🚌✨ Leia agora o primeiro capítulo de "Os Desencontros do Cupido" e descubra o que acontece quando o cinismo de um jornalista encontra o perfume floral da provocação.
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Acho que nunca encontrei palavras suficientes para expressar tudo o que sinto, mas vou tentar, porque sei que, em algum canto de mim, você já sabe.
Por Mary Luz
Em muitas cidades brasileiras, inclusive Curitiba, existe uma Rua 24 de Maio. Muita gente passa por ela todos os dias sem saber que carrega o nome de uma das batalhas mais sangrentas da história da América Latina: a Batalha do Tuiuti, travada durante a Guerra do Paraguai.
Neste post, vamos entender o que foi essa batalha, por que ela marcou a guerra, e como o Brasil entrou num conflito que quase destruiu um país vizinho — mesmo já devendo até os fundilhos das ceroulas para a Inglaterra.
Comida de interior, lenha, paciência e lembrança boa
Costela não se faz com pressa. Ela exige tempo, fogo controlado, conversa boa e uma certa reverência ao ritual de preparar comida com alma. No Dia da Costela, comemorado em 25 de maio, celebramos muito mais do que um corte bovino: celebramos o encontro, o cheiro de lenha, a fumaça subindo no quintal e a espera que vale a pena.
Na panela de pressão, na brasa ou no forno — a costela carrega a fama de ser demorada e deliciosa. Na zona rural e no interior do Brasil, ela é símbolo de domingo, de dia de visita, de almoço com cadeiras de plástico e mesa improvisada na varanda.
Quem já comeu uma costela assada no bafo sabe: é preciso horas de fogo, mas o sabor compensa cada minuto. A carne se desfaz, o cheiro invade a rua, e o som é de prato batendo, farofa sendo passada e risada entre um “olha a gordurinha” e outro.
A costela também é memória de:
Vó colocando sal grosso “de olho”, sem medida exata.
Primos brigando por um pedaço mais tostado.
Gente dizendo “só mais um pedacinho” pela quarta vez.
História contada com pão na mão e molho escorrendo no prato de alumínio.
Música sertaneja ou pagode tocando ao fundo.
Aquela cerveja ou suco com gelo derretido, só pra acompanhar.
Existem variações por todo o Brasil:
Costela no bafo
Costela assada com mandioca (ou aipim)
Costela com quiabo e angu, no fogão à lenha
Costela desfiada na marmita, no pão ou na cumbuca de boteco
E há quem prefira com arroz, com farofa, com vinagrete ou com tudo junto, porque não estamos aqui pra escolher — estamos pra sentir.
Viver é afrontar o sistema que tenta enfiar minha cabeça na banheira desde o meu primeiro choro. Esse espaço destinado a mim foi...