12 de maio | Dia Internacional da Enfermagem

 

🌿 Reconhecimento aos Profissionais de Enfermagem: Heróis Invisíveis

Em 12 de maio, comemoramos o Dia Internacional da Enfermagem, uma data que celebra os profissionais da enfermagem e reconhece o trabalho incansável de cuidar de vidas. Esses profissionais são os heróis invisíveis nos hospitais, postos de saúde, clínicas, e nas comunidades, muitas vezes dedicando suas vidas ao bem-estar dos outros, enfrentando jornadas difíceis e, muitas vezes, sem o devido reconhecimento.

Terças com Tita (no domingo) | Dia das Mães entre contrastes e aprendizados

Remasterização de um desenho original de fevereiro de 2011 (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)


Tita queria que aquele Dia das Mães fosse especial.

11 de maio | Dia das Mães

 


Celebrado no segundo domingo de maio no Brasil e em diversos países

Por trás de flores, abraços e almoços de domingo, existe uma história pouco contada. O Dia das Mães, que hoje movimenta o comércio e emociona famílias inteiras, nasceu de um profundo gesto de dor e memória.


🕊️ No mundo: tudo começou com o luto

A origem do Dia das Mães moderno está nos Estados Unidos, no início do século 20.
Foi Anna Jarvis, uma jovem americana, quem iniciou a campanha para homenagear sua mãe falecida, Ann Reeves Jarvis, ativista social que cuidava de soldados feridos e organizava clubes de mães pela saúde pública.

Em 1905, após a morte da mãe, Anna passou a enviar cartas a políticos e líderes religiosos pedindo a criação de um dia nacional para homenagear todas as mães — vivas e falecidas.

Sua luta deu certo:
👉 Em 1914, o presidente Woodrow Wilson oficializou o Mother’s Day nos EUA, a ser celebrado no segundo domingo de maio.

Mas ironicamente, Anna Jarvis passou os últimos anos da vida tentando cancelar a data, por vê-la transformada em uma data comercial — bem diferente da homenagem sincera que ela idealizou.


🇧🇷 No Brasil: entre flores, fé e Getúlio Vargas

Aqui, o Dia das Mães começou a ser comemorado em 1921, com iniciativas de grupos católicos que promoviam celebrações para enaltecer o papel das mães como “educadoras da fé”.

Mas foi só em 1932, no governo de Getúlio Vargas, que a data foi oficializada no calendário brasileiro — com apoio de campanhas conservadoras que exaltavam o papel da mulher como mãe e dona de casa.

Mais tarde, nos anos 40, a Igreja passou a associar o Dia das Mães à figura de Maria, mãe de Jesus, reforçando o tom devocional da comemoração.


💔 Por trás da doçura, também há contradições

Hoje o Dia das Mães é:

  • um dos dias mais comerciais do ano,

  • uma data linda para muitas famílias,

  • mas também dolorosa para quem perdeu a mãe,

  • ou nunca teve uma relação saudável com ela,

  • ou é mãe solo sem reconhecimento,

  • ou teve que abrir mão da maternidade por questões sociais, emocionais ou de saúde.

É importante lembrar que não existe uma única forma de ser mãe — e nem uma única narrativa sobre isso.


🌹 O que essa data pode (re)significar?

  • Um agradecimento verdadeiro.

  • Um abraço que diz: “eu te vejo”.

  • Uma reflexão sobre maternidade real, sem romantização.

  • Um cuidado com quem sente falta.

  • Uma homenagem às mães que não pariram, mas acolheram.


💬 Frase para compartilhar:

“Ser mãe é um verbo que se conjuga com amor, mas também com coragem, entrega e luta silenciosa.”


11 de maio | Dia Nacional do Reggae

 


🎶 Reggae é Raiz, é Resistência, é Rezo

11 de maio — Dia Nacional do Reggae

O reggae não é só batida.
Ele veio ao mundo como voz de um povo,
como oração, protesto, dança e cuidado.
É tambor ancestral, é voz que ecoa longe, ritmo que não se apressa porque carrega peso e cura.

No Brasil, o Dia Nacional do Reggae é celebrado em 11 de maio, data da morte de Bob Marley, o maior nome do estilo, que se tornou símbolo de amor, luta e consciência social.
No entanto, essa música que parece leve carrega feridas históricas, reivindicações profundas e uma espiritualidade viva.


🇯🇲 Bob Marley: o som que virou movimento

Com frases como essa, Bob Marley não somente cantava — ele convocava.
Falava de paz, mas também de luta.
De amor, mas também de liberdade.

Era rastafári, era poeta, era filho da diáspora africana buscando sentido no mundo. Faleceu em 11 de maio de 1981, mas sua voz segue viva em cada esquina onde se ouve:

“Emancipate yourselves from mental slavery”
– Redenção, resistência, reconexão com as raízes


🌍 O reggae como ponte cultural

O estilo nasceu da fusão entre ska, rocksteady e ritmos africanos. Com o tempo, o reggae se desdobrou em diferentes vertentes:

  • Reggae roots: espiritual e politizado, com letras voltadas à resistência e ancestralidade.

  • Dub: instrumental, com foco em remixagens, efeitos e batidas pesadas.

  • Lovers rock: com temática romântica, suave e melodiosa.

  • Dancehall: mais acelerado, dançante e popular nos anos 80 e 90.

  • Reggae fusion: misturas com rap, funk, pop e ritmos eletrônicos.

E no Brasil, o reggae encontrou novos sotaques e propósitos.


🎧 Reggae brasileiro: de São Luís ao litoral paulista

O reggae chegou ao Brasil nos anos 1970, mas se popularizou mesmo nos anos 80 e 90, especialmente nas rádios e festas do Maranhão.
São Luís, capital maranhense, ficou conhecida como “Jamaica brasileira”, com casas de vinil e sistemas de som potentes.


🇧🇷 Bandas que deixaram marca no reggae nacional:

  • Cidade Negra — com hits como “A Sombra da Maldade” e “Firmamento”, uniu reggae e pop com letras sobre amor, desigualdade e fé.

  • Natiruts — conhecida por mensagens positivas e espirituais, músicas como “Presente de um Beija-Flor” e “Quero Ser Feliz Também” embalam até quem diz que não curte reggae.

  • Planta & Raiz, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Tribo de Jah — cada uma à sua maneira, falou sobre espiritualidade, sociedade e natureza.

  • Edson Gomes — uma das vozes mais marcantes do reggae nacional, com letras de crítica social direta e potente.


💚 Reggae é mais do que estilo. É forma de existir.

Quem vive o reggae sabe:
Não é só o baixo marcando o compasso.
É a postura diante da vida.
É o respeito à natureza, ao próximo, à origem.
É o direito de desacelerar sem se alienar.

Em tempos de algoritmos e consumo rápido, ouvir reggae é quase um ato de desaceleração e escuta ativa.


💛 Frase para compartilhar:

“O reggae não é só som — é chão fértil para quem planta respeito, fé e liberdade.”

11 de maio | Dia da Integração do Telégrafo no Brasil 📡

 


Quando o silêncio ganhou voz… em pontos e traços

Antes das mensagens de voz, dos emojis piscando e dos “digitando…” nas telas, houve um tempo em que uma frase levava dias, até semanas, para cruzar o país.
E então, em 11 de maio de 1852, o Brasil ouviu, pela primeira vez, a comunicação correr por fios de cobre, encurtando distâncias e conectando cidades como nunca.

Era a chegada do telégrafo — e com ele, o começo da integração moderna no país.


📜 Um pouco da história

O telégrafo foi inventado por Samuel Morse e começou a se espalhar pelo mundo em meados do século XIX.

No Brasil, o primeiro sistema telegráfico foi instalado pelo imperador Dom Pedro II, ligando o Palácio de São Cristóvão (no Rio de Janeiro) à Fortaleza de São João, na Urca.

A mensagem inaugural foi histórica:

“A estação está pronta.”

Simples, quase modesta — mas profundamente simbólica.
A partir dali, as distâncias ficaram menores, o país ficou mais ágil, e a palavra ganhou velocidade.


🔄 A revolução silenciosa

O telégrafo permitiu:

  • comunicações mais rápidas entre províncias,

  • notícias políticas e comerciais transmitidas em tempo real,

  • avanços na logística militar e ferroviária,

  • e o começo do que hoje chamamos de rede de informação.

Foi o “WhatsApp” da época — mas em código Morse.


💬 Curiosidades que merecem destaque

  • A instalação da rede telegráfica brasileira foi liderada por cavaleiros do exército e engenheiros, que enfrentavam florestas fechadas e áreas alagadas para ligar fios entre vilarejos.

  • Em 1880, já existiam mais de 6 mil km de linhas telegráficas no país.

  • Muitos telegrafistas viraram figuras lendárias em suas cidades, conhecidos por decifrar mensagens com precisão e rapidez.


📡 Do telégrafo ao wi-fi: a mesma ânsia de comunicar

Hoje temos 5G, redes sociais, chamadas de vídeo — mas a essência é a mesma:
dizer, ouvir, responder, conectar.
Cada avanço tecnológico é um passo a mais nessa busca humana por presença, mesmo à distância.


💬 Frase para compartilhar:

"O telégrafo não apenas encurtou distâncias — ele ensinou o Brasil a escutar com fios, a falar com o tempo, e a integrar-se pelo silêncio que dizia tudo."

Brilho no olhar também é nota

 

O dia em que me disseram: você tem perfil para ser jornalista

Comecei o curso com medo. Medo de repetir o que vivi na outra instituição. Dos zeros. Do assédio moral, do silêncio, da pressão, do julgamento. A fama do professor não ajudava: diziam que era marrento, carrasco, que detonava os trabalhos e não poupava nada nem ninguém nos feedbacks.

Editorial OCDM | Infância com cheiro de sofá e pipoca doce: quando a TV era um mundo inteiro


 

Houve um tempo em que a infância cabia num sofá. Num copo de Toddy gelado, numa coberta remendada, num controle remoto brigado entre irmãos. E a televisão não era só ruído — era refúgio, era alegria, era companhia.

No auge dos anos 90, ainda era possível sonhar acordada com uma nave que levava a Xuxa para o espaço, ou com uma redação comandada por cães jornalistas — a lendária TV Colosso. E se você cresceu ali, entre a programação infantil da Globo, SBT, Cultura e Manchete, você sabe do que estou falando. Tínhamos opções.

Destrinchando a Letra | Give me what you like - Avril Lavigne

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