A saudade é um peso invisível que prende o peito e o aperta até que só reste o vazio. Amo tanto que chega a doer, uma dor que não encontra palavras, um nó que se recusa a se desatar. A ausência dele é um eco constante, sussurrando em cada silêncio, roubando o fôlego como uma maré que nunca recua.
Quero chorar, mas as lágrimas se escondem, presas nesse abismo de angústia que consome tudo por dentro. É como se a dor tivesse secado minha capacidade de soltar o que sinto, deixando somente o aperto, o grito mudo que reverbera no meu próprio silêncio.
Olho para o céu, buscando a lua, na esperança de que ela guarde algum vestígio da presença que tanto desejo. Será que ele sente o mesmo, tão distante, tão inalcançável? Será que há um momento em que seu coração também se aperta, sem entender o porquê?
A saudade é cruel em sua beleza, carregada do amor que me define e da dor de não o ter aqui. E enquanto tento respirar, tento sentir algo que me alivie, percebo que este amor, mesmo na ausência, é prova de que ele está comigo de uma forma que ninguém mais poderia estar.
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