Dia Mundial do Cachorro 🐶

Luke dando uma piscada para a câmera (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

O filhote mais lindo do mundo (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Acabei de descobrir que hoje é o Dia Mundial do Cachorro. Falar desses anjos de quatro patas já deixa o nosso coração quentinho, não é verdade? 🐶

Quantas vezes, só de assistir a um vídeo de um cachorrinho brincando, nosso sorriso se abre com tanta facilidade, tanta satisfação? Ah, os filmes… quando o cachorro morre, nos acabamos de tanto chorar… quem nunca?

Voltar para casa depois de um longo dia e receber tanto carinho, ver o amiguinho correndo para pedir um abraço e dizer “que bom que você voltou” através das lambidinhas no rosto, nas costas das mãos, ao abanar a caudinha num ritmo frenético, de um coração que bate mais calmo e feliz, disposto a viver o presente, sem tempo para remoer o passado e ocupar-se com o incerto.

Quando ele sai para tomar banho, a casa se transforma num lugar silencioso e triste, as horas custam a passar, os brinquedinhos espalhados pelos cantos acentuam a saudade. Nos momentos de tristeza e aflição, nosso amigo está ao nosso lado, como poucas pessoas estariam dispostas a ficar.

Freddie, o goleiro (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Apelidos engraçados, fatos inusitados, rituais. Nossas histórias bem caberiam em um livro de crônicas. Em um aspecto concordamos: nosso cachorro é o melhor do mundo. 
Nossos amigos que já cruzaram a ponte do arco-íris são eternamente gratos pelos tempos felizes vividos ao nosso lado, sendo permitido chorar porque há dias em que as lembranças nos caçam em ondas gigantes de nostalgia, de uma ausência sentida. Nunca é fácil dizer adeus a quem se ama.
Tenho alguns anjinhos de quatro patas, hoje estrelinhas lá do outro lado da ponte do arco-íris. Tigre — do primeiro cachorro a gente nunca esquece, Bolinha, Missy, Markito, Bebê, Freddie, Homer, assim como o Lipe, Duque e Tyler — doguinhos que marcaram minha vida.

Há quase uma década, um cachorrinho branco, gorducho, peludo e um pouco temperamental apareceu em minha vida, literalmente pediu para encostar a cabeça no meu coração. Foi amor à primeira vista, correspondido, pois esse amigo foi um alento diante de tempos tão sombrios e desoladores. Luke não sabe ler textos, mas sabe interpretar e viver o amor como poucas pessoas conseguem. Quem me dera você pudesse viver para se tornar o cachorro mais velho do mundo, ainda não consigo sequer imaginar o mundo sem o meu bebê tão amado!
Aliás, não consigo imaginar um mundo sem cachorros. 🐶

Homer, o fanfarrão (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)