Minha vida com o The Sims

Dormitório dos sonhos *-*

Sou Simmer desde 2008. Meu primeiro contato foi com o The Sims 2, instalado de fábrica no meu celular. O jogo não estava traduzido para o português, mas não havia motivo para pânico, aprendi a jogar bem rapidinho e muitas vezes a bateria chegava a acabar bem em um momento importante.
Anos depois, decidi experimentar 3 dias grátis de The Sims 4 e me apaixonei. Meu aniversário estava próximo e eu me presenteei. Para um ano turbulento como 2015, jogar era um dos poucos momentos em que minha alma encontrava algum alento. Nunca tive vontade de me criar no jogo, sempre curti imaginar meus personagens vivendo fora da minha cabeça. Naquela época, meu foco era A Filha do Meio, que estava no ar no Wattpad e, dentro do possível, tinha leitores bacanas, que me deram muita força e pelos quais possuo uma profunda gratidão, sobretudo à Lorena Gabriela, que foi uma espécie de beta e me encorajou a postar a história.
A Jana e a Tita têm propostas diferentes, mas o caminho delas, de certo modo, se estreita bastante. Em 2015, senti uma necessidade enorme de ter outros projetos, escrever outras histórias. Obviamente, errei muito, mas a intenção era fazer as pessoas conhecerem meus outros trabalhos para não ficarem sós quando a Tita fosse embora. Enfim, vamos voltar a falar do jogo.

Primeiríssimo registro da doce Jana de AFDM, em 2015

Aprendi tudo sozinha, fuçando os recursos, sem pedir ajuda, sofrendo quando por acidente algum Sim morria, fazendo cada construção sofrível, rindo de mim mesma. Naquela época não tínhamos bebês nem pets, beliches e sonhar com cavalos e vaquinhas parecia algo distante, embora as bandas ainda não tenham sido mencionadas.
Num dos joguinhos, criei Abel e Lalinha e foi tanto oba-oba que eles tiveram seis filhos, ou melhor, sete. O Sandrin Santiago morreu fritando um ovo, chorei tanto, gostava dele. O Abel morreu de velhice e foi trabalhar até o último dia da vida, Lalinha, sem ele, morreu de tristeza e... fim. Infelizmente, não devo ter nenhuma captura. 
O jogo-base é divertido, mas chega uma hora em que bate a vontade de explorar outros mundos, ser desafiada, cumprir novas metas, ampliar possibilidades e é aqui que entram os pacotes de jogo. Adquiri alguns ao longo dos anos, o que me motivou a continuar jogando e aprendendo com outros Simmers, a comunidade é grande.

Me respeita que eu sou do tempo que o mertiolate ardia

Tenho o The Sims 3 e sempre ouvi que ele foi muito marcante. De fato, temos o mundo de conceito aberto, ou seja, aquele mundinho em que você pode sair de casa, caminhar pela rua e entrar em alguns lugares sem precisar da tela de carregamento.
A tela de carregamento foi implementada no The Sims 4, justificativa da produtora responsável pelo jogo para argumentar a ausência de carros.
No The Sims 3, um ônibus vem buscar as crianças para a aula e as traz de volta, assim como um carro vem buscar o seu Sim para o trabalho. Você pode ir a um restaurante, a uma biblioteca e até à praia, mas para ganhar dinheiro é bem mais difícil e há alguns objetos que você tem de usar dinheiro de verdade e não os simoleons (a moeda oficial do jogo) e confesso que não gosto disso, estou muito acostumada a poder adquirir tudo para os meus personagens usando os simoleons, uma simples preferência de caráter pessoal.
No pacote de extensão Pets (3), os cavalos e roedores estavam inclusos, já na versão Cães e Gatos (4), os hamsters só aparecem no pacote de objetos Meu Primeiro Bichinho e ainda assim a interação é bastante limitada. No primeiro dava para controlar o cão/gato, ele tinha vontades, desejos e medos, no segundo, apesar de o pet fazer parte da família, não posso controlá-lo.
Um ponto que não gostei no The Sims 3 foi o fato de ter que escolher um pacote específico para jogar, enquanto no The Sims 4, é possível aproveitar todos os recursos de cada pacote, desde os objetos até as interações. Você pode cuidar dos animais da fazenda e estudar em Foxbury ou Brichester, participar de um Clube Social ou trabalhar por meio período.
Por outro lado, na franquia passada tínhamos as bandas. Lógico que não era assim tão fácil, mas era divertido e também um pouco penoso. Passava toda manhã um entregador de jornal, você o pegava e aí podia ler para saber se conseguiria assistir à aula de alguma habilidade naquele dia, os eventos que teriam e às vezes pintavam oportunidades para descolar uns simoleons, do tipo consertar o aparelho de som de um vizinho, apresentar-se para o prefeito, dentre tantas.
Para mim, o The Sims 4 é o melhor jogo da franquia. Há 2 anos foi lançado o aclamado pacote Vida Campestre, que implementou os animais de fazenda, como vaquinhas, galinhas e as simpáticas lhamas. Adquiri-o recentemente e nem testei o cultivo das verduras gigantes, no entanto, estou feliz com a vaquinha.
Meu novo desejo de consumo é o Tomando as Rédeas, o tão aguardado pacote que finalmente insere nossos queridos e amados cavalinhos no jogo e pelo que tenho acompanhado, superou as expectativas.

Mimosa e Chester 

Os animaizinhos acima pertencem à Família Cavicholo, que será melhor apresentada. Mimosa é uma vaquinha dócil, meiga e amorosa, mas não gosta de sujeira no seu cantinho. Chester é um galinho feliz e mora com seus amigos no galinheiro.
Os Cavicholos adoram pets e têm um doguinho chamado Caiçara (nome do cão adotado no jogo — decidi deixar como estava), que gosta de brincadeiras, carinhos e atenção. Por sorte, nada disso lhe falta e seus humanos o amam muito.
Espero que o próximo pacote de expansão contemple as bandas. Sonhar não custa nada, né?
Torço para que o The Sims 5 seja tão bom quanto o 4 e que possamos jogar por muitos anos. Vida longa ao The Sims.

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