Tweets da diva (PuPPy LoVe)

Você já conhece essa diva fofoqueira, desastrada, mentirosa, sem noção, mas que é incontestavelmente um charme e fez do vestido pink o amuleto que salva as nossas festas de fim de ano e nos faz rir incontrolavelmente. 
Exageros à parte, todo mundo já está careca de saber que o twitter dela bomba, que os marmanjos babam por ela, que ninguém recebe tanta cutucada e também temos que nos lembrar que Noviça só vai comprar o bolo de Santo Antônio porque quer ajudar as obras de caridade da paróquia porque... porque... bem, o porquê não interessa, mas já que seguir twitter de divas é assim o ó, vem cá conferir os melhores babados que rolam nessa rede social.

Nada a acrescentar.

Nem imagino como deve ser um bad day.

Nem quero saber como deve ser a diva na TPM. #credoemcruz

Modéstia é a maior virtude dessa diva... sqñ!

Meirelles não foi convocado pra ser camisa 10, Betinho sim.
Cobrir a copa dá o status que a diva quer e não vive sem.

RIP Mãe Dinah.
Vou aplicar essas dicas no próximo Natal.

Xunxo é gastar uma nota num presente bacana
e receber em troca uma tranqueira inútil, pô.
Eu sou minha melhor amiga e conheço o meu gosto...

Cuidado, garoto. Eu sou perigosa!
Se acordar com o pé esquerdo, dê 3 pulinhos com o pé direito que quebra a zica.

Gostou dessas dicas super úteis da nossa diva? Em breve você poderá conferir as melhores sendo selecionadas aqui, afinal, uma diva encontra-se em constante contato com os fãs e essa, então, nem se fala... Na semana que vem ela vai cof cof ajudar a paróquia comprando o bolo de Santo Antônio e vamos ficar na torcida pra ver se dessa vez vai.

Abrace essa causa: #SeEspertaMeirelles

Nós podemos nos encontrar a qualquer momento na programação ou até o próximo especial. Até lá!

1000 cartas de amor | Tudo parte da vontade — por que o amor não?

 

Vê quão linda é essa flor? Sim, ela é. 

Ela deixa este jardim com um toque especial, uma cor diferente que eu nem sei descrever exatamente, porque sou um desastre com descrições minuciosas. O fato é que você não pode arrancá-la e esperar que nasça um botão igual no seu triste e apático jardim. Ela precisa desabrochar. Se você interromper seu ciclo de crescimento, ela murchará e morrerá — e nunca mais você verá outra igual.

Já vi alguma analogia parecida, mas quis colocar um pingo da minha personalidade nessa observação. Isso é importante.

Essa linda florzinha, que enche seus olhos de esperança e ternura, quer perfumar este jardim. Não quer ser tirada do canteiro onde se sente bem. Se você a puxar com força, irá machucá-la. E o coraçãozinho dela ficará cheio de tristeza. Não seja egoísta. Cuide do seu jardim. Existem outras flores lindas para você admirar.

Pode parecer uma passagem um pouco boba para aqueles “concretos demais”, mas quis chamar atenção para a falta de empatia de quem pensa ser superior a ponto de determinar sentimentos — chegando ao extremo de obrigar alguém a amar. Isso não tem o menor cabimento!

Amor a gente não pede. Tem que partir da vontade. E se, por algum motivo, essa vontade não existe — seja falta de química, ou o que for —, por mais doloroso que seja, creio que é melhor deixar alguém ser feliz do que cruzar os braços e trotar feito criança mimada em frente à prateleira de brinquedos.

Chantagens só escancaram a sua falta de caráter, o egoísmo bem articulado de quem se sente bem, anulando a personalidade alheia.

Possessão e amor são duas palavras que não rimam. E rimam menos ainda se você parar para pensar que o amor é livre, espontâneo. A entrega flui naturalmente, muito mais bonita — como deixar uma flor crescer ao seu ritmo, sem a podar, sem se sentir ameaçada com o perfume que exala da pureza do bem-querer.

Não sou craque em amor. Mas gosto da liberdade. E nunca vou apreciar a ideia de viver numa gaiola, amargando culpas por alguém mal resolvido, que me vê feito um troféu — que coisifica a minha existência para se sentir superior. Porque esse narcisismo instigante não passa de recalque. Isso mesmo: recalque! Pode anotar como quiser.

É recalque de quem precisa berrar para ser notado. De quem não tem planos concretos. De quem vive mentindo até se perder nas próprias fantasias. Alguém que ama uma imagem idealizada, uma projeção… e pensa que essa projeção sou eu. Mas eu não sou. Não quero ser. Tampouco quero sentir remorso por não ser aquilo que você quer. Sabe por quê?

Porque bem antes de te conhecer, eu já era a mulher da minha vida.

Nunca te devo satisfações dos meus passos. Porque pessoas como você não merecem que eu perca tempo dizendo como foi ou deixou de ser meu dia. Você nunca saberá tudo sobre mim, porque ninguém se conhece totalmente. Sou um oceano de segredos. Me descubro a cada metamorfose. Sou aquele espaço em branco que vai se preenchendo com pequenas epifanias.

Quando você ama, não vê apenas os seus interesses. Porque tem outra vida em jogo. O amor é compromisso maduro. Você tem que gostar de alguém como ele é — com todos os defeitos. Porque eu também tenho os meus. Ninguém é 100% perfeito.

O perfeccionismo pode até priorizar a disciplina, mas também é o ingrediente exato para a frustração — na trilha de metas inatingíveis.

Queria ter tido uma conversa franca comigo mesma há três anos, quando eu ainda era menina, ingênua, cheia de aspirações amorosas. Deixei-me levar por influências, pelas pressões, pela curiosidade de ser amada. Queria não me sentir inferior às outras moças da minha idade, que já tinham relacionamentos sérios.

O arrependimento não apaga o aprendizado — nem as marcas de dor que ficaram no meu peito. Elas me regem até hoje. Nunca mais deixei ninguém se aproximar. Tenho medo. Não confio por inteiro. Mentiras… sempre elas. Todo mundo parece legal no começo. Mas o amor não se constrói nas inverdades.

É preciso ser real. E, dentre todos os desafios, esse é o que mais assombra: a entrega.

Tem que ser por inteiro. Num consenso bonito, quando ambos querem ser abrigo um para o outro. Um complemento. Um prazer singular na presença do outro. E embora eu ainda seja uma iniciante, afirmo com o coração aberto: vejo muitos casais se unindo por desespero. Porque a sociedade — ou alguns idiotas — impõem que alguém virgem depois dos 25 anos é um aborto da natureza. Um ser sem valor. Uma aberração.

Essas cobranças se agigantam, nos amedrontam. Existe pressão para sermos perfeitos: fisicamente, no trabalho, nos estudos, no amor, na cama. E quem não se encaixa nesse estereótipo, como fica? Não há autoestima que aguente.

A verdade é uma só: a insatisfação lucra. Absurdamente. Esse vazio interior é explorado por horas de academia, cosméticos milagrosos, vícios — jogos, bebidas, cigarros, até drogas.

Estamos todos em busca de equilíbrio. Queremos ser amados. Mas quando estamos em crise, esquecemos de racionalizar que alguns desses sacrifícios são desumanos.

Trabalhar é ótimo. Garante luxos, amizades, tratamentos médicos… Mas não compra a plenitude. Não compra o silêncio de uma tarde tranquila.

Você pode até dizer que ama alguém, que encontrou sua cara-metade. Contudo, no fundo, sabe que não vê tanto futuro. É tudo muito breve. Muito previsível. Juram pelo eterno. Se tatuam. Terminam. Trocam farpas. Tudo se anula.

Depois, dizem que eu não sei nada da vida porque nunca namorei. E prefiro continuar assim, se for para tudo ser falso, retocado, ilusório.

Já caí na imbecilidade de tentar agradar os outros. Perdi-me de mim. Meus passos foram apagados. Quis ser o que não era. Reneguei meu “eu” por achar que era pouco, que não bastava.

Hoje, trocaria tudo para voltar a ser livre dessas feridas. Com o coração puro. Sem ter conhecido quem me fez sofrer.

Eu era uma flor solitária, porém plena. Queria estar naquele outro canteiro, onde cravos e begônias festejavam — achava serem felizes.

Hoje, sem pensar duas vezes, diria:
Não quero as festas. Quero de volta a florzinha meiga que se banhava na luz do sol, quando pequenas coisinhas faziam a alegria ventar.

Mistureba WNBM - A tarde NÃO é sua, é dos anunciantes


Toda tarde é a mesma coisa,
naquela mesma bancada, 
naquele mesmo canal, tudo igual.

A entonação quer me prender,
tem uma última informação,
uma fofoca quente que não devo perder, 
uma confissão bombástica,
detalhe sórdido de um crime hediondo
de repercussão nacional,
junto a um mistério que não se cala.

Desastre é ser a última a saber
quem é o cantor famoso
que teve filho e não paga pensão,
quem é a atriz que está com depressão,
o apresentador que pediu demissão,
a nova polêmica da falsa poderosa,
o namoro arranjado do camisa 10,
amor por contrato, que decepção!

Charlatanismo elitizado,
tem fantasma pedindo o seu espaço.

Pausa para o recado dos anunciantes.
Nenhum programa sobrevive
sem aquelas quinquilharias tomando
de dois em dois minutos
mais da metade do circo televisionado.

Minha bunda tá caída,
aquele aparelho promete levantá-la.
Celulite é vergonhoso ter,
das estrias, o que dirá?
Bora comprar aquele gel de algas
porque ele arde, mas faz efeito.
Tudo para fazer bonito no verão.

Meu cabelo é uma porcaria,
eu devia usar aquela tinta, 
dizem sempre que homem gosta de loira.
Cabelo virgem tá cafona, não compensa,
não chama a atenção.
Hora de abandonar esses cachos
ou então dar um jeito nesse liso sem graça.
Vai ver é por isso que ninguém me olha,
preciso perder a minha barriguinha
com a tal da cinta que come gordura.

Preciso manter a pele sempre jovem
com aquele creme que promete 
o mesmo efeito de uma plástica,
ser linda como a capa da revista.
Eternizada naquele clique, o máximo.

A tal da novidade nunca é revelada,
outra tarde que se foi e eu não aprendi nada.
Continuo sem namorado, sem emprego,
acreditando que há algo de errado comigo.
Sim, é verdade, há...

Porque nunca questionei.
Porque me condicionei a ser público,
a ter minha autoestima massacrada,
o intelecto subestimado.
Porque minha liberdade não faz diferença,
em me expressar, quiçá.

A técnica de depreciação te faz um lixo,
mas é a alma do negócio, faturar com a dor,
a insatisfação lucra, mantém o programa no ar,
e o padrão continua a levar almas
porque muitas mulheres morrem
quando deixam de gostar de si próprias.

Consumir pode me fazer feliz por agora,
mas um vício sempre exige mais,
e eu não quero cavocar nesses defeitos,
que muito provavelmente nem existem
quero do mundo algo mais que futilidade.

Estou no canal errado, com certeza.
E eu posso gostar de sofrer,
viciada em me machucar por não ser,
um ponto no ibope, outra alienada,
outra que se vê piada, sem graça.

O enredo é o mesmo, só o cenário mudou.
Exposição de bundas enormes na tela,
"Gostosas" se preparando para o Carnaval,
algum pagodeiro que engravidou fã
e não cumpre com a responsabilidade de pai,
algum casal de celebridades que está namorando,
algum crime hediondo em São Paulo,
algum artista falecido, a cobertura do funeral.
Eu não quero continuar dando ibope pra isso,
quando tenho em mim a beleza por ser eu,
sou minha própria companhia,
cansei de ser um ponto inútil,
e fechar a hora me sentindo vazia
quando há tantas coisas que preenchem e ensinam,
e servem para nos mostrar o nosso valor.

Até nunca mais!

Um televisor desligado no meio da tarde
faz mais poesia que duas horas de embromação.

Como surgiu Pô, Pai?

A história de Pô, Pai começa em 2007, com A Governanta. Pouca gente sabe, mas no rascunho da novela, Beto queria ser ator e, enquanto não conseguia um papel de destaque, vivia às custas da Nina. Quando reformulei a trama, ele tornou-se ninguém menos que o baixista da lendária banda de pop rock 5 Pra Meia Noite, aquele cara que tinha 26 anos, só queria ver desenho animado, ouvir Simple Plan, Forfun, tocar Guitar Hero, esperar o FVNT e trabalhar que é bom, nada. Começou a faculdade de música pensando que seria a escola de rock e largou na metade. Quem nunca gostou dessa folga toda é o Augusto, o pai médico que queria ver o filho tendo atitudes de um varão maduro e independente, algo distante de acontecer.
Grande parte das brigas de Beto e Nina se dá justamente devido à preguiça extrema dele, a imaturidade que decepciona a esforçada professora primária. Alzira, a sogra do parasita, é contrária ao namoro, enquanto Marcela já sonha com o casamento e os netinhos.

(Dos tempos do WNBM) No silêncio do seu quarto


Enquanto é dia você segura a barra com esse sorriso no rosto, cumprindo com as obrigações, aconselhando, observando. Quem te encontra assim nem imagina o que esconde esse coração, as lágrimas que você chora todos os dias quando entra no seu quarto e se fecha em seu mundinho, olhando no espelho e se odiando, machucando a si mesma e o coração de Deus quando diz que se odeia, que queria ter "aquela beleza" que faz muitos homens perderem a cabeça. Você ase desdobra em mil, já não acredita mais quando alguém diz que você é legal. Todos que "te amavam" partiram. Aqueles que diziam que você é linda, inteligente e excepcional apenas estavam de fossa por outra, usando a você como escudo para ferí-las, mas olha só quem se feriu: VOCÊ. Ninguém sabe o quanto foi difícil ouvir aquilo tudo e engolir a seco a falta de caráter. Você sonhou, alguém partiu na sua frente e traiu sua confiança. Nunca mais volta a ser como antes. O medo de reincidência grudará nos pensamentos, tipo uma obsessão fantasmagórica clamada na insegurança. As duas partes perderam os créditos, sem palavras para a mesquinharia, para o sorriso cínico de quem se divertiu e na ressaca desfrutou da carne, no ápice do desejo, brincando de amantes. Você esperou pelo dia em que aquele beijo faria o seu mundo girar em outra direção e olha só! Esse beijo nunca vai acontecer. Parece o fim, e talvez seja mesmo... mas o fim de uma história escrita em linhas tortas, tão inútil quanto segurar a dor e a revolta. Talvez nessa mesma data daqui a um ano você esteja novamente falando de amor, com um brilho diferente, sem medo nem falsas esperanças. Ninguém sabe. Ninguém sabe...

3 de maio | Dia do Pau-brasil

Post para o Blog: O Dia Nacional do Pau-Brasil, celebrado em 3 de maio, é uma data para refletirmos sobre o legado ambiental e histórico des...