Destrinchando a Letra | War Pigs – Black Sabbath

O grito anti-guerra que moldou o heavy metal

Imagine um campo de batalha em chamas. Sirenes ecoando como lamentos. O céu cinza de fumaça e medo. Agora troque as armas por guitarras e a submissão por denúncia. É nesse terreno que o Black Sabbath finca os pés para compor War Pigs, talvez uma das maiores críticas musicais à guerra já escritas.

Lançada em 1970, a música não só escancara os horrores da guerra do Vietnã, como também constrói uma narrativa política densa — onde os verdadeiros vilões vestem terno e assinam decretos de morte no conforto de gabinetes. Aqui não se canta por cantar: se canta para gritar.

10 de julho | Dia da Pizza 🍕


Hoje o OCDM se transforma em pizzaria por um dia. Vai uma fatia?

Hoje é dia de celebrar uma das maiores paixões gastronômicas do planeta. Sim, estamos falando dela: a pizza. Aqui nos Cadernos de Marisol, montamos uma mesa farta — com história, curiosidades, sabores e, claro, afeto. Afinal, cada fatia carrega muito mais que ingredientes: carrega memórias.

Uma receita ancestral

A origem da pizza remonta há tempos muito antigos. Povos como egípcios, persas e gregos já faziam pães achatados com cobertura de temperos, óleos e ervas por volta de 500 a.C. Porém, foi em Nápoles, no século XVIII, que a pizza ganhou sua forma moderna, com molho de tomate e queijo.

A pizza era comida de rua e alimento do povo. Vendida por ambulantes, era prática, barata e acessível. Foi assim que ela começou sua longa trajetória até se tornar um símbolo da Itália e conquistar o mundo.

A rainha e a Margherita 👑


Um momento marcante na história da pizza aconteceu em 1889, quando o pizzaiolo Raffaele Esposito preparou uma pizza especial para a rainha Margherita de Savoia. Os ingredientes — tomate, muçarela e manjericão — representavam as cores da bandeira italiana. A rainha aprovou e, desde então, o sabor ganhou o nome de pizza Margherita.

A pizza chega ao Brasil


O prato chegou por aqui com os imigrantes italianos no final do século XIX. Em 1910, a primeira pizzaria brasileira foi inaugurada no bairro do Brás, em São Paulo. Mas o consumo se popularizou mesmo na década de 1950, quando as pizzarias começaram a se espalhar.

E foi em São Paulo também que surgiu o Dia da Pizza, em 1985, por iniciativa do então secretário de Turismo Caio Luiz de Carvalho, após um concurso das melhores pizzas de muçarela e margherita.

Diferenças entre a pizza italiana e a brasileira 🇮🇹🇧🇷

Enquanto os italianos valorizam uma pizza de massa fina, molho de tomate bem temperado e poucos ingredientes, nós brasileiros adoramos muita cobertura, borda recheada e sabores ousados.

E por falar em sabores...


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🍕 Sabores de pizza: qual é a sua cara?

Clássicas salgadas:
— Margherita
– Muçarela
– Calabresa
– Portuguesa
– Frango com catupiri
– Quatro queijos
– Napolitana
– Rúcula com tomate seco
– Margherita com alho frito (uma invenção curitibana? Pode ser!)

Doces que fazem a festa:
– Chocolate com morango 🍓
– Beijinho com coco
– Doce de leite com paçoca
– Creme de avelã com M&Ms
– Romeu e Julieta
– Banana com canela
– Brigadeiro com confetes
– Banana flambada com licor

(Confesse, você também comeria uma de doce de leite com coco, né? É pedir demais pras lombrigas de estimação ficarem quietas… hehehe)


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🍕 Comer pizza é um ritual

Tem quem goste de comer com a mão, outros com garfo e faca. Tem os que não dispensam ketchup (polêmica!) e os que inventam coberturas com milho, strogonoff ou camarão.

Mas o que importa mesmo é o clima: familiar, divertido e cheio de sabor.
Seja numa pizzaria da cidade, num rodízio com os amigos, em casa com a pizza congelada do mercado ou preparando a massa artesanal no domingo à noite — a pizza sempre tem aquele jeitinho de reunir, aconchegar e fazer sorrir.


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🍕 E você?

Qual é o seu sabor favorito? É do tipo que defende a pizza de frango com catupiry até o fim ou já caiu nas graças das pizzas doces? Costuma pedir delivery, fazer em casa ou ainda sonha em provar uma fatia em Nápoles?

Comenta aqui nos Cadernos de Marisol, essa pizzaria afetiva e retrô que não cobra taxa de entrega e ainda oferece história de brinde.

Um beijo com molho de tomate e até o próximo post! 🍕

Arquivo Malacubaca | A estréia de Noviça (1984)

Boletim Extraordinário - Estreia da Noviça (1984)

Boletim Extraordinário

Direto do Túnel do Tempo - 21 de Abril de 1984

"Três mortes. Um só endereço. E um feriado que entraria para a história da Malacubaca."

Foi nesse dia estranho que a jovem repórter Carmen Angélica Esteves, recém-contratada da Malacubaca, entrou no ar pela primeira vez. Conhecida como Noviça — apelido que ainda era motivo de cochichos nos bastidores da redação —, ela foi escalada para cobrir o expediente do feriado de Tiradentes enquanto os colegas mais experientes descansavam nas praias do litoral sul.

O plantão, que prometia ser monótono, virou um turbilhão: três óbitos consecutivos no mesmo endereço, uma velha pensão do centro de Balneário dos Anjos , abalaram o noticiário e colocaram a cidade em estado de alerta.

As vítimas

  • 01h32: O senhor Isaías Porto, relojoeiro aposentado, foi encontrado sem vida em seu quarto. Suspeita inicial: ataque cardíaco.
  • 04h15: A jovem Mirtes Maria, datilógrafa de 24 anos, apareceu morta na lavanderia da pensão. Suspeita: queda acidental.
  • 07h00: A dona da pensão, Raimunda das Dores, 63 anos, foi encontrada sem sinais vitais na sala de estar. Suspeita: envenenamento.

"Coincidência demais?" — indagou Noviça

Em sua cobertura dramática, a repórter não se contentou com os laudos iniciais e lançou hipóteses ao vivo sobre a existência de uma possível maldição na casa, ou mesmo de um assassino silencioso agindo na madrugada. Seus trechos narrados com voz embargada e olhos arregalados marcariam o estilo da jornalista dali em diante.

“Quem se beneficia com a morte da proprietária da pensão?” — perguntou, em tom conspiratório. “E o que une essas três vítimas? Seria um caso de vingança antiga, ou apenas o destino zombando de nós?”

O principal suspeito

A Noviça apontou o inquilino do quarto 8, o misterioso Seu Reinaldo, como possível elo entre as três vítimas. Ele havia discutido com Isaías dias antes, era ex-namorado de Mirtes e devia dinheiro a Dona Raimunda. Fugiu da cidade naquela manhã e nunca foi encontrado.

O desfecho do caso

As autoridades arquivaram o inquérito como coincidência trágica, mas a cobertura de Carmen Angélica virou lenda interna na Malacubaca. Com três enterros cobertos em menos de 12 horas, ela ganhou fama de "repórter do além" e passou a cobrir casos cada vez mais macabros.

Anos depois, transformaria sua voz e sua verve mórbida no programa Madrugada Animada, onde contava contos da cripta, histórias de amor fadadas ao fracasso e especulações cósmicas envolvendo OVNIs e perfumes vencidos.

🎭 Figurante de mim

A sensação é essa mesma: a de levar um soco bem na boca do estômago, quando verdades indigestas me embrulham.
Tornei-me figurante da minha própria história, sombra que o enquadramento perfeito tenta excluir para não contrabalancear os tons de bege.

Sou só uma nota de rodapé na biografia alheia.
Não tenho nome, nem idade, nem alma.
Já não me reservam nenhuma fala no roteiro.

E, se por acaso viesse um improviso, jamais haveria permissão para quebrar a quarta parede. Meu lugar é lá na ponta da mesa, e às vezes minha cabeça sai cortada na foto.

Ninguém quer saber quem já fui ou sonhei ser.
Nem eu mesma reconheço os olhos que me olham de volta no espelho, antes de ser apenas satélite das expectativas alheias.

De consolo, alguns dizem:
— Você ainda é jovem…

O que é juventude quando não te dão tempo nem espaço para viver o que é seu?

1000 cartas de amor | Às vezes a gente sente e guarda

 


🌸 Às vezes a gente sente… e guarda. 🌸

Não sei exatamente quando aconteceu.
Só sei que, de repente, havia alguém morando nas minhas melhores intenções.
Nos meus pensamentos mais ternos.
Nos sonhos mais silenciosos.

Sem promessas.
Sem planos.
Sem palavras.

Apenas a sensação de que, mesmo sem saber, um dia, essa pessoa entenderá.

Que, sem explicação, vai olhar pra mim...
E reconhecer tudo aquilo que nem eu conseguiria dizer.

💬✨

7 de julho | Dia Mundial do Chocolate 🍫

 


Uma doçura que atravessa o tempo (e consola corações)

Quem nunca buscou consolo em um pedaço de chocolate? Ou comemorou algo com uma trufa, um brigadeiro ou um bombom recheado de afeto? No Dia Mundial do Chocolate, celebrado em 7 de julho, homenageamos essa delícia que adoça lembranças, dias difíceis e até corações partidos.

6 de julho | Dia do Frango Frito 🍗

 


Crocrante por fora, carinho por dentro

Existe algo mais reconfortante do que um frango frito bem feito? Em 6 de julho, celebramos o Dia do Frango Frito — uma data que homenageia esse prato que conquistou corações (e estômagos!) pelo mundo todo, seja em receitas caseiras da vovó, em redes de fast food ou nas feiras de domingo.

A propósito, hoje, domingão, combina com maionese, frango frito e até uns acompanhamentos. Se você ainda não havia pensado em nada para o almoço, eis uma boa sugestão!

20 anos do Furacão Katrina: lições do passado e o futuro dos furacões 🌪️

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