Tenho um caso de amor com ilustrações e nunca imaginei depois de adulta que voltaria a gostar tanto de HQs. Boa sorte, da mesma autora, me marcou bastante.
A personagem principal vive um drama que muitos jovens cristãos LGBTQIA+ enfrentam, o medo do inferno, de não ser aceita pela mãe. Sofrendo muito, ela pede ao Diabo simplesmente para ser uma pessoa... normal.
Mas, afinal, o que é ser "normal"?
O significado denotativo está destacado no dicionário, no entanto, a conotação desperta a necessidade urgente de dar um sentido ao adjetivo.
Nossa protagonista Clarinha é um jovem sonhadora, com planos para o futuro, que teme decepcionar a mãe, mas que também se sente levando uma vida dupla por não poder ser quem ela é de verdade.
Nesse caso, nem os assistentes do Tinhoso poderiam ajudar... por mais bem-intencionados que pudessem ser...
A lição que o livro deixa é que quem realmente ama você, vai te aceitar do jeitinho que é. Talvez algumas pessoas só precisem de algum tempo. Às vezes é você que precisa de um tempo para compreender as transformações que estão acontecendo dentro de você.
Se ao contar a verdade, "amigos" se afastarem, entenda como livramento e não corra atrás. Tem muitas pessoas que adorariam ser suas amigas.
Seja você.
Seja a melhor versão de você.
Os verdadeiros não soltarão a sua mão, lembre-se disso. Ah, e Deus te ama e te aceita como é, não deixe ninguém te convencer do contrário.
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