1000 cartas de amor | Eu não tenho muito... mas te dou tudo

O amor, para mim, nunca foi sobre abundância. Nunca foi sobre sobrar.

Foi sobre dividir o que falta.
Sobre oferecer o que restou depois que o mundo arrancou os pedaços.
Sobre chegar com o peito aberto e dizer: “eu sei que não é muito, mas é real.”

Amar com o que sobra é um tipo de milagre.
Porque o que sobra, quando vem do fundo, é mais verdadeiro do que o que transborda só por vaidade.
Sou esse esqueleto que ainda segura o próprio coração como quem diz:
“Não sobrou pele, mas sobrou amor. Quer?”

Eu não tenho uma vida perfeita para te dar.
Não tenho um corpo daqueles que o mundo aplaude.
Não tenho frases fáceis, nem estabilidade, nem promessas imortais.
Mas tenho esse resto de coragem que me faz continuar.
Tenho um afeto que resiste.
Tenho mãos vazias, mas estendidas.
Tenho verdades pequenas que nunca mentem.

E o mais importante:
Tenho esse amor que, mesmo com medo, insiste em existir.

Então é isso.
Não tenho muito, mas te dou tudo.

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