Copa da confusão: capítulo VI
A imagem foi congelada na tela. Cortou para a câmera 3 do estúdio, cujo enquadramento mostrava Rubão da cintura para cima.
— Quer saber como ficou o gato borralheiro trapalhão? Só depois do intervalo! — Disse o comunicador. — Não perca, depois do intervalo, a transformação dos fados padrinhos.
Copa da confusão: capítulo V
Edu Meirelles foi acordado por Renata pouco depois do meio-dia. Ela abriu as janelas do aposento e ele, amargando uma enxaqueca proveniente da embriaguez na véspera, cobriu os olhos.
— Você e os caras quase botaram essa casa abaixo. Não me surpreenda que esteja de ressaca.
— Nunca mais bebo desse jeito! Nunca mais!
— Nem na terça-feira? — Renata lançou um olhar sapeca para o amado.
17 de julho de 2004
Vinte anos atrás, eu era uma adolescente de 15 anos, que não desconfiava nem por um minuto ser autista, pois sempre me expressei bem, sempre fui comunicativa, curiosa, tida como inteligente por todos que me conheciam, criativa, no entanto, alguém que tinha potencial e não conseguia desenvolvê-lo, nem gerenciar crises por sobrecarga de estímulos e a ressaca pelo excesso de masking. Eu achava que era depressiva e amaldiçoada a sofrer, que drama. Nesses longínquos tempos eu era feliz e não sabia!
Copa da confusão: capítulo III
— Não me diga que estamos sem luz! — Desesperou-se Edu.
— Tenta o wi-fi — sugeriu Renata, irônica.
— O Meirelles proibiu wi-fi na festa… — lamentou Salamão.
— A gente cruza os braços e espera o pombo-correio chegar — debochou Kejadin. — É rapidinho!
Renata revirou os olhos.
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