Vem aí... 💘🤔
19 de abril | Dia dos Povos Indígenas 🌿
Origem da data
Sabedoria ancestral e conexão com a natureza
Práticas sustentáveis e preservação do planeta
Diversidade Cultural: línguas, danças, rituais e artesanato
Enriquecimento da Identidade Brasileira
Por que devemos valorizar e proteger?
Como podemos apoiar?
- Aprender e divulgar suas histórias e culturas: buscar conhecimento sobre os povos indígenas, compartilhar suas narrativas e celebrar sua diversidade ajudam a ampliar o respeito e a admiração. Isso inclui conhecer suas lutas históricas e conquistas.
- Apoiar causas que protejam seus direitos e terras: participar de ações que defendam a demarcação de territórios indígenas e garantir que suas terras sejam preservadas como espaços de vida e cultura é crucial.
- Combater preconceitos e valorizar suas vozes: ouvir os próprios povos indígenas, dar visibilidade às suas perspectivas e combater estereótipos ou discriminações são passos importantes para construir uma sociedade mais justa e inclusiva.
Sábado de aleluia
Evangelhos do Dia
No Sábado de Aleluia, as leituras da Vigília Pascal são especialmente significativas e celebradas em muitas tradições cristãs. Durante essa celebração, são lidos trechos de vários livros da Bíblia, incluindo os evangelhos. O evangelho mais comumente lido na Vigília Pascal é o de Mateus, Marcos, Lucas ou João, dependendo do ano litúrgico e da tradição específica. O trecho do evangelho anuncia a ressurreição de Jesus e traz as boas novas que marcam o início da Páscoa.
Além disso, a Vigília Pascal costuma incluir leituras do Antigo Testamento que falam sobre a criação, a libertação do povo de Israel e outros momentos chave da história da salvação, culminando no evangelho que celebra a vitória de Cristo.
- Gênesis 1,1–2,2 (A criação do mundo): Essa leitura celebra a ordem e bondade do universo criado por Deus, mostrando que tudo veio à existência por sua vontade e poder. É uma lembrança da perfeição divina na criação.
- Gênesis 22,1-18 (O sacrifício de Abraão): Abraão é chamado a oferecer Isaac, seu filho, em sacrifício. Essa passagem reflete a obediência e fé absolutas, apontando para o futuro sacrifício de Cristo como redenção.
- Êxodo 14,15–15,1 (A travessia do Mar Vermelho): A libertação dos israelitas da escravidão no Egito simboliza a vitória da salvação e a passagem da morte para a vida, antecipando a ressurreição de Jesus.
- Isaías 54,5-14 (Promessa de restauração): Deus promete consolo e segurança ao seu povo, como o marido que ama e cuida de sua esposa. É uma imagem de esperança e renovação.
- Isaías 55,1-11 (Convite à salvação): Todos são convidados à salvação, simbolizando que a graça divina é abundante e disponível para todos que a buscam com sinceridade.
- Baruc 3,9-15.32–4,4 (A sabedoria divina): A sabedoria é apresentada como essencial para a vida em comunhão com Deus, trazendo iluminação e orientação.
- Ezequiel 36,16-28 (Um coração novo): Deus promete purificar e transformar seu povo, dando-lhes um novo coração e espírito, refletindo a renovação que acontece na ressurreição.
- Romanos 6,3-11 (Nova vida em Cristo): Essa epístola fala sobre o batismo como o momento de morrer para o pecado e renascer para a vida em Cristo, um paralelo direto à ressurreição.
- Evangelho (Mateus, Marcos, Lucas ou João): O evangelho que proclama a ressurreição de Jesus é o clímax da Vigília Pascal, trazendo as boas novas que transformam o luto em celebração.
🔸 Silêncio e introspecção
O Sábado de Aleluia é envolvido por um silêncio profundo nas igrejas, refletindo o respeito pelo sacrifício de Jesus e a pausa entre o luto e a esperança. Esse momento convida à introspecção e à renovação espiritual, permitindo que os fiéis meditem sobre sua fé e busquem um significado mais profundo na espera pela ressurreição.
🔸 Vigília Pascal: celebrando a luz
Com o cair da noite, o silêncio dá lugar à celebração durante a Vigília Pascal, uma das celebrações mais grandiosas do ano litúrgico. O acendimento do Círio Pascal simboliza a luz de Cristo que rompe as trevas, anunciando um novo começo. O canto do Exsultet, cheio de alegria e esperança, proclama a ressurreição, enquanto leituras bíblicas resgatam a história da salvação. Esse ritual cheio de significados transforma a expectativa em exultação, marcando oficialmente o início da Páscoa.
🔸 Ritmos Populares: malhar o Judas
Embora o dia seja marcado pela solenidade religiosa, em algumas regiões ele também ganha uma dimensão cultural com tradições populares como o malhar do Judas. Essa prática, carregada de simbolismo, reflete o repúdio à traição e a busca por renovação. Mais que uma manifestação simbólica, ela serve como um momento de integração comunitária, fortalecendo os laços sociais e celebrando a transformação e a esperança.
🔸 O Fim do Tríduo Pascal e o Início da Páscoa
O Sábado de Aleluia é a ponte que conecta o luto da Sexta-feira Santa à alegria do Domingo de Páscoa. Com a celebração da Vigília Pascal, à noite, o Tríduo Pascal chega ao fim, marcando a transição do silêncio e introspecção para a celebração da ressurreição. Esse momento une profundamente a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo em um evento único e pleno de significado espiritual.
✨ Que o Sábado de Aleluia nos envolva com serenidade e esperança, recordando o sacrifício e celebrando a promessa de um novo amanhecer. ✨
18 de abril | Dia Nacional do Livro Infantil
Nesta sexta-feira (18), comemoramos o Dia Nacional do Livro Infantil, uma data especial que homenageia o nascimento de Monteiro Lobato, o pai da literatura infantil brasileira. Mais do que uma celebração, este dia é um convite para mergulhar no universo mágico dos livros, que encantam, ensinam e transformam gerações.
Reconhecimento ao pai da literatura infantil
Instituído pela Lei nº 10.402/2002, o Dia Nacional do Livro Infantil foi criado para reconhecer a contribuição de Monteiro Lobato (1882-1948) à literatura brasileira. Autor de obras icônicas como Reinações de Narizinho e O Saci, Lobato revolucionou a literatura infantil ao unir fantasia, folclore e realidade, criando histórias que continuam a inspirar crianças e adultos.
Quem foi Monteiro Lobato
Nascido José Bento Monteiro Lobato em 18 de abril de 1882, em Taubaté, São Paulo, Monteiro Lobato é um dos maiores nomes da literatura brasileira, especialmente na literatura infantil. Escritor, editor, tradutor e empresário, foi também uma figura marcante do Pré-Modernismo. Sua obra mais conhecida é a série Sítio do Picapau Amarelo, composta por 23 volumes, que mistura fantasia, folclore e ciência, apresentando personagens icônicos como Emília, Narizinho e Dona Benta.
Lobato também foi um crítico social e político, abordando temas como nacionalismo e progresso em suas obras para adultos. Além de escritor, fundou editoras e lutou pela exploração do petróleo no Brasil, sendo uma figura polêmica e inovadora. Faleceu em 4 de julho de 1948, deixou um legado permanece vivo, especialmente no imaginário infantil.
Mestres da Literatura Infantil
O OCDM preparou uma lista especial com alguns ilustres autores brasileiros que deixaram um legado irretocável na literatura infantil brasileira e ainda conquistam jovens corações, atravessando gerações e formando novos leitores.
Maurício de Sousa
Maurício de Sousa, nascido em 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel, São Paulo, é um dos maiores nomes da literatura infantil brasileira, especialmente por meio dos seus quadrinhos. Criador da Turma da Mônica, trouxe personagens inesquecíveis como Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali, que fazem parte do imaginário de milhões de crianças.
Desde a década de 1950, Maurício de Sousa transformou o universo dos quadrinhos brasileiros, unindo diversão, criatividade e mensagens educativas em suas histórias. Suas obras abordam temas como amizade, respeito à diversidade e inclusão, sempre com humor e leveza. Além disso, ele desenvolveu séries e personagens que refletem questões sociais e culturais, ampliando o alcance e a relevância de suas criações.
A Turma da Mônica também foi adaptada para livros, filmes e produtos diversos, mas sua essência permanece na simplicidade dos quadrinhos, que são portas de entrada para o mundo da leitura e da literatura infantil.
Maria José Dupré
Maria José Dupré nasceu em 1º de maio de 1898, na Fazenda Bela Vista, em Botucatu, São Paulo. Desde cedo, foi alfabetizada pela mãe e pelo irmão mais velho, e sua paixão pela literatura começou com o contato com livros clássicos portugueses e mundiais. Formou-se professora na Escola Normal Caetano de Campos, em São Paulo, e iniciou sua carreira literária em 1939, publicando o conto Meninas Tristes no suplemento literário do jornal O Estado de S. Paulo.
Seu primeiro romance, O Romance de Teresa Bernard, foi publicado em 1941 e rapidamente se tornou um sucesso. Em 1943, lançou sua obra mais famosa, Éramos Seis, que narra a história de uma família paulista enfrentando desafios financeiros e emocionais. O livro ganhou o Prêmio Raul Pompeia da Academia Brasileira de Letras em 1944 e foi adaptado várias vezes para cinema e televisão.
Maria José também escreveu livros infantis, como a série do Cachorrinho Samba, que encantou gerações com suas aventuras. Ela assinava suas obras como "Sra. Leandro Dupré", uma prática comum na época, incentivada por seu marido e editor, que acreditavam que isso traria maior aceitação no mercado editorial. Maria José faleceu em 15 de maio de 1984, deixando um legado literário que continua a inspirar leitores.
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado nasceu em 24 de dezembro de 1941, no Rio de Janeiro. Desde criança, foi apaixonada por histórias, influenciada por sua família, que valorizava a educação e a literatura. Formou-se em Letras Neolatinas pela Universidade do Brasil em 1964 e fez pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante a ditadura militar, foi presa e, em 1970, exilou-se na Europa, onde trabalhou como jornalista e professora na Sorbonne.
Ana Maria começou sua carreira literária escrevendo para a revista Recreio e publicou seu primeiro livro infantil, Bento que Bento é o Frade, em 1977. Desde então, escreveu mais de 100 livros, incluindo clássicos como Bisa Bia, Bisa Bel e Menina Bonita do Laço de Fita. Sua obra aborda temas como memória, diversidade e igualdade de gênero, conquistando prêmios como o Hans Christian Andersen (2000) e o Prêmio Machado de Assis (2001). Ela foi a primeira escritora de literatura infantil a integrar a Academia Brasileira de Letras.
Tatiana Belinky
Tatiana Belinky nasceu em 18 de março de 1919, em Petrogrado, Rússia, e chegou ao Brasil aos dez anos de idade, fugindo da guerra civil na União Soviética. Radicada em São Paulo, tornou-se uma das maiores escritoras de literatura infanto-juvenil do país, com mais de 250 livros publicados.
Tatiana também foi tradutora e roteirista, sendo responsável pela primeira adaptação televisiva do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, exibida na TV Tupi nos anos 1950. Sua obra é marcada por humor, fantasia e ternura, com títulos como Limeriques e O Caso do Bolinho. Tatiana faleceu em 15 de junho de 2013, deixando um legado imenso para a literatura brasileira.
Ziraldo
Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Ele é um dos maiores nomes da literatura infantil brasileira, conhecido por obras como O Menino Maluquinho e Flicts. Além de escritor, Ziraldo foi cartunista, chargista e ilustrador, sendo pioneiro nos quadrinhos brasileiros com a revista Turma do Pererê.
Durante a ditadura militar, Ziraldo foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, que fazia oposição ao regime. Suas obras infantis são marcadas por humor, crítica social e aventuras que encantam crianças e adultos. Ziraldo faleceu em 6 de abril de 2024, aos 91 anos, deixando um legado cultural e artístico.
Ruth Rocha
Ruth Rocha nasceu em 2 de março de 1931, em São Paulo. Formada em Ciências Políticas e Sociais, ela começou sua carreira como orientadora educacional e escritora para revistas como Cláudia e Recreio. Em 1976, publicou seu primeiro livro, Palavras, Muitas Palavras, seguido pelo clássico Marcelo, Marmelo, Martelo, que se tornou um best-seller e foi traduzido para diversos idiomas.
Ruth é conhecida por sua linguagem acessível e divertida, que estimula o questionamento e a reflexão. Com mais de 200 títulos publicados, sua obra já foi traduzida para 25 idiomas, consolidando-a como uma das maiores autoras de literatura infantil do Brasil.
Pedro Bandeira
Pedro Bandeira nasceu em 9 de março de 1942, em Santos, São Paulo. Ele começou sua carreira como jornalista e ator, mas foi na literatura que encontrou sua verdadeira vocação. Seu primeiro livro, O Dinossauro Que Fazia Au-Au (1983), abriu caminho para uma carreira brilhante. Bandeira é amplamente conhecido pela série Os Karas, que começou com A Droga da Obediência (1984). Suas histórias misturam mistério, aventura e temas relevantes para jovens, como amizade, ética e coragem.
Com uma abordagem que combina entretenimento e reflexão, Pedro Bandeira conquistou gerações de leitores e se tornou um dos autores infantojuvenis mais vendidos do Brasil. Ele recebeu prêmios importantes, como o Jabuti, e continua sendo uma referência na literatura para jovens.
Lygia Bojunga
Lygia Bojunga nasceu em 26 de agosto de 1932, em Pelotas, Rio Grande do Sul. Sua trajetória é marcada por uma escrita sensível e inovadora, que explora temas como identidade, liberdade e autoconhecimento. Seu livro mais famoso, A Bolsa Amarela (1976), é um clássico que aborda os desejos e conflitos de uma menina chamada Raquel, com uma narrativa que mistura realidade e fantasia.
Lygia foi a primeira autora fora do eixo Estados Unidos-Europa a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, considerado o "Nobel" da literatura infantil. Além disso, ela fundou sua própria editora, a Casa Lygia Bojunga, para manter o controle criativo sobre suas obras. Sua escrita é um convite à imaginação e à reflexão, encantando leitores de todas as idades.
Importância da leitura na infância
A leitura é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento das crianças. Ela não apenas expande o vocabulário e estimula a criatividade, mas também ensina valores importantes, como empatia, respeito e resiliência, contribuindo fortemente para o desenvolvimento de um senso crítico aguçado e uma percepção ainda mais significativa da realidade.
Alternativas para incentivar a leitura com baixo custo
Nem sempre é fácil adquirir livros novos, dado o aumento do custo de vida, mas há muitas maneiras de incentivar a leitura sem gastar muito:
- Bibliotecas Públicas: Muitas cidades possuem bibliotecas com acervos ricos e gratuitos.
- Trocas de livros: Organize trocas de livros entre amigos, familiares ou na escola, procure grupos de trocas de livros nas suas redes sociais, visite sebos.
- Feiras de livros usados: Esses eventos oferecem livros a preços acessíveis. Acompanhe as notícias da sua cidade e peça indicações a amigos e conhecidos nas redes sociais.
- Plataformas digitais: Alguns sites e aplicativos disponibilizam livros gratuitos ou a preços reduzidos. Fique de olho em promoções, como a Black Friday, o Dia do Consumidor, dentre outras.
- Contação de Histórias: Transforme a leitura em um evento familiar, onde todos participam e compartilham histórias, dedicando um tempo de qualidade com as pessoas que você ama, para fortalecer os laços e dar o exemplo aos menores.
A literatura infantil brasileira é rica e diversa, com obras que resistem ao tempo e continuam a encantar leitores de todas as idades. O Dia Nacional do Livro Infantil é mais do que uma homenagem; é um lembrete do poder transformador da leitura. Que possamos, juntos, cultivar o hábito de ler e inspirar as novas gerações a sonharem, aprenderem e crescerem por meio dos livros.
Qual foi o livro que marcou sua infância? Compartilhe nos comentários e celebre conosco o poder da literatura infantil! Vamos juntos espalhar a magia da leitura.
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