Se um dia você quiser revisitar boas lembranças, por que não construi-las agora?

Chegamos à última segunda-feira do ano e sinto-me muito agradecida por ter chegado até aqui, tendo em vista que a pandemia ainda não acabou, mas não quero falar do vírus, das cepas e de tudo que ouvimos há quase dois anos. 

Last sunday of the year

 Registros feitos nos dias 25 e 26 de dezembro, totalmente autorais, a edição das imagens apenas teve como objetivo ressaltar o que de mais belo as lentes captaram.

22/12/2021

Sempre adorei dar rolé de carro/ônibus ou mesmo a pé e apreciar tudo que via pela janela, mas me faltava certa dose de coragem para desenvolver e cultivar o hábito de tirar fotos.

ceci & edu | t r a i l e r #2


Saiu a segunda versão do trailer de ceci & edu e preparei tudo com muito carinho. O trabalho durou horas, pois requer atenção, precisão, um olhar atento para que a sincronia entre as imagens conte uma história sem precisar de palavras. Reconheço meu amadorismo, peço desculpas desde já e almejo melhorar para fazer um trabalho cada vez mais digno de quem me acompanha dentro ou fora da internet. Beijos e até mais. ♥

33 primaveras

Um dia vi um bolo assim no tumblr, hoje eu pude experimentá-lo.


Bolo de aniversário da Mary (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Como deu para perceber, hoje foi o meu dia, o dia mais especial do ano, aquele em que uma bebê de três quilos e cem gramas e medindo 48 centímetros, às 14:55 pelo horário de verão, veio ao mundo de parto normal. Os pulmões aspiraram o sopro da vida e, chorando, sentiu o primeiro baque: deixar a barriga da mamãe, onde era nutrida, protegida e crescia sendo muito aguardada e amada. Afinal de contas, seria a daminha das bodas de ouro dos avós paternos e se chamaria Bianca se dependesse dos palpites da avó materna — Yasmin era a primeira opção, papai não curtiu. Depois de muito acordo, o nome mais apropriado havia sido encontrado.


Luke, o cãovidado vip (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Ela aprenderia a enxergar também o lado bom das mudanças, porque logo que pôde estar nos braços da mãe, preencheu a casa com alegria, com ainda mais amor. Por três anos foi a caçula, mas outra mudança lhe despertou angústia e medo por nem sequer entender os próprios sentimentos. Era preciso tempo e também paciência para acolher com carinho o presente que a vida ofereceu: uma irmã. Uma menina com quem brincar, sangue do seu sangue, que, como toda boa caçula que se preze, sempre amou e admirou os irmãos mais velhos, tendo a do meio como uma heroína.

Ela foi manhosa, ora, mas que criança num dado momento não é? E foi precoce, afinal de contas, parecia muito maneiro ir à escola, queria porque queria ter uma lancheirinha. Até teve uma das Tartarugas Ninjas, rabiscou parede, solado de tênis, mas não importa que uma garota invejosa tenha chutado areia no cantinho do parquinho em que ela escreveu o próprio nome com um graveto — não se apagam memórias dessa forma.


agenda ♥

Ela dançou lambada e ganhou um disco do Beto Barbosa, foi a um bailinho infantil de carnaval, não aguentou cinco minutos, saiu chorando, porém, quando entrou no mar pela primeira vez, sentiu-se em casa. Com a caneta, fazia tatuagens nas bonecas — a Bilu-Bilu ficou com a cara toda tatuada. Júlia, a Barbie noiva, deixou Jorjão esperando. Um dia encontraram a dita cuja jogada no telhado, toda riscada, mas de tanto sol que tomou, os riscos de caneta sumiram.

Menina espevitada, sincera até demais, fazia os adultos rirem. Botava na boca aquele batonzinho de moranguinho, colocava a mão na cintura e saía por aí. Tinha uma companheira inseparável: a Ciça, a boneca de pano. Dançava meio desajeitada as músicas dance que os vizinhos da frente curtiam e levava o dogão junto, sendo ele muito maior que ela, derrubando-a, mas rendendo-se aos cafunés da "psicóloga canina".


amei demais da conta os cartões e o skate

De início achou a escola um pouco chata, muito do que a professora ensinava ela já sabia porque tinha aprendido com a mãe. Depois da bronca que tomou, ficou toda disciplinada. Na hora do Jornal Nacional já estava de dente escovado e de pijama azul, pronta para dormir. Nunca se esquecerá da alegria do pai quando lhe mostrou uma provinha de matemática na qual tirou 100, e ele quis mostrar aos amigos.

A menininha sorridente teve momentos de muita angústia e dor, na qual não sabia como lidar, mas o apoio das pessoas queridas foi essencial para que pudesse voltar a sorrir. Foi nesse entremeio de tantas mudanças que olhar para o céu despertou em seu coração um encanto ímpar. Havia aprendido na aula de Ciências sobre o Sistema Solar e nunca se esqueceu daquela musiquinha que a professora ensinou como macete para decorar a ordem dos nove planetas (Plutão ainda era considerado planeta), as fases da Lua e a vista que tinha do céu era privilegiada, ali podia encantar-se e sonhar.


Baby Mamá queria desejar feliz aniversário (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

O pai foi diagnosticado com um tumor no rim. Nunca sentiu tanto medo de perdê-lo como naqueles dias, tudo era muito incerto. Se por um lado a mãe não quis mentir que estava tudo bem, por outro, com oito anos apenas, câncer significava morte. Naquele dia em que a mãe estava como acompanhante no hospital e o pai numa mesa de cirurgia, compreendeu que ninguém jamais a amaria como eles.

Quando o telefone tocou e a mãe disse que a cirurgia havia sido um sucesso, o coração aliviou-se. Três dias depois, o pai recebeu alta do hospital e se recuperaria da cirurgia em casa. O tumor era benigno, mas pelos próximos cinco anos seria prudente fazer exames periódicos para certificar-se de que tudo estava bem.


e andar de skate também

Ela era aquela menina de quem as outras gostavam de excluir, sobrando a companhia dos meninos. A professora reclamava, como se fosse crime uma menina gostar de brincar no meio dos moleques. Ela andava de mãos dadas com um amigo, não havia maldade, mas fraternidade, conversas em comum. De qualquer forma, ele foi o primeiro menino que segurou na mãozinha dela.

Assistia a "Maria do Bairro" e adorava a Maria porque também se chamava Maria. Nunca gostou de "Chiquititas" e não vai pedir desculpas por isso — ela não é obrigada. Desde o tempo da boquinha da garrafa já odiava axé, mas bem que curtiu o som dos Mamonas Assassinas. Amava mesmo era dance music.

Sabia o que queria ser: mocinha do tempo do jornal. Tinha até nome artístico e assinatura.

Começou a carreira num quartinho em que tinha um mapa-múndi numa parede ao fundo, pegava emprestado o aparelho de som do irmão para colocar a fita do Top Surprise 3. Seus telespectadores eram os brinquedos, mas um dia o primogênito, que odiava as músicas que ela amava, arrebentou a fita, fez uma bola e atirou no telhado do vizinho ao lado.


dispensa legendas

Quis tanto usar batom que conseguiu, também quis um diário, mas o irmão lia e comentava tudo. Ter um diário fazia com que ela parecesse mais adulta, mas o fraco dela por bonecas e bichos de pelúcia entregava a menininha que havia dentro dela. Com a irmã pequena, brincava de novela. De noite, já deitada na cama, mesmo sem livro nenhum, contava histórias para a pequena.

Num Natal sonhou com a Boneca da Eliana, mas no caso precisariam ser duas. A prima rica a ostentou e, como era de praxe desde que se entendia por gente, ela foi humilhada e maltratada pelo trio de loirinhas encapetadas, descobrindo ali que não precisava aguentar desaforo, não merecia calúnias e insultos, merecia estar cercada de crianças que, como ela, gostavam de brincar, imaginar, fazer amizades.

Quando assistiu a "Fantasia", virou fã da Valéria Balbi e cortou o cabelo igualzinho ao dela. Nunca se esqueceu da primeira vez que viu a Lisa Simpson: foi naquele episódio em que Lisa completava 8 anos e, no final, o Bart cantou uma musiquinha pra ela. Lisa era inteligente, tinha oito anos, não tinha amigas — não teria como não amá-la.



Cesta de chocolates da maninha, que delícia!

Na Copa de 1998, superentrou no clima, organizava até os brinquedos para acompanharem as partidas, estava tão confiante que ia dar Brasil que chorou copiosamente diante daquela humilhação para a França na final, por isso não se empolgou muito a princípio na Copa de 2002.

Gostava de videogame — ah, como gostava. Levou semanas para zerar o Super Mario World, mas quando conseguiu, foi só alegria. Sempre teve medo de contar que, de tanto jogar, teve pesadelos com aquele olho vermelho do Mario quando ele morria que, até hoje, se ver muito, tem pesadelo. Tem certeza de que nunca vai amar tanto um jogo quanto Donkey Kong 3. Nunca zerou Mortal Kombat. Poderia jogar Top Gear só pela trilha sonora. Nunca se esquece daquele feriado de Tiradentes no qual, na locadora onde o irmão alugava os cartuchos, não sobrou nem o jogo do Beethoven — só aqueles que ninguém queria mesmo.

Na escola, a mobilidade social era nula. Lembrava aquela hierarquia norte-americana: a popular com mais cinco asseclas dominando as fileiras da frente, mas influenciando a turma; meninos andando com meninos e a gente avulsa que, se não pertencia à realeza, também não queria estreitar laços com outras peças avulsas. Ao menos conheceu meninas legais que estavam no sexto ano. Elas gostavam de Spice Girls, eram superdescoladas, e tudo que ela sempre quis foi ser descolada, bem desencanada.


Esses gestos de amor mostram o quanto vale a pena viver e cultivar o amor no coração de quem me ama

Lembra com carinho da professora Danielle e do quanto um abraço no décimo aniversário pode ser um presente muito repleto de significados. Ganhou um kit do Ma Chérie. Todo final de tarde, como uma boa "pré-adolescente", ligava o som para ouvir a Jovem Pan — tinha que ser antes de o irmão voltar da escola, porque ele não iria gostar disso. "Presente de um beija-flor" é uma das suas músicas preferidas.

Curtiu uma formatura muito especial no Parque da Mônica e, naquela tarde, a alegria foi tremenda, não cabia no peito — era um sentimento muito bonito.

Um Natal depois de ser trollada com uma Barbie horrorosa pela prima malvada, conheceu Teresa, a boneca mais linda do mundo. Ao som do CD de "Torre de Babel", penteou as mechas coloridas da nova melhor amiga. Aquele Réveillon foi o primeiro que passou acordada para ver a virada.

Altas expectativas para a quinta série. No primeiro dia, conheceu a linda e doce Patrícia — tinha certeza de que a amizade delas seria eterna. Até soltou essa:

— Eu sou a Pérola e você vai ser a Eva!
— Mas eu não quero morrer que nem ela não! — respondeu Patrícia.

O spoiler triste é que Patrícia morreu como Eva, mas não era intenção da amiga. Nunca foi. Tratava-se apenas de um exemplo de melhores amigas.

Patrícia e ela eram uma combinação perfeita: uma era loira, a outra era morena; uma gostava de português, a outra de matemática. Mas, na ânsia de socializar com as outras meninas da classe, acabaram sendo lideradas por uma garota egocêntrica, mimada, materialista, cujo foco de ir à aula era arranjar namorado.

Paty veio de outra escola. Era uma menina ajuizada e muito estudiosa, sensível. Logo, os pais dela preferiram colocá-la de volta no antigo colégio para que não se corrompesse. O problema é que não restou oportunidade para as melhores amigas trocarem endereços, número de telefone e marcarem de se ver, porque sempre que o primo dela mandava recados, o contato era restrito a isso. E elas tinham tanto em comum... Nunca se esqueceram uma da outra. E se Paty soubesse da falta que fez... Quando saiu da escola, a amiga a esperou por muitos dias sentada naquele morrinho que tinha vista para o portão, aguardou o retorno que jamais aconteceu.


de skate eu vou olhar as estrelas

Com o passar dos meses, as intrigas volta e meia a faziam chorar. Ela nunca tinha em quem confiar, e de tanto ser ridicularizada, nem mesmo a amizade com a professora Regina fez com que suportasse permanecer por lá até a 8ª série.

O presente de 11 anos foi uma ida ao parque de diversões — ah, bons tempos aqueles em que os parques itinerantes montavam as estruturas na Avenida Paraná. Bons tempos aqueles... Logo de cara, encarou a montanha-russa sem choro nem medo. Chorou mesmo foi quando chegou a hora de ir embora, isso sim.

Nas férias de verão, o pai deu um jeito de levar a criançada à praia, como vivia prometendo todo ano. Mas o carango pifou e, quando todos chegaram a Matinhos, o carro passou algumas horas no mecânico, enquanto as crianças contemplavam admiradas o lindo sábado de sol. Almoçaram camarão com batata-frita, beberam água de coco. Na volta, o carro enguiçou de novo na estrada, e a volta para casa foi em cima de um caminhão de guincho — a hora era de tirar onda com os carangos que também ficaram pelo caminho.

Na escola nova, sentiu vontade de ser uma nova garota. E logo chamou a atenção de todos sendo ela mesma: simpática, sorridente, comunicativa. Mas, pensando que não era o bastante, incorporou a protagonista da novela infantil que queria escrever — e é claro que as outras meninas a achavam maneira. Logo, receber a notícia de que teria de sair daquela escola para recomeçar noutra era mais do que uma tragédia anunciada. Ainda mais quando até os meninos curtiam passar o intervalo junto com ela, quando o pessoal mais descolado da turma a tinha em alta conta...

Mas algo que ela descobriria um tempo depois, ao insistir para voltar, é que nada é como antes.


Ameeeeei o mimo

Ela teria deixado saudades de verdade se tivesse partido e ninguém mais tivesse conhecimento do paradeiro dela. Voltar foi um tiro no pé, porque aos poucos a escolha escancarou o fracasso disso: mesmo saindo cedo de casa, chegava atrasada, voltava tarde também, estava focando menos nos estudos — de certo modo, não conseguia acompanhar o ritmo porque empenhava mais tempo tentando sustentar as mentiras. E quando as outras descobriram os fios soltos da narrativa, a exclusão não era novidade.

A greve dos professores a permitiu recomeçar na antiga nova escola. Ao menos lá estaria mais perto de casa e poderia recomeçar a vida. Apesar dos percalços de novata, encontrou pessoas legais que gostaram dela sem que ela precisasse contar mentiras. Assim, de brincadeira, deu o primeiro beijo. Tinha uma amiga que a apoiava a ser mocinha do tempo. Conheceu até um menino que queria não só ficar, mas namorar. Porém, a timidez atrapalhou tudo. Os amigos supertorciam pelo casal. Ele comprou as alianças, era todo romântico, até topou estudar à tarde no outro ano só para dar um jeito de estar com ela.

Ela amava aquele canal que passava previsão do tempo o dia todo. Eram os melhores momentos do dia, quando podia passar horas vendo boletins do tempo, curiosidades e, claro, curtindo as músicas de fundo.


super recomendo

Essa menina, que teve uma infância única e destoante dos clichês, hoje é uma adulta que aprendeu com a vida a guardar no coração aquilo que foi bom, extrair aprendizados dos maus momentos e olhar para frente, tempo em que a vida acontece.

Ela tem muitas, muitas, muitas histórias para contar. Poderia passar a noite toda se recordando dos causos, dos dramas, dos momentos cômicos, das tantas fases... Mas o mais importante disso tudo é o que cada ciclo traz consigo na bagagem. O quanto a caminhada pode ser libertadora, transformadora e reconfortante, mesmo que não haja garantias de nada — apenas incertezas...


mais um ciclo começando, gratidão!

No dia de hoje, ela brinda a felicidade, a saúde, a paz, a alegria, o amor, a prosperidade, as boas surpresas, a família linda que tem, o teto onde mora, a comida que entra na mesa dela, a água potável que consome, as histórias que vivem no coração dela, as risadas, as saudades boas, os sonhos que ainda serão sonhados, aqueles que querem se tornar realidade.

Ela brinda segundas chances.
Ela brinda a vida que se renova.
E abre os braços para receber, com muito amor, o ciclo que começou.

Mamá ganha uma nova amiga ♥ 🐹

 

Baby Patty chegou (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Hoje Mamá ganhou uma linda amiguinha. *-*
Siiim, essa gracinha da foto. Minha irmã me trouxe hoje, 11/11, pouco antes das 11:11. 🐹 
A família cresceu e se já havia muito amor por aqui, este irá apenas multiplicar-se. 
Essa pequenina já mostrou a que veio e com certeza marcará nossas vidas, Mamá que o diga, está numa animação desde que conheceu a nova amiga. ♥♥♥




Que novembro seja doce 🐞


 O décimo-primeiro mês do ano iniciou-se hoje. Após as gostosuras e travessuras, as atenções se voltam para aqueles que já nos deixaram e a imprevisibilidade da vida. Flores serão depositadas em túmulos, reencontros continuam sendo sonhados porque é reconfortante cogitar a hipótese de rever uma pessoa querida que se foi cedo demais. 

Na décima-primeira estação (quanto de você se foi no ano que se foi?) 🐞


 

Celine, a florzinha do sertão 🏜️🌷

 A florzinha sobrevive às mais dolorosas secas que o solo quente do sertão enfrenta. Julga-se invisível diante do infinito caminho de terra ladeado pela vegetação, reverenciando o sol, a lua, as estrelas, quem vem e quem vai.

Bolinha, a cachorrinha

Bolinha, a cachorrinha 🐞

Mais um dia de aula chegava ao fim, o quarto ano também. Aquele percurso era conhecido, já o fazia desde o início das aulas. Aquela rua de barro era um ótimo atalho para cortar caminho e não passar pela avenida onde o fluxo de veículos era mais intenso.
Crescida o suficiente para não mais irromper em lágrimas no caso de meus pais atrasarem-se um pouco para me buscar no portão, no entanto, sem permissão para realizar aquele percurso sozinha. Eu lutava sobremaneira pela causa, com queixas contundentes e manifestações ardentes por “liberdade”.

Engoli a verdade mesmo estando com a razão

Cada um de nós encontra no infinito o ponto de partida

Como uma amiga blogueira disse quando tudo na internet ainda era mato, blog é coisa séria
Aqui não ficamos de vitimismo, não queremos atenção a qualquer custo, não temos interesse em caluniar e difamar desafetos, temos conteúdo, não esterco a oferecer, não invejamos, admiramos e nos inspiramos, aqui agimos para fazer tudo acontecer. Não buscamos culpados, pensamos em soluções, não nos baseamos em achismos, temos instrução.
Aqui só tem amor, beleza, carinho, esperança e honestidade, integridade, valores que anúncios não pagam. Aliás, tem gente trabalhadora, de caráter e fibra, que não precisa pedir Pix para nada porque estuda e trabalha, que acorda bem cedinho e só tem um interesse: vencer na vida sem puxar o tapete de ninguém.

Atrevo-me a dizer que amo hoje muito mais do que julguei possível amar

Advertência da autora: Este texto é puramente ficcional, ou seja, não possui nenhum compromisso de retratar a realidade, assim como não se trata de conteúdo autobiográfico por ser escrito na primeira pessoa do singular. É sempre bom esclarecer para uma melhor experiência de leitura. Obrigada. =)


feliz dia dos animais ♥

 

Pitico tirando uma pestana no sofá.

Hoje é o dia de São Francisco de Assis, santo protetor dos nossos amigos animais.
Em algumas igrejas houve a bênção para os animais em caráter presencial e aqui neste cantinho aproveito para homenagear os pets da família: nosso cachorrinho, nossa periquita e nosso hamster.
Alguns dos nossos amigos também já estão no céu, logo vem a recordação do nosso saudoso Pé Grande (falecido em 15 de maio) e do Bebê (15 de julho), queridos amigos que permaneceram por um tempo em nossas vidas e partiram, ah, e do Flocão, da Nina, da Pandinha, do Pico, do Matt e dos doguinhos que acompanharam meus irmãos e eu ao longo de nossas vidas.
Você, que tem um bichinho, aproveite cada momento com ele, diga que ama, brinque, abrace, pegue no colo (se for possível), cuide muito bem, pois a vida desses anjinhos é tão curta, a nossa também, nada como ter gratidão por tudo e concentrar-se em viver o momento presente, seja ele bom ou não porque nesses altos e baixos nós aprendemos.
Você, que deseja muito ter um animalzinho de estimação, pesquise bastante a respeito do cuidado, verifique seu estilo de vida, se você poderá suprir as necessidades do seu bichinho, assuma as responsabilidades cabíveis a ele e saiba que você estará abrindo as portas do coração para receber um grande amigo que vai te ensinar valiosas lições sobre amor incondicional.
O post é dedicado ao primeiro pet das minhas novelas, o querido e inesquecível Pitico.
Pitico é o mascote da RPN. Esse cachorrinho preto de pelos longos é bastante fiel à sua tutora (ou mamãe) Jacky, gosta de tirar sonecas no sofá, passear, mas é um tanto quanto... bagunceiro... e deixa Noviça (mãe da Jacky e sua vóvis) de cabelos em pé por sumir com meias, destruir sapatos e querer dormir todo folgadão na cama, entretanto, apesar das broncas, o amor é maior.
O melhor amigo de Pitico é Scorpion, um São Bernardo tão travesso quanto ele, ambos vivem altas aventuras e também são queridinhos lá na redação da RPN.
O amor que Jacky sente por Pitico (e ele por ela) é muito lindo. Pitico não passava de um filhotinho abandonado, vagando nas ruas com fome, sede, sendo enxotado a vassouradas por pessoas escrotas, correndo o risco de morrer atropelado, até que uma linda e amável garotinha o notou e decidiu lhe dar água, comida e um banho. A mãe dela não queria cachorros na casa e foi uma batalha daquelas para convencer a mulher a deixar o cãozinho ficar. Desencontros, lágrimas, incertezas, mas para a alegria de todos, com um final feliz.
Há (praticamente) vinte anos esses peludinhos me roubam sorrisos, gargalhadas e me deixam derretida de tanta fofura. Com lambeijos do Pitico despeço-me por hoje. Um beijo e até mais!

sobre tempo e sobre adeus

 


Aquela onda de calor castigava a capital da garoa, agora seca em virtude de uma estiagem tão prolongada quanto a espera de um coração apaixonado por notícias ou pelo retorno da pessoa amada. Por volta do meio-dia os termômetros já passavam (e muito) dos 30º e depois de muito tempo colocaríamos o pé na estrada para fazer um percurso bastante familiar e agradável para sermos recebidos de braços abertos no portão.
Nove meses se passaram desde aquele sombrio fim de semana em que todos os corações se feriram ao receber aquela notícia e o momento de vivenciar aquela sensação havia chegado: não vê-lo mais. Sempre éramos recebidos com mesuras e a mesa posta demonstrava carinho, preocupação, afeto, vontade de prolongar a conversa até altas horas.
Foi um golpe duro reconhecer o sofá desocupado, sendo que aquele lar outrora era tão preenchido de calor humano. Ela estava acamada, sua saúde havia se deteriorado após a grande perda, aquela mulher bonita de sempre sobrevivia aos trancos e barrancos, um dia de cada vez para não ser sobremaneira doloroso aprender a suportar o peso de uma incontestável ausência. 
Caixas e mais caixas de fotografias alocadas em álbuns ou soltas, todas elas contavam um pouquinho da história de toda a família, daqueles que já haviam partido também ou estavam somente longe geograficamente falando porque as conversas pelo telefone aliviavam um tiquinho o desejo de estar perto.
A restrição de visitas e abraços apertados quando uns mais necessitavam do calor humano dos outros para enfrentar o luto, o medo, o perigo invisível, a angústia apenas crescendo, crescendo de forma exponencial, expandindo-se num ciclo permeado de ansiedade e aflição.
Ela esforçou-se para levantar-se da cama e preparar aquele café no qual adoçava no bule. Mesa posta era sinal de xícara no pires, um bolinho nem que fosse de fubá, uma fruta, sem falar no geladinho, difícil eleger um sabor apenas como sendo o preferido, eram vários: chocolate, morango, maçã verde, leite condensado...
As habilidosas mãos de canceriana preparavam quitutes maravilhosos, dentre eles uma torta de coco irresistível e os afamados geladinhos que as crianças da rua tanto amavam, geração após geração batiam palmas no portão e entregavam-lhe as moedinhas, pois o segredo da receita ninguém nunca soube, tampouco nós poderíamos imaginar que tínhamos apenas seis meses ao lado dela, as últimas gotas de areia indicavam o fim da história através da ampulheta.
Era previsível que estivesse desolada no Natal, passou a noite mais especial do ano sozinha e depois de quase quatro décadas de união, seria a primeira vez que receberia o ano sem estar ao lado dele, como costumava ser, posto que cada um ia para o seu canto. Eles desejavam realizar tantos sonhos, a generosidade por vezes era tão grande que comovia, se pudessem, queriam ajudar o mundo todo - e no sentido literal - porque não conseguiam ser indiferentes ao sofrimento do próximo.
O bondoso coração dele parou de bater um dia depois do aniversário de casamento. Para ele era importante rememorar a ocasião em que subiu ao altar e disse "sim", cumprindo seus votos até partir. Antes de ir, mesmo sem saber que era um "nunca mais", entregou-lhe a aliança e pediu para que cuidasse bem dela "porque nunca se sabia" e então quem voltou amuado do centro cirúrgico foi o doutor e para dar a notícia mais triste de todas - porque embora tenha se esforçado, nada mais podia ser feito - e nunca uma noite foi tão longa, tão escura, tão fria, tão surreal que se alguém nos contasse sobre esses acontecimentos, cairiam eles muito bem em um triste conto sobre o fechamento da casa dos avós.
Na tarde seguinte, um sábado tão apático que nem parecia de verão, o corpo dele foi sepultado, mas a tal da ficha não caía. Antes de chegar o carro da funerária, aquela vizinha de porta que lhes conhecia de longas datas estava parada, veio caminhando até o jazigo de seu grande amigo, não deixaria de ser solidária naquele momento de consternação e de revolta também, às vezes a vida dá voltas e tira-nos do eixo, ainda é bastante difícil compreender por que ele, que tinha tanto para viver, partiu, enquanto tantas pessoas ruins, que em nada agregam, seguem firmes e fortes.
Era uma preocupação constante pensar em como seria a vida de vovó dali por diante. Quando ainda era uma distante cogitação, o mais otimista concordava que um não suportaria viver sem o outro. Spoiler dado, assim foi.
Meses antes, entretanto, ela foi submetida a uma cirurgia no quadril para reparar um problema que vinha limitando sua mobilidade e lhe impedindo de aproveitar a vida, caminhar era penoso, ficar de pé por muito tempo, executar as tarefas mais simples. No pós-operatório, ele estava lá para cuidar dela com seu amor incondicional, pois mais adiante viria a cirurgia no joelho direito e tudo ficaria bem.
A última vez que o vi foi a dois dias da inesquecível (e frustrante) final do Mundial de Clubes, na ocasião o Flamengo enfrentaria o Liverpool, repetindo a história partida de 1981, quando o rubro-negro sagrou-se campeão. "Como é que vai o Framengo? Será que ganha?", iria torcer também.
Eu estava adoentada naquele fim de ano e não fizemos a tradicional visita natalina, quando trocávamos presentes e meus pais levavam a ceia, o espumante e tantos planos eram feitos, sempre na promessa aquela casinha de praia para passar uns dias no litoral só curtindo a maresia, a viagem de trem, sonhos esses que a rotina atrapalhava, mas que agora são lembranças apenas.
No Natal passado a tristeza dela era tão grande que sentia-se o nó na garganta de pensar no quanto a vida tinha mudado sem nem sequer nos preparar (e as grandes mudanças costumam ocorrer de forma semelhante), as restrições aumentaram por causa do vírus, os telefonemas escassearam e então, três meses depois, ela telefona para dar uma notícia capaz de tirar o chão: um tumor raro no pâncreas foi detectado e a quimioterapia foi dispensada porque seria ineficaz, logo pensei naquela amiga da minha mãe que faleceu ainda jovem pela mesma razão e, paralisada pelo medo, refleti sobre quanto tempo ainda viveria vovó porque eu temia muito pela reação da minha mãe, pobrezinha, teve a infelicidade de experimentar o gosto amargo da orfandade antes mesmo de sentir o sopro da vida pela primeira vez, perderia uma pessoa querida, insubstituível, era aquela certeza difícil de digerir, também pudera, ninguém está pronto para isso, no entanto, ainda havia tempo de dizer adeus, os ponteiros do relógio corriam, a qualquer momento a notícia chegaria, fosse naquele dia, na semana seguinte ou dali a três meses.
Para uma mulher sempre ativa e disposta, um fardo pesado a se carregar. Presa a uma cama, limitada pelas dores que nem mais o efeito da morfina atenuavam, dores de uma mulher que desde muito cedo teve de aprender a se refazer dos escombros da vida, das mais tortuosas reviravoltas, porém um tumor cruel a impediu de chegar aos oitenta ou quem sabe até os noventa. Não foi o joelho nem o quadril, tampouco a hipertensão, foi ele, o maldito câncer que ainda destrói tantos sonhos e desfaz famílias.
Vovó amava novelas, acompanhava a maioria delas, a última foi A Viagem, cada qual em sua casa, falando ao telefone e ela, mesmo condenada pela doença, sem seu Otávio, se derretendo com o ímpar cavalheirismo do Otávio Jordão. Logo no capítulo em que o personagem mais querido do folhetim morreu, eu chorei com todas as forças, chorei por ele, chorei também para extravasar o aperto no peito. Os primeiros capítulos da primeira semana sem ela no mundo também foram marcados por um clima tão pesado que não dava para assistir sem chorar ou pelo menos sentir uma dorzinha. 
Estou consciente de que a novela era pura ficção, entretanto, esta sempre faz com que eu me envolva e quando acaba a saudade já me assola antes mesmo daquele final tão lindo, com aqueles dizeres tão inspiradores, final esse que vovó nem chegou a (re) ver porque partiu na metade da exibição.
No feriado de Tiradentes as notícias indicavam que o pior estava por vir, o médico iria sedá-la para que pudesse partir com um restinho de dignidade, era a hora da despedida. A bandeira vermelha havia deixado a cidade com um ar quase apocalíptico e ainda que em passos lentos, a vacinação se iniciava, ela própria já havia sido convocada, mas se não bastasse todo o calvário enfrentado desde menina e os mais recentes desgostos, até o vírus quis fazer morada nela.
Era domingo, o último do mês, as horas arrastavam-se, nenhum filme prendia nossa atenção, a concentração escapava facilmente, as nuvens cinzentas e volumosas acumulavam-se no céu, olhávamos uns para os outros e volta e meia o assunto retornava, sabíamos que era questão de tempo para a notícia chegar... e eis que chegou. À meia-noite chegou a primeira mensagem de uma tia, depois áudios, fotos, sem falar na repercussão nas redes sociais.
Ela, todavia, não deve ter se alegrado em saber que algumas pessoas - quero acreditar que magoadas pela perda abrupta - hostilizaram outras e decidiram escancarar mal-entendidos do passado logo na capela, no lugar onde deveria ser honrada a memória daquela que tornou possível a família crescer e novas gerações chegarem. Todos estavam com os corações dilacerados e para alguns era insuportável aceitar a realidade incontestável.
Nos dias que se seguiram, sofrimento. Mamãe não ligou mais o rádio para ouvir suas músicas preferidas, a preocupação crescendo de tamanho, ela havia orado tanto a Deus para testemunhar um milagre, a cura, mas a resposta era outra, bem diferente da esperada, descansar de todo o sofrimento era a alternativa mais digna.
O primeiro mês mostrou-se mais difícil, mas em todos os meses, quando chega o dia 25, encontro-a chorando, às vezes a torrente de lágrimas vem quando desponta alguma recordação e quando se olha para o telefone sabendo que a pessoa que mais telefonava agora tem sua existência conjugada integralmente no pretérito.
O terreno ainda existe, mas não é mais um lar. Durante minha vida toda, quando nos despedíamos no portão da casa de vovó, lá estava o casal acenando para nós até o carro dobrar a esquina. Em outubro passado, mesmo já debilitada, estava ela a levantar os bracinhos, não tinha ares de uma despedida formal, parecia ser apenas um "até logo", quem sabe venhamos no Natal ou "a qualquer dia desses" e enquanto as folhas do calendário foram avançando, o tempo correu contra ela numa velocidade impossível de acompanhar.
Time, do Alan Parsons Project, foi a dança dos noivos quando eles casaram-se na igreja e agora será sempre uma grande tristeza ouvir essa música. Eu ouvia rádio no celular, devia estar tocando uma canção mais dançante, o entardecer nos encantava com sua beleza, mas a trilha sonora destas humildes palavras deve ser aquela que fala sobre tempo e sobre adeus, quem sabe dizê-lo com todas as letras?
Vínhamos conversando no trajeto, desejando retornar outras vezes, sem saber que aquele percurso que fez parte da minha vida estava sendo feito pela última vez. 
E se soubéssemos? Se tivéssemos conhecimento de que ela também nos deixaria? Teríamos dito de viva-voz o quanto a amávamos? Teríamos abraçado mais apertado, mais demorado, sem medo de soar piegas? Teríamos repetido mais pedaços de bolo? Teríamos tirado mais fotos a título de recordação? Teríamos deixado de lado a mania de prometer para enfim cumprir todas aquelas vontades que nutríamos?
No dia 25 de abril deste ano, a casa da minha avó materna fechou as portas e com ela também uma parte importante da minha própria história. 
Hoje, primeiro de outubro, completa-se um ano da última vez que a vi. No aniversário da minha irmã ninguém telefonou porque quem costumava dar o seu alô era ela, no dela não pudemos felicitá-la, no do meu pai o telefone não tocou, no meu também não irá, no do meu irmão e da minha mãe, idem. 
O primeiro ano é sempre muito doloroso de vivenciar porque a cada data a lembrança da pessoa ainda está tão vívida, o desespero se consome, as lágrimas chegam a ser inconvenientes, mas de certo modo necessárias para lavarem da alma o medo de chorar e de sentir aquilo que precisa ser sentido para não ser uma mágoa guardada por puro orgulho.
Sinto falta do cheirinho dela, da voz, da risada, dos abraços, das histórias que ela nos contava, dos cachorrinhos que ela pegava para cuidar — e eles eram tão carinhosos quanto o saudoso casal —, das tantas folhagens e flores que com tanto amor cultivava. Nesses anos todos vovó criou muitas gatinhas, galinhas, até coelhinhos.
Quando eu era criança, ela morava numa casinha de madeira verde, mas pouco a pouco tijolos ergueram-se, o concreto removeu o gramado onde outrora as crianças deitaram e rolaram, as crianças que hoje chefiam famílias e lamentam que os pequeninos de hoje nunca venham a conhecê-la, tampouco viver uma infância parecida com a nossa, cheia de brincadeiras, aventuras, imaginação fértil e, para refrescar, muitos, muitos geladinhos.
Nesse dia frio eu recebi uma notificação do Google Fotos, eram as recordações, minha primeira tentativa de praticar o ichigo ichiê, pois essa filosofia é muito interessante, se todos a aplicassem em suas vidas, desfrutariam de muitos momentos maravilhosos ao lado de pessoas queridas, cientes de que estes não se repetiriam e por isso mesmo eram tão valiosos.
Minha incursão enquanto fotógrafa entusiasta do céu e das árvores engatinhava e ao menos olhar para elas me traz conforto, não preenche a saudade, não cura os machucados no coração, mas me lembram de que duas pessoas que me amavam de todo o coração não morreram de verdade, estão apenas do outro lado da ponte, não posso visualizá-los.
Perdi de vista o barquinho afastando-se do alcance dos olhos, no entanto, embora a vida tenha interrompido drasticamente uma parceria tão bonita, triste seria não ter sequer uma lembrança, um referencial, porque vivos eles permanecem em nossos corações, vivos para sempre, saudáveis, sorridentes, amorosos, num lugar onde não sentem mais tristeza nem dor, apenas conhecem o amor mais puro e sublime, amor esse que fortalece também quem ainda não cruzou o outro lado da ponte, amor esse que sustenta quem por aqui ficou, amor esse que motivou-me a compartilhar o desejo de redigir um texto para que o significado dessa data seja um norte para amar intensamente e não deixar a vida passar sem vivê-la intensamente.

— faz um ano que vi minha vó viva pela última vez

Ei, sumida...

Estive ausente, mas estou voltando… espero que vocês tenham um mês de setembro abençoado e com muita saúde.
Para os meteorologistas e climatologistas, nós já entramos na primavera, mas oficialmente é daqui a três semanas. Acredito que frio como aquele de julho não teremos mais neste ano (e nesse caso espero estar certa) para poder colocar aquele cobertor mais pesado de volta no guarda-roupa. 

Jacky de Puppy Love olhando as estrelas no The Sims 3

Em agosto não consegui ler livros, em partes devido à olimpíada e a outra também porque me desanimei um pouco, espero voltar… estou em falta com muitas coisas, mas espero me reorganizar…

10/08/2021

Segunda-feira eu não joguei porque estava com muita dor de cabeça e nada concentrada, então ontem decidi mudar a minha família de casa e, como estou redecorando a meu gosto, os Sims continuam se adaptando.

Lulu e Papá dias antes do desafio

Sem chance

Rubão é avesso a esse lance de puxar peso e suar em bicas para se tornar um guarda-roupa. “Dá uma agonia sem fim passar horas se revezando nos aparelhos e aqueles papos marombas, rapá”, garante o comunicador. Para ele, uma boa caminhada é bem mais proveitosa.

Edu Meirelles, por outro lado, admite ter escolhido Humanas no uni-duni-tê porque o ranço pelas exatas vem de longas datas. Passar fins de semana montando o foguete e aprimorando recursos é mais chato do que ver o Palmeiras na liderança do campeonato.

Trabalhe como uma garota

Lulu é oficialmente a Rainha das Travessuras. Após maximizar a referida habilidade, o objetivo dela é galgar uma nova promoção. Para quem pensa que o céu é o limite, nossa maluquete avisa que nem o céu é o limite para ela. Realizar um sonho significa abrir espaço para outros.

Ceci treinando a preparação de drinques
Um brinde à Ceci

Exímia mixóloga, Ceci está a um passo de tornar-se mestre das poções. Muito requisitada nos eventos sociais da cidade, nossa barista predileta já foi premiada e tem muitas histórias para contar.

Contar boas histórias sempre foi o mote de Ceci, mas até pouco tempo atrás, a ideia de escrever um livro não lhe ocorria. Entretanto, suas aventuras merecem ser eternizadas em folhas de papel (ou livros eletrônicos também) e, quem sabe, estejamos próximos de conhecer a mais nova best-seller do pedaço.




Nessa casa, a festa só tem hora para começar.

Outra casa que tive era maior e o espaço era tão grande que daria para fazer tomadas externas e até criar uma novela, mas nesse lote deu para colocar o observatório, o foguete e até aquela árvore misteriosa e uma piscina de tamanho razoável. Tendo três quartos, sendo um deles com uma pegada mais infantil, dá para pensar em ter um bebê, porém ainda não sei se é o momento.

09/08/2021

Olá, tudo bem? Espero que você esteja bem e que sua semana seja abençoada, com muita saúde e boas notícias. Céu aberto, temperatura amena e em elevação, embora o frio ainda não tenha ido embora para que se possa guardar os casacos e aquele cobertor mais pesado no guarda-roupa.

Continuo jogando com a família RPN e só parei ontem porque estava com sono e não iria acontecer nada, como uma promoção de algum deles no emprego ou um evento (banquete, festa em casa ou de aniversário, ou encontro amoroso) e eu ainda não me encorajei de mudar de lote, fico só na promessa.

06/08/2021

Olá, tudo bem por aí? Espero do fundo do coração que sim! 😍

A má notícia de hoje é sobre a crise hídrica: a SANEPAR voltará com o esquema de 36/36, ou seja, rodízio mais rigoroso de água. Não é o que gostaríamos de ouvir agora, entretanto, a medida é tomada para evitar um colapso no sistema de abastecimento, a ponto de ficarmos literalmente sem um mísero pingo nas torneiras. 

Vamos aguardar as próximas semanas para avaliar a projeção dos meteorologistas sobre o comportamento do Oceano Pacífico, pois, dependendo disso, teremos uma noção do que nos aguarda nos próximos meses. 

Malacubaca | Aventuras no The Sims

Oi, meus amores! Tudo bem? Espero do fundo do coração que sim! 😍

Estou um pouco ausente, é verdade, mas por uma boa razão. Aproveitando o restante das olimpíadas porque cada ciclo é diferente do outro e também uma oportunidade de aprender muito, especialmente sobre respeito, persistência, resiliência e superação. Hoje tem Mengão, espero que esse time renatizado nos tragam tantas alegrias quanto o do Jorge Jesus, mas dessa vez com o título do Mundial de Clubes.

O que tem o Flamengo, o The Sims e o Edu Meirelles em comum? 

Tudo. Relaxa, que explicarei tudinho tintim por tintim. A fim de evitar polêmicas, só reafirmo meu orgulho do Flamengo, para quem os escreve, o maior time do Brasil e um dos melhores do mundo. O The Sims é top. Pode ser que a quarta geração do jogo não seja unânime e mereça algumas críticas, mas nada que não possamos fazer construtivamente, não é?
Fiquem sabendo que não recebo um mísero níquel para elogiar a franquia The Sims, que há mais de 20 anos alegra jogadores de todos os lugares do mundo, faço-o de graça e por amor. Trata-se de um jogo muito interessante porque você escolhe o que fazer, com os recursos que lhe são permitidos, ou seja, seu jeitinho de jogar é válido, sem competitividade tóxica, sem certo ou errado e a oportunidade de aprender sempre, otimizando a experiência. 
Edu Meirelles entra aqui por ser flamenguista convicto até o fim, por adorar jogar videogames nas horas vagas — simmer confesso — e porque ele foi um dos convidados para as Aventuras no The Sims, o mais novo projeto da casa. Além dele, contaremos com a presença de mais três ilustres estrelas da RPN: Luciana Andrade (Lulu), Rubão e Cecília Paternostro (Ceci).


Aventuras no The Sims

Idealizado para ser uma junção perfeita entre texto e audiovisual, o projeto visa acompanhar as aventuras de Edu, Ceci, Rubão e Lulu. Embora não seja um reality show, podemos curtir a presença de nossos queridos amigos da RPN dentro do jogo mais queridinho.
Após alguns meses sem jogar, quando retornei, atualizações aconteceram. Recentemente um pacote de expansão muito pedido pela comunidade foi lançado, o nosso aguardado Vida Campestre, que proporciona uma experiência muito interessante em fazendas. Temos vaquinhas, galinhas e uma infinidade de novidades à vista.
Cada pacote que chega aprimora a jogabilidade. Sim, temos os bugs, mas também os mods e podemos admirar a criatividade dos criadores de conteúdo, que buscam imprimir sua marca no jogo.
Uma curiosidade: nunca me fiz no The Sims, prefiro dar asas à imaginação e criar meus personagens, imaginar suas aventuras, desafiar-me com eles. Foi o que me trouxe aqui. Montei uma casa com nossos quatro ilustres convidados e realizei algumas capturas de tela, o mote para criar conteúdo original e de qualidade para este blog.

Sobre os moradores

Noviça seria a quinta moradora e viria com os videntes L&L, no entanto, por incompatibilidade de agendas, eles não aceitaram o convite, mas aguardam uma nova oportunidade.  Se nossa diva emérita e seus amigos atrapalhados ficarão para uma próxima, teremos Rubão, Lulu, Ceci, Edu e um inquilino para ninguém botar defeito: o charmoso Gato Apolo.

Ceci tocando para o Gato Apolo (Reprodução/The Sims/Arquivo pessoal da Mary)

Ceci — Gateira assumida, encontrou uma música uma válvula de escape para a rotina, mas não apenas isso, com todo esforço empenhado em ser uma boa musicista, destacou-se muito e gosta muito de mentorear outras pessoas que, assim como ela um dia, almejam aprender a tocar um instrumento musical. É também a mamãe do Gato Apolo.

Saudações rubro-negras do Edu Meirelles ❤️🖤


Edu — Conhecido por ser um verdadeiro desastre na cozinha, basta quebrar um ovo para apavorar a casa toda, receosa de mais uma visitinha dos bombeiros. No entanto, parece que esses tempos ficaram para trás porque ele maximizou a habilidade de Culinária e prepara altos banquetes, satisfazendo até os paladares mais exigentes.

Rubão e Lulu em um importante colóquio


Rubão — É o típico sagitariano que perde o amigo, mas não perde a piada. Assexual não declarado, nunca pensou em ter filhos e também não gosta de crianças — não as odeia nem as faria mal —, só sente que ser pai não é seu sonho. A comédia corre pelas suas veias, não à toa ensaia seu repertório de piadas entre amigos e arranca risada até das carrancas mais sisudas. Obstinado em tornar-se comediante hilário, dedica todo seu tempo a aprimorar as habilidades necessárias para não tornar-se a própria piada.
Lulu — Ninguém menos do que um ícone da televisão e da internet e pelas suas histórias de amor, almeja completa a aspiração romântica em série e não lhe passa na cabeça a ideia de ter um bebê. Está casada com Papá e garante que a separação será a parte mais difícil da aventura. “Demorei, mas encontrei o meu príncipe”, a atriz se declara ao amado.

Cartão de boas festas de Papá e Lulu, 2019 (Reprodução/The Sims/Canva/Arquivo pessoal da Mary)

Melhores momentos

Confira as capturas do que melhor aconteceu no universo desse quarteto. O Puxadinho do Rubão fica para outra ocasião, mas enquanto ele não chega, acompanhe a pestana do Edu Meirelles, afinal de contas, ele leva a fama do apresentador que chega ao estúdio para apresentar o jornal faltando meia hora para começar. Brincadeira, o Edu é capaz de madrugar para fazer um plantão.


Meirelles tirando uma soneca

Sleepy Ceci 😍

Seus pets gostam de pegar o melhor lugar no sofá ou na cama? Acontece nas melhores famílias. Por ser o reizinho da casa, Apolo quer mimir no beliche e a última palavra é dele, miau. 🐈


Sim, vocês viveram para saber que se foi o tempo da ladeira, Edu Meirelles não precisa mais apelar para o delivery, tirou os velhos livros de culinária da vovó da estante e está arrasando na cozinha. Pelo menos até o fechamento desta edição, não recebi nenhuma notificação de intoxicação alimentar. 
Com ou sem novidades, amanhã estaremos de volta com as novidades que rolarem na casa mais inusitada do universo RPN. Um forte abraço e até lá. 💓❤

Mary Recomenda | A Pindonga Azarada

Quem gosta de festa junina tem grandes chances de amar a edição extraordinária do Mary Recomenda , em clima de São João. Não vou...