8 de maio | Dia Nacional do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


O dia 8 de maio é um marco na luta pelos direitos das crianças e adolescentes no Brasil. Criada para mobilizar a sociedade contra a violência sexual infantil, essa data nos convoca a romper o silêncio, reconhecer os sinais e agir em defesa de quem ainda não tem voz.

Infelizmente, o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes continuam sendo uma realidade cruel e, muitas vezes, invisível. Os agressores, em sua maioria, estão dentro do convívio familiar ou são pessoas próximas da vítima. Já a exploração sexual — muitas vezes associada à pobreza, ao tráfico de pessoas e à negligência — é uma das formas mais perversas de violação dos direitos humanos.


Por que 8 de maio?

A data foi escolhida em memória de Araceli Cabrera Crespo, uma menina de apenas 8 anos que, em 1973, foi sequestrada, violentada e assassinada em Vitória (ES). O crime bárbaro permanece impune até hoje. Araceli virou símbolo de uma luta que precisa ser diária: proteger todas as infâncias.


O que podemos fazer?

Conscientizar — Falar sobre o tema é essencial. O silêncio protege o agressor. Informação protege a vítima.

Observar os sinais — Mudanças bruscas de comportamento, medo excessivo, isolamento, queda no rendimento escolar, atitudes hipersexualizadas: tudo isso pode ser sinal de que algo está errado.

Ouvir com empatia — Se uma criança ou adolescente confiar em você, acredite nela. O acolhimento é o primeiro passo para a libertação.

Denunciar — Disque 100 ou procure o Conselho Tutelar da sua cidade. A denúncia pode ser anônima e é fundamental para proteger a vítima e impedir novos abusos.

Cobrar políticas públicas — Investir em educação, saúde mental, formação de profissionais, canais de denúncia e apoio psicossocial é urgente.


Abuso não é culpa da vítima

Crianças e adolescentes nunca são responsáveis pela violência que sofrem. Precisamos romper com o machismo, o adultocentrismo e as estruturas que culpabilizam ou silenciam vítimas.


Que o luto vire luta. Que a dor se transforme em proteção. Que a infância seja preservada. Todos os dias.

8 de maio | Dia Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho 🩸



Solidariedade em movimento: quando o cuidado não tem fronteiras

Em tempos de guerra, de enchentes, de fome ou de terremoto, quando tudo parece ruir, há sempre um emblema que se mantém firme: uma cruz ou um crescente. O 8 de maio é o dia para honrar todas as pessoas que, sob esses símbolos, se colocam à disposição da vida — em qualquer lugar do mundo.

É o Dia Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, criado em homenagem ao nascimento de Henry Dunant (1828–1910), o suíço que fundou o movimento humanitário que mudaria a história do socorro organizado.

Mais do que uma data, é um convite à memória e à ação.


🧭 O que é o Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho?

É uma das maiores redes humanitárias do mundo, presente em mais de 190 países, com cerca de 14 milhões de voluntários e profissionais. Atua de forma neutra, imparcial e independente — princípios que permitem sua presença em zonas de conflito, campos de refugiados, áreas de desastres e comunidades vulneráveis.

O movimento é formado por três pilares:

  • Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV): com atuação em conflitos armados e proteção do Direito Internacional Humanitário.

  • Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV): coordenando ações em desastres naturais e emergências.

  • Sociedades Nacionais: como a Cruz Vermelha Brasileira, que atua localmente com campanhas de doação de sangue, formação em primeiros socorros, atendimento em catástrofes, entre outras ações.


🔎 Por que o trabalho dessas organizações é tão essencial?

Porque onde há dor, desigualdade e abandono, o cuidado organizado faz diferença real.
Elas oferecem:

  • Socorro médico imediato em catástrofes naturais e conflitos;

  • Alimentos, kits de higiene e reconstrução de abrigos;

  • Reunião de famílias separadas por guerras ou migrações forçadas;

  • Formação em primeiros socorros e redução de riscos em comunidades vulneráveis;

  • Apoio psicossocial para quem perdeu tudo — ou quase tudo.

Em tempos de desinformação, crises políticas e polarização, o trabalho da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho é um lembrete de que a vida humana ainda vale mais do que qualquer bandeira.


✊ Os princípios que movem essa missão

O movimento se baseia em sete princípios fundamentais, que sustentam sua atuação desde 1965:

  1. Humanidade

  2. Imparcialidade

  3. Neutralidade

  4. Independência

  5. Voluntariado

  6. Unidade

  7. Universalidade

Esses valores não são apenas palavras bonitas: são praticados diariamente por quem se arrisca para proteger, curar e sustentar vidas.


🖊️ Reflexão da autora

Acreditamos na escrita como forma de reparo — e há algo profundamente simbólico em escrever sobre o Dia da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
É escrever sobre pessoas que não perguntam de onde você vem, que Deus você reza ou quem você votou.
Elas perguntam: Onde dói? Como posso ajudar?

“Em um mundo onde tantas mãos se levantam para agredir, há mãos que se estendem para acolher — mesmo em meio à guerra, à lama, ao medo.”

É dessas mãos que estamos falando.


🕊️ O que podemos fazer?

  • Divulgar esse trabalho para que mais pessoas conheçam e valorizem;

  • Apoiar com doações ou voluntariado, se possível;

  • Respeitar os símbolos da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que garantem acesso a territórios e proteção a socorristas;

  • E, acima de tudo, refletir sobre como podemos ser mais humanos no nosso dia a dia.


🌍 Conclusão: A vida é prioridade

Neste 8 de maio, mais do que uma homenagem, que este post seja um lembrete:
cuidar do outro é um ato revolucionário.
E há quem transforme esse cuidado em missão de vida — dia após dia, catástrofe após catástrofe, recomeço após recomeço.

Arquivo Malacubaca | Lives ao vivo da Lulu - Direto do Furacão 🤬👎💥 (2019)

 


Estavam com saudades da Lulu? Oras, sim ou com certeza?

(  ) sim (  ) com certeza

Barriga negativa e o peso da superficialidade

O intelecto está de barriga vazia, e a obsessão pela estética nos conduz ao ápice da estupidez e intolerância.


Em tempos de onde modismos vêm e vão, a busca pela aparência “perfeita” parece estar conduzindo a sociedade a um ciclo interminável de tendências vazias. Sejam os padrões de barriga negativa, músculos à mostra, ou as dietas extremas que prometem resultados milagrosos, a prioridade da estética sobre o caráter nos desafia a refletir: até onde estamos dispostos a ignorar o essencial por aquilo que é passageiro?

7 de maio | Dia do Comércio Exterior 🌎



Porque nenhuma nação é uma ilha

Hoje é dia de olhar para fora — não como fuga, mas como reconhecimento. O 7 de maio, Dia do Comércio Exterior, nos convida a pensar nas conexões que moldam a economia, a cultura e até o nosso cotidiano.
O mundo, afinal, não é feito de muros, e sim de pontes invisíveis que carregam produtos, ideias, sabores e saberes.

7 de maio | Dia do Oftalmologista 👁️



Porque ver bem é viver melhor

Hoje é 7 de maio, e nossos olhos se voltam para quem cuida da nossa visão: os oftalmologistas. Profissionais que muitas vezes só lembramos quando algo está errado, mas que fazem um trabalho essencial para o mundo seguir nítido diante de nós.

Ver é algo tão automático que, às vezes, esquecemos o quanto é precioso. Até que a visão embaça, arde, cansa, falha. E é nesse momento que a consulta com um oftalmologista pode fazer toda a diferença — seja na infância, na vida adulta ou na velhice.


🔍 Por que cuidar da visão é tão importante?

A visão é um dos sentidos mais usados e mais sobrecarregados no nosso dia a dia.
Olhar telas por horas, não usar proteção solar adequada, negligenciar sintomas ou pular check-ups pode parecer inofensivo… até não ser.

Doenças como miopia, astigmatismo, catarata, glaucoma e degeneração macular podem ser prevenidas, monitoradas ou tratadas com a ajuda certa — e com o cuidado de quem estudou para nos enxergar mesmo quando não conseguimos ver direito.


👓 Hábitos que protegem seus olhos:

  • Faça exames oftalmológicos regularmente (mesmo que você ache que está tudo bem);

  • Use óculos de sol com proteção UV — não somente por estilo, mas por saúde;

  • Reduza o tempo de tela ou siga a regra 20-20-20: a cada 20 minutos, olhe por 20 segundos para algo a 20 metros de distância;

  • Mantenha uma alimentação rica em antioxidantes, como cenoura, folhas verdes, ovos e peixes;

  • E, claro: nunca use colírios por conta própria.


✨ Um olhar além do exame

O olhar do oftalmologista vai além do diagnóstico.
É um olhar que detecta doenças silenciosas, que devolve a nitidez ao mundo, que ajuda crianças a aprenderem melhor e idosos a continuarem lendo seus livros favoritos.

Em Os Cadernos de Marisol, celebramos o trabalho desses profissionais que ajudam a manter não só a visão, mas também a autonomia, a sensibilidade e o encantamento com o que nos cerca.

“Porque não basta enxergar — é preciso ver com clareza, com cuidado, com humanidade.”


Terças com Tita | Como a escrita salvou minha infância e me ensinou a resistir


Como a escrita salvou minha infância e me ensinou a resistir
Por Tita


Hoje me peguei lembrando do dia em que alguém me ouviu pela primeira vez — de verdade. Não foi em casa. Não foi entre colegas. Foi num momento simples, numa sala de aula barulhenta, com cheiro de merenda e barulho de ventilador.
Foi a primeira vez que senti que escrever poderia me salvar.
Nem todo mundo vai entender o que isso significa. E tá tudo bem. Porque escrever, para mim, é como conversar com a menina que fui e dizer a ela: “Você não estava errada. Só nasceu num mundo que ainda não sabia como lidar com a sua força.”
Este é um pedaço da minha memória guardado com grafite, dor e alguma poesia.

Mary Recomenda | A Pindonga Azarada

Quem gosta de festa junina tem grandes chances de amar a edição extraordinária do Mary Recomenda , em clima de São João. Não vou...