Blogs — Resistindo ao tempo e reforçando a liberdade criativa ✨ 💻


Desde sua popularização nos anos 2000, os blogs têm mostrado uma capacidade única de se adaptar e permanecer relevantes em meio às mudanças constantes do mundo digital. Enquanto redes sociais como Orkut, MSN e MySpace surgiram e desapareceram, os blogs continuam como espaços acessíveis e democráticos, permitindo que qualquer pessoa com algo a dizer compartilhe suas ideias sem precisar de grandes investimentos ou fama.  

Embora alguns blogs tenham viralizado e suas autoras tenham alcançado notoriedade, muitos acabaram sendo abandonados com o passar do tempo, talvez porque buscavam apenas visibilidade. Em contraste, há aqueles que mantêm uma constância admirável, publicando conteúdos bem estruturados e de qualidade, mesmo sem grande público ou reconhecimento. Esses criadores mostram que a autenticidade, a dedicação e a paixão pela escrita têm um valor duradouro.
 
Uma das maiores qualidades dos blogs é a liberdade que eles oferecem. Diferente de plataformas que ranqueiam conteúdos ou priorizam engajamento para determinar relevância, o blog permite que cada autor escreva o que deseja sem ser colocado em uma escala de valor. Nos blogs, não há a pressão de disputar espaço com histórias apelativas ou de competir com autoras conhecidas. É um lugar onde as palavras ganham protagonismo pelo que são, livres de comparações ou números que possam abalar a confiança de quem cria.

Esse ambiente é especial porque dá espaço para escrever e compartilhar histórias com autenticidade, priorizando a paixão pela escrita em vez de métricas ou tendências comerciais. É no blog que ideias encontram leitores que realmente buscam profundidade, e não apenas consumo rápido e efêmero.

Os blogs oferecem algo raro nos dias de hoje: profundidade e liberdade criativa. Diferentemente das redes sociais, onde o imediatismo e o apelo comercial prevalecem, os blogs permitem que suas autoras escrevam com liberdade, escolhendo os temas e horários sem precisar competir por engajamento ou seguir tendências passageiras. Ainda que seja desafiador atrair leitores e comentários, sempre há pessoas interessadas em conteúdos mais abrangentes e reflexivos. 

13 de abril | Dia Internacional do Beijo 💋


Neste domingo (13), comemora-se o Dia Internacional do Beijo. Esta data presta uma homenagem a um dos gestos mais universais de conexão e afeto. Apesar da enorme popularidade, sua origem é um pouco incerta, no entanto, há algumas histórias e tradições interessantes. Entre elas está a história de Enrique Porchelo, o famoso “beijoqueiro” da Itália no século XIX.

A lenda do beijoqueiro do vilarejo 💋

Um jovem italiano chamado Enrique Porchelo teria iniciado uma campanha para valorizar o beijo como símbolo de amor e afeto. Segundo a lenda, ele era tão apaixonado por espalhar carinho que teria beijado todas as mulheres de sua vila. Um padre local, intrigado, ofereceu um prêmio em moedas de ouro para a primeira mulher que declarasse nunca ter sido beijada pelo rapaz. No entanto, ninguém apareceu para reivindicar o prêmio, e a história se tornou um símbolo da importância do beijo como expressão de amor e conexão.

Além das lendas, o beijo é um gesto carregado de significados ao redor do mundo. Dos beijos apaixonados aos amigáveis, ele representa amor, ternura e até mesmo celebrações culturais. A data também nos lembra que, em sua simplicidade, o beijo é capaz de transcender palavras e criar conexões profundas.

Formas de beijo 💋

O beijo possui raízes históricas fascinantes que atravessam milhares de anos e diferentes culturas. O registro mais antigo data de cerca de 4.500 anos atrás, na antiga Mesopotâmia, onde textos cuneiformes mostram que o gesto era uma prática comum entre casais e também nas relações familiares e sociais.

Na Roma Antiga, o beijo era classificado em três formas: o osculum (um beijo amigável na bochecha), o basium (um beijo amoroso nos lábios) e o savium (um beijo apaixonado). Essas categorias refletiam o valor do gesto e influenciam até hoje como o beijo é entendido.

Interessantemente, estudos revelam que primatas como bonobos e chimpanzés também se beijam, seja para expressar emoções românticas ou para reforçar laços sociais. Esse comportamento sugere que o ato de beijar pode ter origens evolutivas.

Além disso, o beijo desempenhou papéis importantes na história cultural e médica. Na Mesopotâmia, por exemplo, foi associado à transmissão de doenças, o que motivou investigações sobre seu impacto na saúde e nas interações humanas.

Tipos de Beijo 💋

Os beijos são tão diversos quanto as emoções que eles expressam. Aqui estão alguns dos tipos mais conhecidos e seus significados:

  • Beijo na testa: um gesto carinhoso e protetor, o beijo na testa transmite segurança e afeto profundo. Quando alguém beija sua testa, é como se dissesse: “Estou aqui para cuidar de você.” É comum entre pais e filhos, amigos íntimos ou parceiros que compartilham um vínculo sólido.
  • Beijo no rosto: é um sinal de carinho e apreço. Pode ser dado de maneira delicada e amorosa.
  • Beijo nos lábios: pode ser suave e terno, sem necessariamente envolver a língua. É uma forma clássica de demonstrar afeto e conexão emocional.
  • Beijo de borboleta: quando os cílios se tocam suavemente, criando uma sensação carinhosa. É um gesto doce e brincalhão.
  • Beijo de esquimó: quando dois parceiros esfregam suavemente seus narizes um no outro. É uma maneira fofa e carinhosa de mostrar afeto.
  • Beijo na mão: gesto de respeito e reverência, além de ser muito romântico.
  • Beijo francês: o famoso beijo de língua. É um beijo mais intenso e apaixonado, que geralmente representa um nível mais profundo de intimidade entre os parceiros.
  • Beijo nos olhos: carregado de ternura e profundidade emocional, esse beijo simboliza carinho, afeto e cumplicidade, sendo muitas vezes associado à ideia de “beijar a alma”. Pode transmitir sentimentos de proteção e conexão íntima, visando tocar o coração da pessoa beijada. Já em contextos familiares, como entre pais e filhos, expressa cuidado e amor genuíno.
  • Beijo no pescoço: um gesto sensual que indica atração e desejo. É uma demonstração de confiança e intimidade, comum entre casais que compartilham uma conexão profunda.
  • Beijo mordidinha: envolve pequenas mordidas nos lábios do parceiro. É um gesto brincalhão e provocativo, adicionando um toque de paixão e diversão ao momento.
  • Beijo de esquina: um beijo roubado ou secreto, muitas vezes compartilhado em locais discretos. Traz um ar de mistério e emoção, típico de romances intensos.
  • Beijo na orelha: tanto pode ser tanto carinhoso quanto sedutor. Beijar a orelha de alguém é uma forma sutil de demonstrar atração e pode despertar sensações agradáveis.
  • Beijo de cinema: aquele beijo apaixonado e dramático que vemos em filmes, cheio de emoção e intensidade. Muitas vezes idealizado, representa um amor avassalador.
  • Beijo de despedida: repleto de emoções como saudade e esperança, este beijo marca o momento em que duas pessoas se separam, seja temporária ou permanentemente.
  • Beijo de reconciliação: após um desentendimento, este beijo simboliza o perdão e a renovação dos laços afetivos. É uma forma de deixar para trás as mágoas e seguir em frente juntos.

O Beijo pelo Mundo 💋


O beijo é um gesto universal, mas seu significado e uso variam amplamente entre as culturas ao redor do mundo. Vamos conferir algumas formas como diferentes culturas tratam o beijo:
  • Europa Ocidental: Em países como França, Itália e Espanha, o beijo na bochecha é uma saudação comum entre amigos e familiares. Na França, por exemplo, o número de beijos varia conforme a região, podendo ser dois, três ou até quatro.

  • Ásia: Em muitas culturas asiáticas, como no Japão e na Coreia do Sul, o beijo é considerado um gesto íntimo e reservado para momentos privados. Beijos em público podem ser vistos como inadequados ou desrespeitosos.

  • Oriente Médio: Em algumas partes do Oriente Médio, beijos na bochecha são usados como forma de saudação entre homens, simbolizando respeito e amizade. No entanto, beijos românticos em público são geralmente desencorajados.

  • África: Em várias culturas africanas, o beijo pode ter significados espirituais ou comunitários. Em algumas tribos, ele é usado em rituais para demonstrar respeito ou fortalecer laços sociais.

  • América Latina: O beijo é uma expressão calorosa e comum em saudações. No Brasil, por exemplo, é comum cumprimentar com um ou dois beijos na bochecha, dependendo da região. Já em países como Argentina, o beijo na bochecha também é usado entre homens como sinal de amizade.

  • América do Norte: Nos Estados Unidos e no Canadá, o beijo é mais reservado para contextos românticos ou familiares. Beijos na bochecha como saudação não são tão comuns quanto em outras partes do mundo.

  • Culturas Indígenas: Em algumas culturas indígenas, o beijo pode não ser uma prática tradicional, mas outras formas de demonstração de afeto, como toques ou abraços, são mais prevalentes.

O beijo tem sido uma fonte inesgotável de inspiração na arte, literatura e cultura ao longo dos séculos, simbolizando amor, paixão, traição e até mesmo espiritualidade. Aqui está um panorama sobre como ele é representado e seu impacto cultural:

Beijos na Arte 💋

  • “O Beijo” de Gustav Klimt: Uma das obras mais icônicas da arte moderna, criada entre 1907 e 1908, representa um casal envolto em um abraço apaixonado, cercado por padrões dourados e ornamentais. A pintura simboliza a fusão de duas almas e é um marco do movimento Art Nouveau.

  • “O Beijo” de Auguste Rodin: Essa escultura de 1888 retrata o amor proibido de Paolo e Francesca, personagens da “Divina Comédia” de Dante. A obra é um símbolo de paixão e desejo, capturando o momento de entrega entre os amantes.

  • “O Beijo” de Francesco Hayez: Pintada em 1859, essa obra é um ícone do romantismo italiano, representando um beijo cheio de emoção e intensidade, ambientado em um contexto medieval.

  • “O Beijo de Judas” de Giotto di Bondone: Um afresco do início do século XIV que retrata o beijo de traição de Judas em Jesus, um momento crucial na narrativa cristã. A obra é um exemplo de como o beijo pode carregar significados ambíguos e profundos.

Beijos na Literatura

  • “Romeu e Julieta” de William Shakespeare: O beijo entre os protagonistas é um símbolo de amor eterno e trágico, encapsulando a intensidade de sua paixão proibida.

  • “Os Miseráveis” de Victor Hugo: O beijo entre Marius e Cosette é um momento de esperança e redenção em meio ao caos da Revolução Francesa.

  • “O Morro dos Ventos Uivantes” de Emily Brontë: Os beijos entre Heathcliff e Catherine são carregados de paixão e tormento, refletindo a complexidade de seu relacionamento.

Impacto Cultural do Beijo 💋

  • Cinema: O beijo é um elemento central em muitos filmes, desde o primeiro beijo registrado em “The Kiss” (1896) até cenas icônicas como o beijo na chuva em “Diário de uma Paixão”.

  • Música: Canções como “Kiss” de Prince e “Besame Mucho” de Consuelo Velázquez celebram o beijo como expressão de amor e desejo.

  • Moda e Publicidade: O beijo é frequentemente usado em campanhas publicitárias para evocar emoção e conexão, como na famosa campanha da Benetton.

  • Redes Sociais: Beijos virais, como o “Kiss Cam” em eventos esportivos, mostram como o gesto continua a ser uma forma de entretenimento e expressão pública.

💋 Já beijou alguém especial hoje? Não deixe essa data passar sem compartilhar carinho e afeto com quem você ama! Celebre o Dia Internacional do Beijo de forma única e cheia de significado! 💕✨

Domingo de Ramos🌿🌍

 


Neste domingo (23), é Domingo de Ramos. Esta data muito emblemática no calendário cristão porque marca a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, onde foi recebido com ramos de palmeiras e aclamações de “Hosana ao Filho de Davi”. Esse evento é narrado nos quatro evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João, do Novo Testamento.

Relevância Litúrgica 🌿

O Domingo de Ramos representa o início da Semana Santa. Nesse período, cristãos de várias partes do mundo se preparam espiritualmente para recordar e celebrar a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Em muitas igrejas, há procissões que reencenam a entrada de Jesus em Jerusalém. Os fiéis costumam carregar ramos de palmeira ou de outras folhagens, e a atmosfera é de grande alegria e expectativa, mesmo que haja uma reflexão profunda sobre os eventos que se seguirão.

Entrada Triunfal 🌿

Segundo os relatos bíblicos, Jesus foi recebido em Jerusalém com grande entusiasmo pela multidão, que agitou ramos de palmeira e estendeu suas vestes pelo chão como gesto de reverência. Esse ato simbolizava o reconhecimento da chegada do Messias prometido, mas Jesus escolheu entrar montado em um jumento, um símbolo de humildade e paz, contrastando com a imagem de um rei guerreiro que montaria um cavalo. Esse detalhe ressalta a mensagem de humildade que Ele transmitia ao povo.

Simbolismo dos Ramos ✨🌿

Os ramos de palmeira, usados para saudar reis na antiguidade, foram transformados em um poderoso símbolo cristão, representando vitória espiritual, paz e esperança de vida eterna. Durante as celebrações, eles são abençoados nas missas e levados para casa como sacramentais. Além de guardados como sinal de proteção e fé, os ramos muitas vezes são queimados no ano seguinte, gerando as cinzas usadas na Quarta-feira de Cinzas, fortalecendo a ligação entre os momentos litúrgicos.

História e Tradições do Domingo de Ramos 🌿

A celebração do Domingo de Ramos varia em cada país, refletindo tradições locais e culturais únicas. 

  • Na Espanha, procissões majestosas com imagens religiosas e música sacra criam um espetáculo emocionante. 
  • No Brasil, os ramos abençoados tornam-se símbolos de proteção, enquanto as celebrações no Nordeste misturam música e costumes regionais. 
  • Na Guatemala, tapetes de flores e serragem colorida transformam as ruas em obras de arte antes das procissões. 
  • Já em países como a Itália, os ramos de oliveira substituem as palmeiras, simbolizando paz e renovação. Cada representação carrega o espírito de fé e reverência da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

Domingo de Ramos e outras denominações religiosas 🌿

O Domingo de Ramos é celebrado de maneiras distintas entre as denominações cristãs, refletindo suas tradições e interpretações teológicas:

  • Catolicismo: É marcado por procissões e a bênção dos ramos, que simbolizam a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Os ramos abençoados são levados para casa como sacramentais e, no ano seguinte, são queimados para produzir as cinzas da Quarta-feira de Cinzas.
  • Igrejas Ortodoxas: Celebram o Domingo de Ramos com liturgias ricas em simbolismo, incluindo cânticos e procissões. A data pode ser diferente do calendário ocidental ao seguir o calendário juliano.
  • Comunidades Protestantes: Muitas igrejas protestantes, especialmente as históricas, como luteranas e anglicanas, realizam cultos especiais com leituras bíblicas e cânticos que destacam a entrada de Jesus em Jerusalém. Já as igrejas evangélicas neopentecostais podem enfatizar o aspecto de redenção e vitória espiritual.
  • Outras denominações cristãs: algumas comunidades cristãs adaptam as celebrações ao contexto local, usando plantas nativas em vez de palmeiras e incorporando elementos culturais únicos.

Embora o Domingo de Ramos também nos lembre dos momentos que antecederam os sofrimentos de Jesus, ele carrega uma mensagem de reconciliação e esperança. É, acima de tudo, uma celebração da fé renovada, que inspira os cristãos ao redor do mundo a receberem a mensagem de salvação com humildade e alegria. Esse dia nos convida a refletir sobre nosso próprio encontro com o divino e reforçar o compromisso com valores como a paz, a humildade e a esperança.

Em resumo, o Domingo de Ramos não é somente uma recordação de um acontecimento histórico, mas também uma oportunidade para os fiéis vivenciarem um momento de profunda conexão espiritual. Ele nos chama a renovar nossa fé e a transformar seus ensinamentos em ações que ressoem na busca por um mundo melhor.


9 de abril | Dia do Unicórnio 🦄✨


Você sabia da existência do Dia do Unicórnio? Se não, você não está só, eu também não sabia. Foi meu cunhado que contou a história. Pensando nisso, a equipe do OCDM decidiu investigar mais sobre os queridos unicórnios e por que eles têm um dia só deles.

Unicórnio na história 🦄 

Na última quarta-feira (9), foi comemorado o Dia do Unicórnio. Esse animal mítico, conhecido como símbolo nacional da Escócia, representa bravura e independência, além de refletir a capacidade de se defender contra inimigos, características que simbolizam o espírito indomável do povo escocês.

O unicórnio foi adotado como símbolo da Escócia durante o reinado de William I, no século XII, e aparece em diversas manifestações culturais e históricas. No brasão real da Escócia, por exemplo, o unicórnio é representado de forma feroz e majestosa. Antes da União das Coroas em 1603, o brasão escocês era sustentado por dois unicórnios. Após a união com a Inglaterra, o brasão foi modificado, incluindo um leão e um unicórnio, para simbolizar ambos os reinos.

Além disso, o unicórnio está presente em esculturas e monumentos, como no Palácio de Holyroodhouse, em Edimburgo, reforçando seu papel na identidade nacional escocesa. A relação entre o unicórnio e a Escócia remonta também as lendas do Oriente, onde era conhecido como licórnio. Essas histórias, trazidas para a Europa por mercadores, descreviam o unicórnio como um cavalo branco com um único chifre em espiral, representando força e pureza.

Unicórnio da Sibéria (Elasmotherium sibiricum) 🦄

Outra curiosidade é a possível conexão entre o unicórnio mítico e o Elasmotherium sibiricum, também chamado de Unicórnio da Sibéria. Essa criatura real viveu há cerca de 29.000 anos, no período Pleistoceno, em regiões que hoje correspondem à Rússia, Ucrânia e Cazaquistão. Embora não seja um parente próximo dos rinocerontes modernos, esse animal gigantesco possuía um chifre único que podia atingir até dois metros de comprimento. Fósseis bem preservados encontrados no Cazaquistão sugerem que ele sobreviveu mais tempo do que se pensava, aumentando as chances de interações com humanos ancestrais, o que pode ter inspirado lendas e narrativas sobre criaturas com chifres únicos.

O Unicórnio na Idade Média 🦄

Hoje, o unicórnio permanece como um ícone cultural, celebrando a imaginação e a força dos povos que abraçam sua simbologia. O Dia Nacional do Unicórnio, comemorado em 9 de abril, é uma data especial na Escócia que reforça a importância desse símbolo mágico na identidade cultural do país.

Durante a Idade Média, o unicórnio era um símbolo amplamente difundido, especialmente na arte e na literatura cristã. Frequentemente associado à pureza e à castidade, costumava ser relacionado à figura da Virgem Maria. Em muitas representações, o unicórnio aparece em cenas onde é capturado somente por uma virgem, simbolizando a penetração do divino e a encarnação de Cristo, reforçando os valores morais e espirituais daquela época.

Nas crenças e práticas medievais, acreditava-se que o chifre do unicórnio possuía propriedades mágicas, como a capacidade de detectar venenos e purificar a água, tornando-o um símbolo de proteção e cura, muito valorizado por aqueles povos. Essas características tornavam o unicórnio um guardião de milagres e segredos, inspirando narrativas sobre seu poder e sacralidade.


O Simbolismo de Jung 🦄

Já no campo da psicologia, Carl Gustav Jung interpretou o unicórnio como um arquétipo poderoso, capaz de representar dualidades como o espiritual e o material, o consciente e o inconsciente, a pureza e a luxúria. O chifre único simbolizava a integração dos opostos, uma busca pela totalidade que ressoa profundamente na jornada da autodescoberta e na transformação interior.

Para Jung, o unicórnio também era um símbolo de transcendência, um reflexo dos aspectos mais profundos da psique humana. Ele via figuras míticas como o unicórnio como uma expressão universal de anseios humanos, conectando o individual ao coletivo e revelando a magia que reside no inconsciente.

Assim, enquanto na Idade Média o unicórnio era celebrado por seus valores espirituais e milagrosos, Jung reinterpretou sua simbologia como parte de uma jornada psicológica e filosófica. Entre a história e a psicologia, o unicórnio continua a inspirar e a nos ensinar que o impossível pode ser alcançado.


O unicórnio, com sua beleza e mistério, continua a ser um símbolo atemporal, inspirando gerações ao unir magia, força e pureza. Seja nas lendas medievais, nas análises psicológicas de Jung ou nas celebrações atuais, ele nos convida a acreditar no impossível e a buscar a integração dos opostos dentro de nós mesmos. Uma criatura indomável e transcendente, o unicórnio é mais do que um mito; é um chamado para imaginar, sonhar e transformar o mundo ao nosso redor.

Gostaria de agradecer à minha maninha Carol pela sugestão de post. Embora “atrasado”, o Dia do Unicórnio merece ser celebrado com toda pompa e circunstância e talvez alguns cupcakes também. 🦄✨

12 de abril | Dia do Hamster 🐹

 


Você sabia que 12 de abril é o Dia do Hamster?

Embora não tenhamos uma origem clara que motivou a escolha da data, o propósito é celebrar a vida desses pequenos roedores e conscientizar sobre os cuidados que eles merecem.

Cuidar de um hamster é uma experiência cheia de aprendizado e carinho. Cada um tem suas preferências e manias, não há dois hamsters iguais. Temos os curiosos, que adoram explorar cada cantinho do habitat, os preguiçosos, que não dispensam uma boa soneca e os tímidos, que se encantam com o conforto de uma casinha acolhedora.  

Origem dos hamsters 

A origem do hamster deu-se em regiões da chamada Eurásia, que abrange algumas localidades na Europa Oriental, partes da Ásia Central e se estende até o Oriente Médio. Graças à capacidade de armazenar alimentos nas bochechas, esse pequeno roedor conseguiu sobreviver em ambientes desafiadores.

O hamster sírio, a espécie doméstica mais famosa, foi descoberta em 1930, por um zoológo chamado Israel Aharoni, durante uma expedição na Síria. Após serem encontrados em todas subterrâneas, tornaram-se objetos de estudo.

Outras espécies, a exemplo do Cricetus cricetus, viviam em campos e pradarias, dispersavam alimentos e já eram conhecidos por atuar no controle populacional de pequenos invertebrados.

Quantas espécies de hamsters existem?  

Há 24 espécies de hamsters ao redor do mundo. No entanto, apenas quatro são consideradas domésticas. Saiba quais são:

  • Hamster Sírio: Também conhecido como hamster dourado, é famoso pelo comportamento dócil e pelo tamanho um pouco maior.  
  • Hamster Anão Russo: Pequeno, ativo e muito sociável, é popular entre os amantes de pequenos animais.  
  • Hamster Chinês: Com um corpo mais esguio e cauda levemente maior, é conhecido por sua agilidade.  
  • Hamster Anão de Roborovski: Uma das menores espécies, com comportamento super-rápido e enérgico.  

As demais espécies vivem em áreas selvagens da Eurásia, desempenhando um papel muito significativo no equilíbrio ecológico. Como parte vital da cadeia alimentar, os hamsters servem de presa para predadores, mas não só isso, eles também contribuem para dispersar as sementes ao armazenar alimentos em suas tocas, favorecendo a regeneração das plantas.

Cada amigo, uma história

Sou mamãe de hamsters há mais de uma década e coleciono altas histórias do meu relacionamento com cada um deles. Matt foi o primeiro e nós tínhamos um vínculo muito especial. O que tinha de fofo, tinha de implicante. Um dia eu estava tão absorta numa leitura que, quando reconheci um guincho engraçado, vi o bonito reclamando, pasmem, do “barulho” que eu fazia virando as páginas.

O Matt morreu de acidente e eu trouxe a Panda, mas no começo nossa relação era mais distante. Eu sentia muita saudade do falecido e ela era o oposto dele. Um dia, me ocorreu que se cada hamster tem uma personalidade e temperamento únicos, por que eu estava relutante em aceitar a Pandinha do jeito que ela era?

Depois daí, foi só amor. Ela morreu em 2018. Pouco depois, não fui eu a escolher o Flocão, ele me escolheu. O moço do pet shop que frequento há anos também me disse que Flocão era fêmea, então, o nome inicial era Snowflake (Floco de Neve ou Floquinho), no entanto, meses depois descobri… bem… que ela era ele e só alterei de Floquinho para Flocão.

Flocão era um Snoopy roedor porque gostava de dormir em cima da casinha. Enquanto eu estava estudando, escrevendo ou fazendo qualquer outra atividade no quarto, ele estava sempre de olho, além de fazer acrobacias na gaiola e ser nosso “ginasta”. Quando esse pequeno anjo completou um ano, um caroço começou a crescer na orelha direita dele, pensamos de início ser um abcesso, tentamos tratar, tudo, porém foi tudo em vão. Era um tumor e a única solução era ir ao consultório do Dr. Eutanásia, no entanto, mesmo acometido pelo câncer, esse amigo se esforçou literalmente até o último suspiro para me fazer companhia.

A perda do Flocão me destruiu muito. Não podia nem olhar para a gaiola que já chorava. Aí veio o enigmático Pé Grande. Chamei-o de Olaf em homenagem ao boneco de neve do Frozen, no entanto, não “pegou”, daí num belo dia, como ele era muito tímido e discreto, minha mãe brincou sobre ele ser uma lenda como o Pé Grande e pegou. Ele mesmo atendeu pelo novo nome e mostrou ser muito talentoso na arte de fazer ninhos, onde gostava de dormir. Um companheiro que veio para o Pé Grande (hamster sírio albino) foi o Bebê, cada qual na sua gaiola. O pequeno era aventureiro, já a lenda era mais quietinha.

Eles foram especiais por passarem comigo os piores meses da pandemia. Poucos dias antes de o Pé Grande morrer, começaram algumas obras ao lado da minha casa e o barulho era quase infernal, então o meu amiguinho morreu literalmente de estresse. Foi tão de repente que fiquei muito arrasada quando fui trazer um pouquinho de comida a ele e o encontrei duro e gelado. Bebê morreu uns 50 dias depois, mas de causas naturais.

Chegou então o Mamá, que trouxe aquele pique de filhote e só passou um Natal comigo. Ele morreu em abril de 2022. Pouco antes do meu aniversário de 2021, ganhei a Patty no dia 11/11 às 11h11. Se não fosse por ela, teria sido estranho ficar totalmente sozinha. Por isso, pouco antes da Copa no Catar, pensei em trazer um filhotinho, mesmo que hamsters não interajam como cães, para ela não se sentir só. Entretanto, os dois filhotinhos que vi dormiam juntinhos e eu não quis separá-los, sem imaginar que quase três semanas depois, acordaria num sábado de manhã e veria Lulu e Papá observando cinco filhotes dormindo debaixo da roda.

Acompanhei o crescimento desses filhotes, cada etapa era uma nova emoção. Vê-los abrir os olhinhos, os pelinhos crescerem, eles mamando com a mamãe coruja, aprendendo a comer sozinhos, as primeiras corridinhas na roda. Logo quando esses bebês cresciam, chegou outra ninhada. De 6, Lulu rejeitou uma filhote a qual batizei de Jujuba. Os cinco foram muito bem cuidados. Lulu sempre “posava” e apoiava a pata nas fofuras deitadas perto dela, como se soubesse da importância dos meus registros. 

Precisei doar quase todos os filhotes e escolhi um macho e uma fêmea: Pooh e Lica, da segunda ninhada. Ficaram então Papá, Lulu, Pooh, Lica e Patty. A última faleceu com quase dois anos de vida, já Lulu numa noite levantou para comer e eu ouvi tipo um estrondo dentro da gaiola; quando vi, ela estava morta. Foi muito triste mesmo, justamente porque ela era extremamente mansa e carinhosa, parecia um chaveirinho.

Até o segundo semestre do ano passado, éramos Papá, Pooh, Lica e eu, na alegria e na tristeza. Pooh foi o primeiro a morrer, duas semanas depois, de tristeza, Lica partiu. No final de outubro, Papá cruzou a ponte do arco-íris para reencontrar Lulu. O patriarca foi o mais longevo por chegar aos dois anos, Pooh era mais “ermitão” e não gostava de toques, Lica era marrenta.

No meu último aniversário, busquei um hamster e acabei, de novo, trazendo dois. Disseram-me ser duas irmãzinhas, porém, um deles era macho. Quando passei alguns dias fora da cidade, o pequeno Belê se acidentou e morreu, sobrando a Cocada.

Procuro suprir todas as necessidades deles, invisto na relação com muitas conversas e conquisto a confiança, então, mesmo que o hamster difira do rato, do porquinho-da-índia ou do cachorro, a verdade é que cada animal oferece a sua linguagem do amor. Entender isso facilita tudo. Você deve dar um tempo para o seu animalzinho se adaptar à sua casa, com a sua presença, com as suas expectativas em relação a ele.

O que um hamster necessita para ter uma vida boa

  • Um habitat espaçoso e seguro com tubos, rodas e brinquedos para exercitar o corpo e a mente.  
  • Alimentação balanceada, incluindo rações específicas, sementes e alguns vegetais frescos.  
  • Enriquecimento ambiental, como esconderijos e desafios, para estimular seu espírito aventureiro.
  • Água fresca
  • Manter a gaiola limpa para evitar infecções e outras doenças oportunistas.
  • Amor e atenção.

Mas, mais do que isso, é preciso carinho e respeito pelo jeitinho único de cada hamster. Eles têm suas próprias formas de se comunicar e de demonstrar confiança, seja ao aceitar petiscos diretamente de sua mão ou ao brincar perto de você com alegria.

Se você considera ter um hamster como pet, espero que este post possa contribuir para você tomar sua decisão. Sabe, o hamster pode até ser pequeno e viver pouco em relação a um cachorro, porém, não se engane, essas fofuras sabem aproveitar cada dia. 

Mary Recomenda | A Garota do Mar - Molly Knox Ostertag 🌊



Hoje é sexta-feira e tem edição especial do Mary Recomenda. Se você está em busca de uma leitura que combina romance, fantasia e uma jornada de autodescoberta, A Garota do Mar é a escolha perfeita! Escrito por Molly Knox Ostertag, autora da trilogia Menino Bruxa, este livro é uma graphic novel que encanta pela sua narrativa envolvente e ilustrações deslumbrantes.

Editorial OCDM | O crime de envelhecer sendo mulher e boa escritora

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