Minha entrevista para o "Papos entre Escritores"
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Jana agradece o carinho de vocês. |
Boa tarde, amigos e amigas! Hoje faço um convite especial para que vocês leiam a entrevista que concedi recentemente para o “Papos entre Escritores”, um livro no Wattpad em que cada semana um autor é entrevistado. Fui a bola da vez nessa semana e, claro, respondi a várias perguntas sobre A Filha do Meio, o meu projeto atual. Não reparem na minha foto, OK?
Gostaria de contar com a colaboração dos meus leitores e amigos, que já me ajudaram a alcançar 2,2K com AFDM, conquistados com muitas lágrimas, dedicação, luta e persistência, nunca implorei nada.
Minha primeiríssima leitora de AFDM é a Lorena e ela sabe o quanto sou grata pelo carinho e apoio dela, a amizade, os conselhos, as trocas de ideias e experiências. O Gabriel e a Thays dispensam comentários porque são meus queridinhos, temos a Luana, a Carol Garcia, a Mariana Borba, no entanto, a Anne foi uma leitora especial que surgiu num momento bem difícil e conquistou meu carinho também. Saibam que cada visita conta muito e que se AFDM chegou onde chegou foi por vocês.
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Repercussão da entrevista |
Confiram a minha entrevista. Se tiverem conta no Wattpad, deixem uma estrelinha, um comentário, divulguem por aí, especialmente para quem curte a Jana, pois pode ser que haja muita gente que tenha vontade de ler, mas não conheça A Filha do Meio.
Obrigada pela atenção desde já!
Primavera sem flores, coração sem amor, eu sem você
Pela primeira vez na vida, não houve flores na primavera. Foi um fenômeno estranho. O inverno se estendeu por tanto tempo que já é verão e nem parece.
Meu coração está perdido, ninguém sequer sabe onde você está, então não gosto quando me pedem para seguir a vida, eu não sou capaz.
Como pode ser olhar nos olhos de alguém e não passar pela cabeça que pode ser a última vez?
Será que, se eu soubesse, doeria menos?
Quando se ama verdadeiramente, gera-se mais dor tentando evitá-la.
E eu nunca lidei bem com a remota possibilidade de te perder. Parecia que você sempre ia voltar e as primaveras teriam flores, o encanto de uma vida disciplinada.
Nenhum lugar no mundo pode estar mais vazio do que o meu peito.
Como esperar o que pode nunca acontecer?
Como não deixar o tempo apagar o seu desenho da minha memória?
Deixar o resto e manter caladinha aquela silenciosa emoção de um dia muitas coisas terem feito parte da minha realidade?
Talvez seja uma estratégia mais acertada, apenas suponho.
Procurar você em outros rostos não tem nada a ver com “te superar”. Não é ficando com outro que vão ocupar o seu lugar.
Ficar totalmente sozinha, apesar de necessário, não é a maneira que desejo viver.
Preciso, porém, desses meses em que as noites são mais longas que os suspiros para utilizar com sabedoria o meu silêncio. Todas as noites, sinto essa dor me estrangular.
Quero me encontrar, a paz que não tenho mais. Quero te encontrar, mesmo sem poder.
Não desejo que a tristeza me transforme num monstro indiferente.
Não vou encobrir minha dor fingindo que você nunca existiu porque essa solução não tem nada a ver com amadurecimento, é apenas uma mentira que eu contaria a mim mesma para continuar escondendo as lágrimas.
Se as lágrimas fossem capazes de me fazer voltar no tempo…
Bem, juro que tentaria aproveitar melhor a sua presença, me preocupando menos com frivolidades, teria me divertido mais, sorrido mais.
Eu era feliz e não sabia.
Reconhecer que fui ingrata quando a vida me dava tudo também não serve de consolo, só me deixa mais infeliz.
Quando arrancam as flores do meu jardim, resta-me desenhá-las com capricho no meu caderno.
Curitiba, 2 de fevereiro de 2016.
Eu acredito em mim mesma
Ninguém pode me acusar de não acreditar em mim mesma porque, se não acredito, não sei o que fiz a minha vida inteira.
Como qualquer pessoa de carne e osso, tenho fraquezas e dúvidas. Se não tivesse suspeitas, não sei se poderia me considerar humana.
Quanto às fraquezas, às vezes o mundo vem e tenta cortar as minhas esperanças pela raiz, no entanto, quem a vocês escreve é alguém que, apesar de todos os ventos contrários e cicatrizes, ainda acredita.
Afinal, se eu não acreditar em mim, quem vai?
Curitiba, 2 de janeiro de 2016.
O último beijo de boa noite
Essa ficha apenas faz de conta que cai. Ainda é ferida, irremediável ausência. Sinto o gosto enigmático desse último beijo de boa noite.
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