Editorial WNBM | Responder ao ódio... com mais ódio?

Boa tarde, amigos e amigas que visitam o Webnovelas by Mary!

Com a proximidade do primeiro turno das eleições, senti vontade de compartilhar algumas reflexões que surgiram durante uma conversa aqui em casa nesta manhã. É curioso — e, ao mesmo tempo, preocupante — perceber que, em pleno século XXI, ainda convivemos com pensamentos retrógrados, quase medievais, que alimentam discursos de ódio. Como sabemos, esses discursos sempre estiveram na raiz das maiores tragédias e guerras da humanidade.
Não pretendo me aprofundar nesse tema, pois meu objetivo não é causar desconforto ou dissabores. Este é apenas um pequeno editorial, talvez até tolo, mas que carrega a esperança de fazer algum sentido para quem o lê. Se essas palavras provocarem uma reflexão, já me darei por satisfeita.




É aceitável responder ao ódio com mais ódio? Essa é uma pergunta que sempre deve nos levar à reflexão. Discursos marcados pelo radicalismo, pela ausência de ética e bom senso precisam ser combatidos, mas sem que cedamos à mesma negatividade. 
Liberdade de expressão é o direito de emitir opiniões, mas sem recorrer a argumentos ofensivos ou caluniosos. Quando ultrapassa esses limites, deixa de ser uma manifestação justa e passa a ser um ato que desrespeita a integridade alheia. 

A revolução começa com cada um de nós 


O maior dos males está na falta de atenção. Refletimos sobre o que ouvimos ou apenas fingimos que escutamos, distorcemos, esquecemos e deixamos passar despercebido? Quando você lê, entende realmente o que está ali ou simplesmente segue a maioria sem questionar? 
Ter ideologias próprias é essencial, mas quais são os seus argumentos ao discordar ou desqualificar algo? Eles são fundamentados ou apenas ecos de opiniões alheias? 
A verdadeira revolução é aquela que é longa e silenciosa, feita de maneira que futuras gerações possam usufruir dos avanços conquistados coletivamente — sem se tornar mais uma utopia mal interpretada.

Discordar não é proibido


Discordar é um direito inalienável. Impedir que exista contrariedade, por outro lado, é uma forma de opressão. Ao longo da história, o ódio já guilhotinou, provocou perseguições e guerras, trazendo incontáveis desentendimentos. No entanto, o conhecimento não deve servir para impor uma única verdade. Ele existe para apontar caminhos, para iluminar possibilidades.

O que queremos para o futuro do Brasil


Será que a nação tem medo de reconhecer sua própria força? Por que não fazemos valer o exercício pleno da cidadania? 
É preciso refletir de que lado estamos, preocupando-nos menos com a vida sexual do próximo — que não nos diz respeito — e mais com questões fundamentais como educação, saúde e progresso.
Priorizar os rumos das nossas escolas e os talentos das futuras gerações deve ser um objetivo comum. Desde os primeiros passos, as crianças merecem as melhores orientações para se tornarem cidadãos instruídos, capazes de respeitar diferenças e contribuir para o desenvolvimento da sociedade.
Também é urgente pensar nos profissionais da saúde, que sempre serão imprescindíveis e devem trabalhar sob condições mais dignas e estruturadas.

O ódio motiva a guerra, mas não a vence


Não responda ao ódio com mais ódio. Ele pode motivar guerras, mas jamais é uma solução. A construção de um país melhor depende do respeito mútuo, da empatia e da busca por soluções que unam as pessoas, em vez de separá-las.

Por que as coisas demoram tanto a acontecer? (No meio do caminho)

 


Uma recorrente indagação é: por que as coisas demoram tanto a acontecer?

Tenho medo do tempo. De que me faltem horas para cumprir com as obrigações. De desaprender quão importante é a diversão. De ser lembrada pela introversão, não pelo sorriso. Tenho medo de passar por esse mundo sem conhecer o verdadeiro amor. Se não for o centro das prioridades, é sem dúvida o meu descanso, o meu segredo.

Penso que deveria desistir desse sonho, pode nunca se realizar. Ou Deus tem algo muito melhor do que eu imagino. Vou me consolando, amanhã tem mais, um dia a mais para tentar, para fazer do "jeito certo", consertar, acreditar, ver sob outro ponto, um ângulo mais maduro, com perspectiva e foco. A motivação é o amor, a vontade de viver, de ser o que não fui ontem, o que faltou dizer, sem cobrança. 

Que o ruído mais alto a se ouvir aqui seja o meu rádio tocando boa música, porque alimento a minha alma com arranjos que aflorem a intensidade do verbo, simplesmente sei ser só, embora digam que não poderei sê-lo para sempre, nesse momento não quero perguntas que invadam a privacidade e obriguem-me a seguir em conflito com o que sou e o que deveria ser, para todo efeito, o caminho traçado, trilhar sobre ele é previsível e minha relação com o tédio nunca foi amigável. 

Um pouco de positividade não será nocivo, assim acredito.

Traduzido pelo brilho dos meus olhos - Capítulo 25 - Alô...


“No brilho dos seus olhos tive o presságio de um futuro bom, que ignorei por não merecer, porque eu não me julguei boa o bastante para receber esse amor tão bonito que você me deu, quando você viu na apatia dos meus olhos aquela menina esperançosa que eu era, com tantos sonhos, tantas ambições, tanta força. Você viu no calor das minhas lágrimas que considero cada uma das suas palavras e não te omitiria um segredo, mas parti seu coração não sabendo amar, portando-me com certa rispidez, mantendo-me quão distante pudesse. Era a minha defesa. Meu coração está machucado, meus pensamentos bagunçados, e eu ainda quero que você fique, quero que seus olhos desnudem os meus e sua boca cole com a minha e me diga (mesmo sendo mentira) que tudo haverá de ficar bem. Se eu pudesse remexer nos manuscritos do destino, sem pretensão para tal, digo que suas asas me seguraram e não haverá um só dia em que eu não tenha orgulho de ser sua, porque deliberadamente almejo, para você, que é meu verso e canta a música do meu coração até quando não quero escutá-la.”

Terças com Tita | A resistência começa dentro de casa

Hoje me peguei lembrando do dia em que alguém me ouviu pela primeira vez — de verdade. Não foi em casa. Não foi entre colegas. Foi num momen...