem que cedamos à mesma negatividade. 
Liberdade de expressão é o direito de emitir opiniões, mas sem recorrer a argumentos ofensivos ou caluniosos. Quando ultrapassa esses limites, deixa de ser uma manifestação justa e passa a ser um ato que desrespeita a integridade alheia. 

A revolução começa com cada um de nós 


O maior dos males está na falta de atenção. Refletimos sobre o que ouvimos ou apenas fingimos que escutamos, distorcemos, esquecemos e deixamos passar despercebido? Quando você lê, entende realmente o que está ali ou simplesmente segue a maioria sem questionar? 
Ter ideologias próprias é essencial, mas quais são os seus argumentos ao discordar ou desqualificar algo? Eles são fundamentados ou apenas ecos de opiniões alheias? 
A verdadeira revolução é aquela que é longa e silenciosa, feita de maneira que futuras gerações possam usufruir dos avanços conquistados coletivamente — sem se tornar mais uma utopia mal interpretada.

Discordar não é proibido


Discordar é um direito inalienável. Impedir que exista contrariedade, por outro lado, é uma forma de opressão. Ao longo da história, o ódio já guilhotinou, provocou perseguições e guerras, trazendo incontáveis desentendimentos. No entanto, o conhecimento não deve servir para impor uma única verdade. Ele existe para apontar caminhos, para iluminar possibilidades.

O que queremos para o futuro do Brasil


Será que a nação tem medo de reconhecer sua própria força? Por que não fazemos valer o exercício pleno da cidadania? 
É preciso refletir de que lado estamos, preocupando-nos menos com a vida sexual do próximo — que não nos diz respeito — e mais com questões fundamentais como educação, saúde e progresso.
Priorizar os rumos das nossas escolas e os talentos das futuras gerações deve ser um objetivo comum. Desde os primeiros passos, as crianças merecem as melhores orientações para se tornarem cidadãos instruídos, capazes de respeitar diferenças e contribuir para o desenvolvimento da sociedade.
Também é urgente pensar nos profissionais da saúde, que sempre serão imprescindíveis e devem trabalhar sob condições mais dignas e estruturadas.

O ódio motiva a guerra, mas não a vence


Não responda ao ódio com mais ódio. Ele pode motivar guerras, mas jamais é uma solução. A construção de um país melhor depende do respeito mútuo, da empatia e da busca por soluções que unam as pessoas, em vez de separá-las.

Por que as coisas demoram tanto a acontecer? (No meio do caminho)

 


Uma recorrente indagação é: por que as coisas demoram tanto a acontecer?

Tenho medo do tempo. De que me faltem horas para cumprir com as obrigações. De desaprender quão importante é a diversão. De ser lembrada pela introversão, não pelo sorriso. Tenho medo de passar por esse mundo sem conhecer o verdadeiro amor. Se não for o centro das prioridades, é sem dúvida o meu descanso, o meu segredo.

Penso que deveria desistir desse sonho, pode nunca se realizar. Ou Deus tem algo muito melhor do que eu imagino. Vou me consolando, amanhã tem mais, um dia a mais para tentar, para fazer do "jeito certo", consertar, acreditar, ver sob outro ponto, um ângulo mais maduro, com perspectiva e foco. A motivação é o amor, a vontade de viver, de ser o que não fui ontem, o que faltou dizer, sem cobrança. 

Que o ruído mais alto a se ouvir aqui seja o meu rádio tocando boa música, porque alimento a minha alma com arranjos que aflorem a intensidade do verbo, simplesmente sei ser só, embora digam que não poderei sê-lo para sempre, nesse momento não quero perguntas que invadam a privacidade e obriguem-me a seguir em conflito com o que sou e o que deveria ser, para todo efeito, o caminho traçado, trilhar sobre ele é previsível e minha relação com o tédio nunca foi amigável. 

Um pouco de positividade não será nocivo, assim acredito.

12 de maio | Dia Internacional da Sanidade Vegetal

  Cuidar das plantas também é cuidar da vida Você já parou pra pensar que o que a gente planta, rega, poda e colhe também ensina sobre a for...