Hoje fez mais frio do que ontem e a previsão do tempo indica chuvas significativas nos próximos dias, resta aguardar se o volume de precipitação alterará algo no índice dos reservatórios porque a taxa da bandeira vermelha na conta de luz vai aumentar. Por ter sentido um mal-estar no estômago, não estou 100%, mas quis registrar o fim da tarde só para não cair no esquecimento.
A Viagem já entrou na reta final, confesso que me bate uma tristeza de saber que o ciclo está chegando ao fim, mas, por outro lado, que bom que o Alexandre vai parar de atentar o Tato, o Téo e a D. Guiomar, Estela vai se livrar do embuste do Ismael (se tenho ranço do personagem é porque o ator o interpretou bem), tudo vai se resolver.
Não sei se vou ter emocional para o último capítulo. Em 2006 eu chorei muito, em 2015 também, ainda bem que meses depois a turma de Cambalacho me arrancou sorrisos num tempo tão sombrio da minha vida… dessa vez, quando o Otávio morreu, eu chorei muito mesmo, como se ele fosse um grande amigo meu e ainda coincidiu de ser bem na época em que a minha vó morreu, quando a Diná fez a viagem, fiquei triste também, mas a morte do Otávio foi tão sentida que os capítulos seguintes ficaram pesados.
Em 1994 eu tinha a idade da personagem Patty, ou seja, se vi, não prestei atenção.
Por exemplo, tendo em vista que o Otávio e a Diná morrem, seria interessante que outros personagens tivessem tramas que segurassem a novela. O casal Zeca e Sofia não me convence muito, mas também porque ficou mal explicado o lance todo. Às vezes eu me irrito um pouquinho com algumas falas machistas do pai da Lisa e também quando a D. Maroca resolve passar pano pra homem, também acho que a Andrezza não combina com rodeio, ainda mais que a personagem passava um ar de sofisticação, refinamento. A Glória também merecia ser mais explorada, ela é uma personagem querida, merecia viver um grande amor. O pessoal da banda também, a Bárbara é gente boa, também merecia ter mais espaço. Não curto muito a pensão da D. Cininha.
Não gostei de quando a Carmem se assustou com o Adonai e todo mundo só tomou as dores dele, intimidando-a, sendo bem machistas e misóginos, pois, se fosse o contrário, ela tivesse sofrido um acidente e ficasse com a cara toda deformada, duvido que ele iria ficar com ela, nem que fosse por dó. Bom, a mim não convenceu. Ninguém pensou que pra ela também foi um choque, passar todos aqueles anos sem saber o que de fato tinha acontecido, ela também passou por um abuso, foi humilhada, não foi fácil…
Só assistindo A Viagem que finalmente vi uma atriz parecida com a Laly: a Suzy Rêgo. Eu acho ela a cara da Lalinha que eu imagino quando escrevo ou leio as cenas da novela. Tomara que no futuro, quando CL for um livro adaptável para o audiovisual, eu encontre alguma atriz parecida com ela para o papel.
Originalmente A Viagem foi substituída por Quatro por Quatro, que foi bem mais longa. Essa segunda é legal, mas tem que assistir desde o começo e não ficar muito tempo sem ver. Em 1998 eu estava assistindo e gostava da musiquinha de abertura, daí perdi o fio da meada e me esqueci. Em 2010 eu acompanhava e gostava do personagem do Humberto Martins, daí precisei me ausentar e, lógico, quatro meses depois, a trama estava beeem adiantada, já estava tocando a trilha internacional, entraram muitos personagens novos e eu me perdi. É uma novela legal, assistível, tem um estilo bem diferente da antecessora, mas nem comparo, eram propostas totalmente distintas.
Enfim, quero ver a redenção do Alexandre, aquela chegada tão linda da D. Maroca no céu (quando ela chora pelos filhos eu fico triste, mesmo sendo ficção, dá vontade de dar um abraço nela), o bebê da Andrezza (pena que acho que deve ser só no último capítulo), o casamento na vila. Sentirei saudades, não sei se algum dia a novela voltará a passar (lógico que tem que esperar um bom tempo pra não enjoar nem tirar a vez de outros títulos que merecem cativar o público), se poderei rever, então vou curtir essas semanas que restam.
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