Quinze viradas depois

Minha expectativa era aguentar firme até a meia-noite, só pra ver se o tal Bug do Milênio ia acontecer mesmo. Diziam que não passaríamos do ano 2000. Mal tinha aprendido a engatinhar e o mundo já parecia à beira do colapso: computadores parariam, aviões cairiam, bancos sumiriam com o dinheiro das pessoas. E se tudo acabasse mesmo naquela virada?

Na minha rua, ninguém cogitava dormir cedo. Tocava música alta, tinha churrasco queimando no fundo do quintal e até culto da virada, porque orar é quase tradição. Mesmo quem não acredita em nada gosta de garantir que o novo ano venha com boas intenções. E, claro, com ceia farta e sobremesa caprichada.

Na TV, aquele Show da Virada gravado em setembro — que ainda engana uns desavisados. O que todo mundo quer mesmo é a contagem regressiva. Em Copacabana, um mar de gente. Nos armários, as taças sendo lavadas. Nas geladeiras, o espumante ganhando espaço. Criança veste branco, adulto veste amarelo. Todo mundo, no fundo, quer acreditar que o próximo ano será melhor.

Uns minutos antes da meia-noite, faltou luz. Chovia. E eu, por um instante, achei que o apocalipse tivesse começado. Mas era só o temporal mesmo, como sempre acontece em dezembro.

O mundo não acabou.

Brindamos com copos de plástico cheios de guaraná. Fogos explodiam lá fora. Nenhum transformador explodiu. Nenhuma estátua foi inundada. Nenhum carro voador sobrevoou o bairro. Nada de viagens interplanetárias nem robôs domésticos. Só o novo ano chegando, simples e humano.

Depois, claro, vieram outras previsões: o fim do Calendário Maia em 2012, os seis dias de escuridão, o alinhamento de planetas que apagaria a gravidade. Nunca aconteceu. E mesmo assim, sempre que uma nova teoria apocalíptica surge, alguém se desespera.

Eu? Eu espero. Observo. E rio depois.

Uma amizade verdadeira quebra todos os protocolos

Oi, amigos e amigas! 

É o quarto dia do Matt aqui em casa e meus pais estão gostando muito dele que é um amor e já se acostumou conosco. De tudo o que tem no pratinho dele, não deixa sobrar nada, mas gosta mesmo é do amendoim cru. O jeitinho que ele come é uma fofura, dá vontade de ficar olhando. Ele fica comigo na gaiola até eu me deitar.

Espero que a maioria de vocês já esteja de férias e na medida do possível aproveitando muito. Não estou atualizando ST porque ainda não consegui inspiração para voltar, mas enquanto isso quem não leu Aline por Aline pode se adiantar e entrar no clima. Se você quer ler uma história nova da minha autoria e fugir daquele clichê básico, pode ser que Give your heart a break seja o que você precisa.

Eu já estava querendo escrever uma história nova, quero escrever mais sobre a temática das amizades, criar novos personagens, arriscar-me em tramas mais curtas para que meus leitores possam avaliar outros trabalhos meus, assim quando Simplesmente Tita acabar, vocês poderão, quem sabe, confiar que eu vou lhes surpreender com novos projetos.

Não pude evitar que o tarifaço dos infernos fosse assinado pelo desgovernador do nosso estado, mas reclamem com outra pessoa, não faço parte dos 55% de eleitores aptos a votar, o Paraná inteiro vai pagar o preço da má gestão do governo, fazer o quê?

O que o Beto Richa fez aqui é o que o Aécio faria no Brasil inteiro se fosse eleito, então mesmo que a Dilma não seja perfeita, mil vezes ela do que o tucano, Bolsonaro e afins. Mas me estresso muito discutindo política e também são formada nisso, apenas vou lendo os tais "blogs sujos" a fim de ter um contraponto à mídia tradicional.

Se você votou no Beto e/ou no Aécio e gosta de mim, do meu trabalho, respeita a minha opinião, a minha pessoa e preza pelos Direitos Humanos (muitos amigos meus se encaixam nessa alternativa), também respeito os seus motivos de votar porque eles são seus e intransferíveis e jamais desfaria uma amizade por esse motivo, eu realmente só me afasto de gente intolerante e que escreve muita merda, fora isso, tanto faz como tanto fez. Nós temos coisas em comum: queremos ver o país progredir, as pessoas felizes, satisfeitas, é isso o que importa, que independentemente de quem esteja nos governando, nós também tentemos fazer a diferença. Se não me expressei bem em outubro, fica a dica agora, pois ainda tem gente brigando por causa disso. Não comigo, é claro...

Enfim, terça-feira chorei até não poder mais, de tristeza mesmo, mas sei que a resposta das minhas orações nesse momento é esperar. Quem acredita sempre alcança. Quarta-feira, ainda triste, de manhã eu escrevi um texto no meu caderno e à noite eu voltei para ele onde escrevi também na quinta-feira, aí só na sexta-feira eu decidi passar tudo para o computador, aumentando algumas partes, excluindo outras, fazendo correções e ontem decidi publicar no Nyah.

Cuca e Letícia nos mostrarão que uma amizade verdadeira não se esgota por bobeira e é possível de ser eterna quando existe vontade para fazer isso acontecer. É lógico que não vai agradar ao público... E sim, é inspirado na música da Demi, pois a Cuca "deu um tempo ao coração dela" e a Letícia também teve de dar quando foi abandonada pelos amigos. Elas têm muito mais em comum do que poderia imaginar.

É, também, uma história que se passa no futuro... quer dizer... no ano que vem!

Independentemente de ter um ou cem leitores, eu vou concluir essa fic. Não creio que Give your heart a break chegue a 50 capítulos, talvez 30 ou 32, sei lá, 35 se esticar. Agradeço aos meus dois leitores queridos que estão comentando e me incentivando a postar e é isso, pessoal, quero ver se termino a história hoje porque amanhã é aniversário da minha mãe e é quase certo que eu não vou escrever nada.

Beijos, abraços e um ótimo restinho de domingo.

*atualizado em 10 de junho de 2024.

Meu amigo hamster

Oi, amigos e amigas!


Papa Francisco diz que iremos nos encontrar com nossos queridos animais no paraíso, espero mesmo ser verdade para rever o Freddie e outros cãezinhos que cruzaram a ponte do arco-íris. Cada vez mais acredito que existe vida após a morte, mas isso é um pensamento meu, vocês não devem concordar, até porque dependendo da sua crença, pode não ser bem assim. Quero dizer, sem rodeios, que os animais conseguem, de um jeito mágico, acalmar o meu coração. Eles me fazem sentir amada e preenchem os pensamentos de amor, ternura, compaixão, todos os sentimentos que vão aos pouquinhos levando embora toda a tristeza que tento lutar para não sentir, mas é inevitável…

Desde março eu estava convencendo minha família a me deixar ter um hamster, aí hoje, finalmente, meu pai ligou para o Pet Shop e se informou, dizendo que iríamos lá “só para ver”. Como minha mãe e o meu irmão vão fazer aniversário nos próximos dias, ele decidiu levar um casal de periquitos para minha mãe e me deixou comprar o meu hamster. 

Vi papagaios, calopsitas, porquinhos-da-índia, hamster, canários, um dócil e chorão Dachshund marrom que parecia não ver a hora de ser adotado. Pouco antes de conhecer o Matt (meu hamster), entrou no Pet uma Beagle toda bonitona e eu logo me lembrei do Cricri de ST e o Chorão queria conversar com ela, até deu uns latidinhos finos. Os papagaios, entretanto, estavam tão tímidos quanto eu quando preciso falar em público. Lindos, lindos. As calopsitas também são adoráveis, cada animal com o seu charme.

Quando o veterinário pegou o Matt para mim, ele estava dormindo aninhado com os irmãos. Meu bebê tem apenas 40 dias de vida… ♥

Meus pais gostaram muito do Matt, a minha irmã também. Ele parece um anjinho dormindo. Agora há pouco eu *Felícia mode on* fui correndo até a gaiola porque escutei um barulhinho e o encontrei todo faceiro indo comer. 

Se amanhã eu me lembrar, vou postar algumas fotos dele. ♥

Rimas de saudade

Não sei qual é o verdadeiro nome do Chaves e vou partir desse mundo sem saber... Mas apesar de hoje algumas pessoas não entenderem o impacto dessa perda e debocharem disso ou quererem se promover às custas dessa tristeza que atinge a todos, de certa maneira. Alguns mais, outros menos.
Não me importo com elas, não vou discutir com quem não tem educação e senso do ridículo...
Vou guardar para sempre aquela imagem bonita de um casal apaixonado que somente a morte separou... Meus olhos cheios de lágrimas testemunham um momento o qual não estava preparada para viver, embora estivesse ciente que um dia ele teria que acontecer...
Suas palavras dizendo para que nosso coração sustente a juventude que nunca morrerá, que nunca é tarde para corrermos atrás dos nossos sonhos, ficarão gravadas...
Foi uma sexta-feira. Não foi boato. Sempre era. Minha segurança era procurar as fontes confiáveis e elas desmentiram, mas a foto preta e os emoticons tristes já davam uma ideia de que não apenas eu, mas muitos que eu mal conheço ficaram devastados...
Depois daquela fase tão horrível de brigas por conta das eleições, todos nós unimos novamente para nos despedirmos daquele que nos presenteou com o seu talento deixando um incrível legado o qual muito será falado, não se perde aqui, não acaba assim.
Não vai ser uma colunista imbecil que vai modificar minha opinião ou o meu amor já consolidado. O talento fala por si. Nos pequenos gestos. Na comoção que atingiu crianças de todas as idades. No fim das contas, assim somos. Todos, todos.
Chaves eternamente seus oito anos sempre terá...
Chaves sempre será amigo de todos aqueles que crescem e não matam a criança que dentro delas habita...
Sempre vou rir do jeito que ele lê, das suas imensas trapalhadas, de todas as frases que escuto desde que me entendo por gente e milagrosamente sempre encontro graça. Minha risada não é uma obrigação, é um grito que vem de dentro da minha alma, uma gargalhada espontânea que já me deu fôlego várias e várias vezes...
Fico pensando sempre se o barril é confortável quando faz muito frio, porque sim, no inverno as noites são muito geladas. O Kiko e a Chiquinha têm uma casa para morar... mas e o Chaves?
Será que ninguém nunca o convidou para entrar? Nem para um pouco de café tomar? Nem uma tigela de sopa?
O frio sempre nos deixa muito famintos, sei por mim. Um pouco de sopa de legumes ajuda a aquecer o corpo.
Será que alguém lhe emprestará um cobertor?
Ou agora seu colchão é feito de nuvens brancas de algodão?
Não sei se comestíveis são, mas espero que a essa hora o Seu Madruga já tenha colocado um sanduíche de presunto na conta da D. Clotilde, contudo tenho a leve impressão de que ela preparou um bolinho no capricho para a chegada do querido amigo e com certeza Godinéz já deve aprendido a assobiar várias músicas novas e tem um monte de novidades para contar.
Agora Chavinho poderá retomar as aulas de "violar o tocão" e de boxe também...
Será que vai poder plantar um pé de carambolas lá em cima?
E caçar churrominos?
Será que o Seu Madruga também cuida das suas chirimoias? Ou vende churros (ordenando solenemente que não deseja ouvir uma única risada quando em público aparecer uniformizado)?
Seriam os churros da D. Clotilde? Se os bolos e o frango assado pareciam ser bons, imaginem só os churros dela?
Ou agora Clotilde é Miss Universo? Pois sim, com o seu chapéu atrevidamente exótico, ela deve estar desfilando por aí, mas só o Madruguinha pode entrar no camarim, afinal, se o Festival da Boa Vizinhança ainda é um clássico da vila, devemos muito ao Seu Madruga que idealizou e dirigiu o espetáculo...
Ou estará Clotilde declamando poemas românticos para acalentar os corações apaixonados?
Será que Jaiminho continua evitando a fadiga? São muitas as correspondências que chegam...
Onde está o Madruguinha, o massacote do Kiko? E o gatinho?
O Chavinho não vai me contar nada disso, mas sei que quando as nuvens pararem de esconder as constelações, vou ver um pontinho cintilante lá no alto e direi à Chiquinha para que não fique triste. Ele está ali, ao lado do Madruguinha, da Bruxa do... ops... da D. Clotilde, do Jaiminho, da mãe dela, do pai do Kiko... Eles nunca deixarão de ser amigos, essa distância é provisória. Ninguém morre quando e enquanto vive no nosso coração.
Sempre hei de saber exatamente como é não ter todos os melhores brinquedos do mundo e mesmo assim ser uma criança como outra qualquer, com inocência, pureza, sonhos a mil, esperanças, alguém que o pouco que tem ainda consegue repartir...
Tem gente que não é "pobre de dinheiro", mas em questão de humildade é miserável...
Minha infância pode não ter sido perfeita, no entanto passear pela vila mais querida da América Latina sempre vai ser o passatempo a me arrancar sorrisos a qualquer hora do dia...
Nunca viajei para Acapulco, mas sempre que acompanho o meu episódio preferido, me lembro de ter fé porque é ela que movimenta o universo para que o impossível não o seja mais.
Enquanto eu cresci, o Chaves continuou criança. Por dentro, eu também. E é orgulho, não vergonha!
Toda vez que chegar o fim do ano, vou sempre me lembrar daquela reunião divertida que ao final de tudo renova as nossas esperanças para o próximo ano...
E vamos vivendo sempre, na medida do possível, com entusiasmo. A tristeza não vai apagar a alegria que se sobressaiu...
Então, dizem que a vida é assim... Que dizer adeus faz parte... Mas não interpreto tudo isso como um adeus e sim um até logo... Limito-me humildemente a dar algum sentido às minhas palavras para traduzir em várias linhas o que pode ser dito com uma frase: muito obrigada!
Este é um depoimento que não teria forças para verbalizar porque por mais forte que eu tenha sido durante as transmissões e homenagens, não tanto sou que não possa admitir minhas lágrimas.

P.S. - Eu aguentei até aquele funk do Piripaque do Chaves (e os versos são repetidos mais 44 vezes!) porque esse momento histórico eu não perderia jamais. Lembrei-me dos funks que as filhas da Rosália de A Governanta fazem, repetindo mil vezes a mesma coisa.
P.S. 2 - Força, Florinda.
P.S. 3 - Amigos, abracem uns aos outros nesse momento. E nunca, nunca deixem que a esperança morra.

A vida tem disso.

Créditos: Tumblr.

O vazio na poltrona ao lado da minha é igualmente proporcional ao vazio intelectual de algumas pessoas que ao que me parecem, mal sabem o que é pensar. 

Elas deixam que alguém mastigue as ideias e petrifique os pontos mais importantes. 

Elas falam sem ter certeza se pensam de verdade daquele jeito. 

Eu sei que sou diferente e não qualifico quão bom ou ruim possa ser o fato de não ser igual aos outros. 

Tem o seu lado bom, saber que tenho minha própria rotina e não sou uma vaquinha de presépio. 

Tem o lado ruim, quando me sinto excluída e rejeitada também, quando escrevo com todo o meu amor e ainda assim sinto como se fosse o problema e não a solução. 

Parece que falei sozinha outra vez. 

E em vão. 

Cometi o mesmo erro de novo. 

Acreditar. 

Que podia ser diferente de antes. 

Que realmente vale a pena engolir o choro e seguir confiando que esse sonho vai se realizar. 

Pois está passando o tempo, tanta gente tem esse gostinho e o meu dia nunca chega. 

Penso, nesse momento, se não estou perdendo meus anos persistindo num sonho que nunca poderá ser real nem meu nem viável. 

A vida tem disso.

Fic concluída.


Oi, amigos e amigas! Venho informar que concluí a fic especial Aline por Aline, narrada pela aquariana mais fofa de ST. 

Foram 28 capítulos e um epílogo de muita emoção, 5 dias de muito empenho, muito trabalho, muitas emoções, risadas, choros, suspiros, revelações bombásticas numa volta ao passado sob o olhar de outra personagem. 

Tenho certeza de que valeu muito a pena ter obedecido à inspiração e escrito tudo aquilo que senti que devia escrever, respeitando os meus limites e também a ideia principal. O epílogo é escrito pela Nice e esse diário da Aline vai ser mencionado em ST só nos capítulos finais que já vão se passar atualmente...

Estou querendo chorar e não sei como ainda não chorei... É de alegria e de tristeza também... Foi muito prazeroso escrever o POV da Aline sem estragar ST, então eu recomendo que se leia a fic da Aline se você já tiver lido as 5 primeiras temporadas, de preferência.

Aqui no blog, Aline por Aline será a transição da temporada 3 para a temporada 4, até porque estou recuperando o ritmo de postagens no blog e também poderei colocar as músicas no próprio capítulo para vocês escutarem.

Quem leu no Nyah aparece por lá. Se ler em dezembro tá valendo. Lendo é o que importa.

Por hoje é só, amigos! Até a próxima.

My B-Day

Oi! Sou eu... E enquanto vocês curtem o blog, eu curto o meu dia!
Foi bem maneiro, tão lindo o céu azul limpinho... Ganhei livros e uma agenda diva da minha amada Minnie Mouse... Sabiam que amanhã é aniversário do Mickey? Sim, sim... E ganhei uma jardineira Verde linda. Passei no shopping, curti a decoração de Natal da Galinha Pintadinha que por sinal está linda e ri muito assistindo Debi e Loide 2... Tinha partes que eu cheguei a chorar de tanto rir... Na entrada do cinema já um cartaz enorme do filme dos hilários Pinguins de Madagascar... Já disse que amo Madagascar?
Em fevereiro do ano que vem eu não quero perder Bob Esponja por nada...
Espero que esse ano pessoal me traga surpresas boas e seja promissor.
Antes de ir, quero agradecer a todos que se lembraram do meu aniversário. Obrigada pelas lindas palavras, por tudo.

3 de maio | Dia do Pau-brasil

Post para o Blog: O Dia Nacional do Pau-Brasil, celebrado em 3 de maio, é uma data para refletirmos sobre o legado ambiental e histórico des...