Nublado, mas não adormecido ☁️

 Hoje o céu esteve nublado, o sol não apareceu e a amplitude térmica não foi muito grande. Na projeção dos próximos dias, o SIMEPAR prevê chuva e frio, a chuva, como cansei de dizer, é muito bem-vinda, necessária não só para equilibrar o ciclo das estações como para reabastecer os sedentos reservatórios.




Esse cobertor lacrimoso que encobre a vista do sol também é belo, as estrelas gostam de adormecer nele, macio como um algodão-doce, um colchão celestial repleto de bons sonhos, um sábio e atento observador. Os pingos de chuva que molham os vidros da janela e formam poças na calçada nutrem os reservatórios de água, saciam a sede das plantas e sempre que a chuva se avizinha, os pássaros voam em revoada para os troncos das árvores, estarão protegidos por lá, gratos por terem um recanto seguro para dormirem até que o sol nasça outra vez. Eles se ajuntam e proseiam até pegarem no sono, num sono onde abrem as asinhas e voam livres. O sol não adormece só porque o céu está nublado, ele ainda empresta sua luz e seu calor para quem lhe pedir. E o poeta, encantado, busca admirar todos esses encantos para eternizá-los num verso, num verso belo por definição, por se ocupar de enxergar a verdadeira beleza, e por serem capazes de enxergar essa beleza tão singela, mas tão rica em detalhes, o poeta pode enxergar-se com mais amor e em seus semelhantes saudar a criação divina, o amor por tudo que lhe proporciona caminhar e cumprir o ciclo da vida.

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