25 de abril | Dia do DNA 🧬

 

🧬 Introdução: A vida em espiral — um convite ao encantamento

Em um mundo de descobertas aceleradas, onde a ciência muitas vezes parece fria e distante, hoje celebramos uma estrutura que nos lembra da poesia escondida nos bastidores da biologia: o DNA. No Dia do DNA, comemorado em 25 de abril, abrimos espaço não somente para a ciência, mas para a admiração. Afinal, há algo profundamente humano em saber que somos feitos de letras, pares e curvas — e que, mesmo com tanta complexidade, cada um de nós é singular. 💜


🔬 O que é o DNA?

DNA é a sigla para ácido desoxirribonucleico. Ele é uma molécula em formato de dupla hélice responsável por armazenar todas as informações genéticas de um ser vivo. É como se fosse o manual de instruções da vida: está presente em todas as células e determina características como cor dos olhos, tipo sanguíneo, altura, propensão a doenças e muito mais.

A estrutura do DNA foi descoberta em 25 de abril de 1953, quando os cientistas James Watson e Francis Crick, com base em estudos de Rosalind Franklin, publicaram um artigo na revista Nature explicando o modelo de dupla hélice.


🧪 Por que essa descoberta foi tão importante?

A identificação da estrutura do DNA permitiu avanços gigantescos nas áreas de:

  • Genética: entender como as características são transmitidas de geração em geração.

  • Medicina: possibilitou o desenvolvimento da engenharia genética e de tratamentos personalizados.

  • Biotecnologia: abriu portas para a clonagem, modificação genética de plantas e diagnósticos moleculares.

  • Criminologia: permitiu a identificação de pessoas por testes de DNA.


🧬 Curiosidades que talvez você não saiba:

  • O corpo humano tem cerca de 3 bilhões de pares de bases nitrogenadas no DNA.

  • Se esticássemos todo o DNA de uma só célula, ele teria 2 metros de comprimento.

  • Apesar de termos 99,9% do DNA igual entre todos os seres humanos, os 0,1% restante é o que nos torna únicos.

  • O DNA humano é 60% parecido com o do mosquito e 85% com o do rato.


👩‍🏫 Como a genética está presente no nosso dia a dia?

Mesmo sem perceber, a genética está por toda parte:

  • Em testes de ancestralidade (aqueles famosos kits de DNA)

  • Nos tratamentos médicos personalizados

  • Na agricultura (plantas resistentes a pragas)

  • Em investigações criminais

  • E até nos filmes de ficção científica que nos fazem sonhar (ou temer) sobre o futuro da humanidade


💬 A espiral que nos conecta

Celebrar o Dia do DNA é celebrar a própria vida. É reconhecer que a ciência tem alma, e que entender como somos feitos é, também, entender como podemos evoluir — como indivíduos e como sociedade. Que possamos valorizar o conhecimento e torná-lo acessível, sem esquecer que cada descoberta científica é, antes de tudo, uma descoberta sobre nós mesmos.

Continue acompanhando o OCDM para mais reflexões sobre ciência, sociedade e tudo o que toca o coração e a mente. 💜


📚 Referências (Norma ABNT):

WATSON, James; CRICK, Francis. Molecular structure of nucleic acids: a structure for deoxyribose nucleic acid. Nature, v. 171, p. 737-738, 1953.

FRANKLIN, Rosalind; GOSLING, Raymond. Molecular configuration in sodium thymonucleate. Nature, v. 171, p. 740-741, 1953.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Genética e saúde pública. Genebra: OMS, 2023. Disponível em: https://www.who.int/genomics/public/geneticdiseases/en/. Acesso em: 24 abr. 2025.

INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Genética. Disponível em: https://www.inca.gov.br/assuntos/genetica. Acesso em: 24 abr. 2025.

No inferno toca sertanejo universitário



No inferno toca sertanejo universitário

Assinado por Nina

Não me pergunte de onde vim, porque a resposta é mais feia do que você suportaria ouvir. Sou o resultado de todos os silêncios engolidos, dos “deixa para lá”, dos “pelo menos você tem um emprego”, das lágrimas que secaram antes de cair porque o tempo não me permitia chorar. Sou filha bastarda do cansaço com a indignação, irmã mais velha da raiva contida e amante fiel da ironia. Nasci do grito que nunca ecoou, das vontades que mofaram no fundo do peito e das humilhações que fincaram raízes no estômago.

Disseram que trabalhar dignifica, mas esqueceram de avisar que, para alguns, trabalhar é ser espancada em parcelas, todo fim de semana, com sorrisos falsos e coletes ridículos. Sou atendente. Uma atendente invisível. Uma peça de reposição em eventos que fingem ser alegria, mas fedem a opressão com cheiro de fritura velha. Sou aquela que não tem nome, só um número no colete, como uma presidiária. Aquela que precisa sorrir enquanto é empurrada, xingada, ignorada, usada. Aquela que “está ali para isso”. Aquela que, se responde, é insolente. Se cala, é fraca.

Para sobreviver, escrevo. E escrevendo, sangro. E sangrando, sigo um dia de cada vez. E ainda bem que é um de cada vez.

Cada palavra minha é uma lasca do que me restou depois de mais uma noite de festival onde o povo pagou um salário mínimo para ostentar. Com os tickets de bebidas caras brandindo entre as unhas de gel que não lavam um copo sequer, o olhar de desprezo pelos subalternos. Enquanto isso, a estrela do palco canta com a bunda, os versos desafinados com autotune, e a plateia aplaude como se fosse arte. Arte é sobreviver sem quebrar tudo ao redor, é segurar o grito quando tudo que você quer é sumir. Não tenho palco, mas tenho dor — e é ela que me traz aqui.

Bem-vindos ao inferno. Lá, a trilha sonora é sertanejo universitário.

24 de abril | Dia do Churrasco



No dia 24 de abril, o Brasil celebra o Dia do Churrasco, uma data que exalta uma das maiores tradições gastronômicas e culturais do país. Mais do que preparar carne na brasa, o churrasco é um verdadeiro ritual de convivência, um encontro entre amigos, um momento de celebração que une gerações.

Seja no espeto de pau ou no espeto giratório, na grelha ou na parrilha, o churrasco carrega um sabor que vai além da carne — é o gosto da amizade, da família e da festa.

Tradição que queima na brasa

O hábito de assar carne sobre o fogo é milenar, mas ganhou destaque no Brasil por influência direta dos gaúchos, os vaqueiros das planícies do Sul. Na rotina do campo, o churrasco era simples: carne bovina, sal grosso e fogo de chão.

Com o tempo, o costume se espalhou pelo país e passou a incorporar ingredientes variados, como linguiça, frango, pão de alho, queijo coalho e até legumes grelhados. Cada região foi adicionando seu toque especial, mas o espírito do churrasco se manteve: um bom motivo para reunir pessoas queridas.

Mais do que comida: cultura e identidade

O churrasco brasileiro é reconhecido como patrimônio cultural, especialmente no Rio Grande do Sul, onde representa a alma gaúcha. No entanto, seu apelo é nacional: está presente nos finais de semana, nas comemorações, nos estádios, nas festas de rua e nas varandas de apartamentos. É também um símbolo de hospitalidade e partilha. Quem convida para um churrasco está abrindo sua casa, dividindo seu tempo e sua mesa.

Neste 24 de abril, acenda a brasa (literal ou metaforicamente) e celebre o sabor da vida, da amizade e da nossa rica tradição cultural.

24 de abril | Dia do Chimarrão

Dia do Chimarrão: Tradição, Sabor e União

Dia do Chimarrão: Tradição, Sabor e União

Hoje é o Dia do Chimarrão, uma data que celebra uma das mais queridas tradições da cultura sulista do Brasil, e que vai muito além de um simples preparo de erva-mate. O chimarrão é símbolo de união, acolhimento e, claro, sabor, sendo consumido em diferentes estados do Sul e também em países vizinhos como Argentina, Uruguai e Paraguai.

O chimarrão tem suas raízes na tradição indígena, sendo os Guaranis os primeiros a utilizarem a erva-mate em rituais comunitários. A prática de tomar chimarrão, ou "mate", como é conhecido em outros países, foi adotada pelos colonizadores portugueses e espanhóis, que ajustaram a bebida aos seus próprios hábitos. Com o tempo, o chimarrão se transformou em um símbolo de acolhimento e hospitalidade, sempre compartilhado entre amigos e familiares.

O segredo do chimarrão está na forma como ele é preparado. Tudo começa com a erva-mate, que é cuidadosamente colocada na cuia, onde, com a ajuda de uma bomba, o líquido quente é sorvido, criando aquele momento de prazer e aconchego. O ritual de preparar o chimarrão pode parecer simples, mas é repleto de detalhes que fazem toda a diferença: a temperatura da água, o tipo de erva, a inclinação da cuia... tudo isso influencia o sabor e a experiência.

No Sul do Brasil, o chimarrão é mais do que uma bebida. Ele é um símbolo de amizade, de partilha. Tradicionalmente, a cuia é passada de mão em mão, e o ato de tomar chimarrão é, muitas vezes, uma oportunidade de conversas longas, risadas e troca de histórias. É uma verdadeira cerimônia de convivência, que reforça os laços entre as pessoas e cria memórias afetivas que atravessam gerações.

Mas o chimarrão não se limita apenas ao Brasil. Em países como Argentina e Uruguai, o mate é parte da identidade cultural, e a troca da cuia também é um ato de união e respeito. O chimarrão é, assim, uma bebida que conecta povos e países, com seu sabor único e seu poder de criar momentos especiais entre os que o compartilham.

Além disso, o chimarrão tem várias propriedades benéficas à saúde. A erva-mate é rica em antioxidantes, vitaminas e minerais, o que torna o chimarrão uma bebida energética e revigorante. Ela também é conhecida por melhorar a digestão, aumentar a concentração e até mesmo auxiliar na perda de peso. Tudo isso, é claro, sem perder o seu sabor característico, que encanta desde as primeiras experiências até os mais experientes chimarreadores.

Hoje, no Dia do Chimarrão, é o momento perfeito para celebrar essa tradição tão rica e saborosa. Se você é do Sul, ou tem amigos de lá, compartilhe uma cuia. Se nunca experimentou, quem sabe esse não seja o dia ideal para se aventurar nesse universo de sabores e histórias? O chimarrão, com toda a sua tradição, continua a ser uma maneira simples e deliciosa de nos conectarmos com nossas raízes e com as pessoas que amamos.

24 de abril | Dia Internacional do Milho 🌽

Dia do Milho: O Grão que Une Tradições e Sabores

Dia do Milho: O Grão que Une Tradições e Sabores

Hoje, celebramos o Dia do Milho, um grão que vai além das fronteiras de nossas cozinhas e corações. Com raízes profundas na história da agricultura, especialmente nas Américas, o milho é muito mais do que um ingrediente simples. Ele carrega consigo séculos de tradições, usos culinários variados e um papel importante no desenvolvimento de diversas culturas.

Originário da Mesoamérica, o milho era cultivado por civilizações antigas como os Maias e Astecas, que já conheciam seu potencial nutricional e simbólico. Eles usavam o milho em diversas formas, desde a tortilha, um alimento fundamental, até rituais religiosos. Quando os colonizadores europeus chegaram às Américas, o milho foi rapidamente disseminado para outros continentes, transformando-se em um dos grãos mais cultivados do mundo.

Mas o que faz o milho ser tão especial? A resposta está em sua versatilidade. Ele pode ser consumido de diversas formas: cozido, assado, pipoca, farinha, polenta, tortilhas e até como ingrediente de bebidas típicas como a chicha, que é popular em várias regiões da América Latina. Cada forma de preparo traz à tona um sabor único, e é impossível não se render aos prazeres simples de uma espiga de milho assada ou uma panelinha de curau.

No Brasil, o milho tem um papel central nas festas tradicionais. A época das festas juninas é um verdadeiro banquete de pratos feitos à base de milho, como pamonha, canjica e milho verde cozido. É incrível como, em cada canto do país, o milho se reinventa e se adapta aos gostos e costumes locais, criando um cardápio que faz a gente se sentir em casa, não importa onde estejamos.

Mas o milho não é apenas um protagonista na culinária. Ele também desempenha um papel fundamental na indústria. Além de ser usado na alimentação humana, é base para a produção de ração animal, etanol, e até na fabricação de biocombustíveis. Assim, o milho se tornou uma verdadeira estrela, movendo a economia de diversas regiões do planeta.

O que muitos não sabem é que o milho também tem um impacto significativo na cultura popular. Desde as músicas de raiz até as danças típicas, o milho aparece em celebrações, folclore e até mesmo nas histórias passadas de geração em geração. É como se o grão estivesse impregnado no espírito das comunidades, uma verdadeira celebração de nossa conexão com a terra.

Então, no Dia do Milho, é hora de prestar homenagem a esse grão que é tão simples, mas ao mesmo tempo tão cheio de história e sabor. Seja em uma receita antiga, um prato que te traz lembranças afetivas, ou mesmo em uma nova criação, o milho continua a unir pessoas e culturas ao redor do mundo. Aproveite para celebrar sua versatilidade e lembrar que, mesmo nas coisas mais simples, há sempre algo de grandioso.

24 de Abril | Mulheres nas Tecnologias da Informação e Comunicação



A tecnologia faz parte da nossa vida cotidiana — está nos celulares, aplicativos, redes sociais, hospitais, escolas, pesquisas e até nas previsões do tempo. Mas quantas mulheres estão por trás dessas inovações? O Dia Internacional das Mulheres nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) é uma data para reconhecer, incentivar e fortalecer a presença feminina no universo digital e tecnológico.

Por que essa data é tão importante?


Celebrada na quarta quarta-feira de abril, esta data é um chamado a nos recordar que, historicamente, as áreas de tecnologias e ciências exatas foram vistas e até mesmo impostas como “territórios masculinos”. Entretanto, apesar dessas tentativas de silenciamentos, as mulheres sempre estiveram na linha de frente da inovação.
Um exemplo claro disso é Ada Lovelace, considerada a primeira programadora da história, ou de Hedy Lamarr, que ajudou a criar a base para o Wi-Fi. Ainda assim, a desigualdade de gênero no setor ainda é alarmante:

  • Mulheres representam menos de 30% da força de trabalho em tecnologia em muitos países.
  • Enfrentam preconceito, assédio e falta de oportunidades de crescimento.
  • São minoria em cargos de liderança e inovação.

Dados indigestos

Segundo a ONU Mulheres, incentivar a participação feminina nas TIC não é só uma questão de justiça — é estratégico: a diversidade de pensamento amplia soluções, aumenta a produtividade e gera inovação mais ética e inclusiva.
E o mundo está precisando de mentes inovadoras, humanas e criativas. Muitas dessas mentes são femininas.
Em diversos países, programas educacionais, oficinas de programação, hackathons e comunidades online têm incentivado meninas e mulheres a explorarem o universo digital com confiança. No Brasil, projetos como “Reprograma”, “Elas na Tech” e “Meninas Digitais” mostram que o futuro pode — e deve — ser construído por mãos femininas.
Quer saber como apoiar as minas na tecnologia? Confira algumas sugestões abaixo:

  • Compartilhe histórias de mulheres que atuam na tecnologia.
  • Incentive meninas a estudarem programação, robótica e ciência de dados.
  • Crie espaços seguros e igualitários nas escolas, empresas e universidades.
  • Denuncie o machismo estrutural no setor e valorize iniciativas inclusivas.

O mundo digital é o mundo de hoje — e ele precisa ser construído com a presença plena das mulheres. No Dia Internacional das Mulheres nas TIC, pois aqui no OCDM, abrimos nosso espaço para ecoar vozes femininas que programam, pesquisam, inventam, lideram e inspiram. Porque a área de exatas e de tecnologia é lugar de mulher, sim!

Arquivo Malacubaca | O feriado dos Boletins Extraordinários (1998)


Abril de 1998. Um feriado prolongado que prometia ser pacato virou um verdadeiro turbilhão de notícias para a redação da emissora fictícia mais dramática do universo: a Malacubaca.

E quem ficou de plantão? Claro que ela, Carmen Angélica Esteves, nossa gloriosa repórter conhecida como Noviça, que trocou a folga de Tiradentes pela Páscoa e acabou amargando a escolha — e no ar, várias vezes ao dia!

Mary Recomenda | A Pindonga Azarada

Quem gosta de festa junina tem grandes chances de amar a edição extraordinária do Mary Recomenda , em clima de São João. Não vou...