Editorial WNBM - Saber perder.




Hoje, 8 de julho de 2014, ficará marcado como um dos episódios mais dolorosos da história do futebol brasileiro. A derrota para a Alemanha não foi apenas um resultado inesperado — foi um desmoronamento das expectativas que estavam nas costas da seleção. Será que este placar reflete apenas o futebol? Ou ele nos faz pensar nos outros "7 x 1" que o Brasil leva diariamente, em tantas áreas críticas?
Quando nos arriscamos, sabemos que podemos tanto ganhar quanto perder. Tudo se resume à forma como interpretamos as situações. Desde o momento em que nos entendemos por gente, começamos a nos habituar aos contratempos da vida. Descobrimos, por exemplo, que Papai Noel não existe. Percebemos também que não existem pessoas burras, apenas habilidades diferentes que cada um domina.
Alguns são líderes natos, outros se conectam com a escrita e fazem maravilhas (ou nem sempre) com as palavras. Existem aqueles que brilham no raciocínio lógico ou no esporte. Todos esses talentos formam a sociedade, com suas diferentes contribuições. No entanto, aqui no Brasil, há um fenômeno claro: o futebol, para a infelicidade de alguns, é superestimado.
Não estou dizendo que estamos proibidos de torcer e sentir. Pelo contrário, o esporte é uma paixão que une e emociona. Mas ninguém deveria morrer por isso. É um exagero sair por aí vaiando e xingando. Afinal, não eram vocês que estavam em campo enfrentando um time forte, não são vocês que estão lá jogando. É muito fácil criticar quando se está sentado no sofá, sem saber nem dar uma embaixadinha.

O lado obscuro da idolatria 


Não concordo com muita coisa que ando lendo e escutando. Nessas horas, sinto vontade de abandonar meus sonhos, porque não acho justo que a vida de um jogador como Neymar valha mais do que a de outras pessoas. Por que idolatramos tanto alguém que joga bola e namora uma atriz de novela, enquanto ignoramos outros talentos mundo afora? 

Futebol e realidade social


Não vou apontar o que deveria ou não ter sido feito, porque não entendo de futebol. Mesmo que o Brasil tivesse vencido no domingo, isso não mudaria minha vida. Quando vi as imagens das crianças chorando, compreendi sua inocência. Elas entraram no clima, sem entender que esses jogadores são super ricos, enquanto o povo é pobre. Lamento por elas, que ainda não têm um entendimento mais complexo da realidade. 

Os atletas terão outra chance de realizar seus sonhos na Copa de 2018, na Rússia. Mas e quanto aos sonhos das crianças que choraram? E os sonhos de tantos outros que não têm as mesmas oportunidades?

Por saúde e educação seis estrelas


Não espero o terceiro lugar no sábado, mas a chegada do dia em que os profissionais da educação, da saúde e da escrita sejam aclamados com o mesmo ardor com que se fala da seleção. 

7 x 1 na Educação


Se colocarmos a qualidade da nossa educação em campo, será que conseguimos evitar gols contra? Professores subvalorizados, escolas com infraestrutura precária e um sistema que falha em oferecer acesso igualitário são marcas desse jogo perdido. Enquanto outros países investem pesado em formar cidadãos instruídos, nós mal saímos do meio de campo. Educação deveria ser nossa maior arma, mas continua sendo uma das derrotas mais difíceis de superar.

7 x 1 na Saúde


A saúde pública no Brasil também vive seu próprio 7 x 1. Hospitais sem recursos, filas intermináveis, falta de medicamentos e profissionais exaustos são alguns dos tantos "gols" que o sistema sofre diariamente. Enquanto algumas áreas lutam para oferecer atendimento digno, a sensação de abandono é um eco constante nas vidas de quem mais precisa.

7 x 1 na Segurança


A segurança pública é outro território onde o Brasil não consegue se defender. A violência, a corrupção e o medo continuam sendo protagonistas em um cenário que deveria proteger a população. Os números falam por si, e as estatísticas de crimes e desigualdades acabam reforçando que, nesse campo, o jogo também está sendo perdido.

7 x 1 na Transparência


Se olharmos para a corrupção e a falta de transparência, o placar seria ainda mais desanimador. Estamos no ranking global ao lado de países em guerra ou em extrema instabilidade política. Aqui, o jogo não é sobre bola na rede, mas sobre o desvio de recursos que poderiam transformar escolas, hospitais e projetos sociais. E, como sempre, quem paga o preço é o povo.

Um minuto de silêncio pelas injustiças estruturais


Ninguém chora pelas meninas nigerianas sequestradas pelo Boko Haram. Já se esqueceram delas? Enquanto nos emocionamos com o futebol, há tragédias que passam despercebidas, vidas que são ignoradas. Precisamos refletir sobre nossas prioridades e sobre o que realmente importa.
E os adolescentes israelenses assassinados? As crianças do Oriente Médio que crescem em meio à devastação, guerras e incertezas políticas? Vocês que lamentam por um milionário, já se questionaram sobre o que é sofrimento de verdade?
E os familiares da menina Rachel Genofre, cujo assassino ainda está desaparecido? Rachel também tinha sonhos, arrancados de forma cruel. 
Vocês que choram pelo Neymar, reflitam: Isabella Nardoni morreu de uma forma cruel e injusta. Era uma criança linda, pura, cheia de sonhos, que queria aprender a ler. Dois monstros tiraram sua vida, e daqui a poucos anos, migrarão para o regime semiaberto. 
E a sensação de justiça, que já é nula, fica como? Para a mãe que perdeu sua filha, quem a traz de volta? Nada.
Alguém se lembra das crianças do Massacre de Realengo? Elas também tinham sonhos. E o que dizer daquelas que ficaram com sequelas? Daqueles que presenciaram um maluco armado entrar numa escola e provocar uma tragédia que nunca esqueceremos?
E as vítimas do acidente da TAM, que completa 7 anos no próximo dia 17? Quatro famílias nunca encontraram os corpos de seus entes queridos. Indenizações não ressarcem os filhos que perderam pais, ou os pais que perderam filhos com futuros promissores. Só porque essas pessoas não eram famosas, seus sonhos não têm valor?
E os jovens de Santa Maria, que tiveram seus sonhos destruídos pela omissão e ganância? Já se esqueceram deles ou a comoção foi só para parecer antenado na internet?
Todos eles tinham sonhos. E há tantos outros nomes que nunca conhecemos, pessoas cujos sonhos também desmoronaram. Ninguém faz reportagens sobre eles. Ninguém levanta hashtags de apoio. Ninguém lamenta por eles.
O milionário daqui a pouco estará na farra, muito bem, obrigado!

O 7 x 1 no futebol foi doloroso, mas os outros "gols contra" que o Brasil leva diariamente são ainda mais devastadores. Esses são os desafios que realmente deveriam nos unir, não em lamentação, mas em ação. Só assim podemos começar a virar o jogo.

Mary Entrevista - Garota dos Sonhos

Boa noite, amigos e visitantes do WNBM, o blog que hibernou por vários meses e não morreu. Muito pelo contrário, está sendo reformulado de modo que você tenha mais uma opção e possa ficar a par das novidades das fics by Mary, acompanhando cada passo da minha carreira e do meu amadurecimento pessoal e profissional. O que me traz aqui hoje é a apresentação de um novo segmento nesse blog, as entrevistas. 

Qualquer um que me conhece o mínimo sabe que pretendo ser Jornalista, não desisto do meu sonho por nada, e um bom jornalista é acima de tudo um entrevistador. Não sou o Roberto D'Ávila nem a falecida e inesquecível Hebe Camargo, mas quero dar meus primeiros passos entrevistando autores e personagens. 

Quem vai inaugurar o Mary Entrevista é uma autora prodígio no Nyah e vem me surpreendendo não só pela criatividade, mas pela organização, pela força de vontade e também pelo imenso talento que já demonstra ter. Um autor que não exercita seu lado leitor nunca será esplendoroso, porque o escritor é um leitor com opinião que busca aprimoramento mental e aceita a participação do público, tão importante para que uma obra faça história além da própria história. 

MaryPrincess88 nunca desista dos seus sonhos!

O que me traz aqui é o carinho dos meus leitores. Eu estava abandonando o blog porque não sabia o que fazer com ele, aí fui escrever tudo que estava sentindo hoje, uma mistura de rejeição com indignação, desprezo e solidão, um tipo de vazio que não sei explicar a vocês simplesmente descrevendo. 

Comunicado importante... ou não...

A desculpa é a falta de tempo, tão bem articulada. É sempre ela, a correria, tão danada que consome todos os minutos e serve para argumentar o tal sumiço que, por mim, já era aguardado. Vocês têm tempo; não têm vontade. Não estou esfregando a verdade no rosto de ninguém, apenas concluindo o meu raciocínio. Pensei, finalmente, haver encontrado leitores que gostavam de verdade do meu trabalho, que se deliciavam com a minha técnica, com a minha narrativa, mas, ao invés disso, percebo a desatenção, a falta de percepção, o completo descaso. Ofereço todos os modos de entrar em contato, divulgo o endereço, faço tudo que está ao alcance, conforme os limites impostos. No entanto, o desgaste emocional compete justamente com a comoção nacional pela lesão do craque.

A idolatria cega a todos. Ninguém percebeu que falta pouco para o Mundial acabar e que, a partir do dia 14, a rotina volta a ser como era antes de meados de junho. Sei que a maioria sentirá falta dos feriados no meio da semana, do expediente pela metade, da cervejada, do churrasco, das cornetadas, de vestir a camisa verde e amarela. É bem capaz que alguém vá perder o jogo para “ler”. Ninguém, né? Ou pelo menos ninguém que eu conheça.

Sou jovem, também vim de origem humilde, nunca tive nada de mão beijada, também tenho tantos sonhos — alguns deles, porém, inviáveis; outros, bem difíceis de se realizar. Eu não sou jogadora de futebol, não sou namorada de craque, não canto funk, não sou periguete; sou apenas uma escritora lutando pelo meu espaço. Alguém que não tem contato com editoras, que já foi plagiada, atacada, maltratada, ignorada. Já ouvi várias vezes que “escritor só é reconhecido depois da morte”, que “o brasileiro não tem paciência de ler textos”. Nenhuma equipe de reportagem se interessou pela minha história de vida, nem pelo meu sofrimento. Minhas lágrimas não estamparam manchetes de jornais, meu talento não é aclamado com a mudança de entonação do âncora do jornal. Eu não tenho fãs rezando por mim na porta da minha casa. Sou apenas uma garota que escreve num blog para fantasmas.

Deus me presenteou com um dom que serve para tocar corações, para me comunicar com outras almas e ajudá-las a enxergar que a vida vai além de ter um namorado, ficar com o menino mais bonito da escola ou faculdade, além de se torturar devido aos padrões de beleza. Tentei mostrar-lhes um mundo novo, diferente, descrito sob o meu olhar. Juro que tentei, dei o meu melhor, quis fazer humor sem ofender, falar de amor sem ser melosa, quis ser a diferença que tanto espero ver no mundo — e não vejo, porque já pensei que algumas pessoas eram especiais, quando na realidade não passavam de fantoches altamente manipuláveis. Tanto é que os mesmos revolucionários que cantavam palavras de ordem nas ruas no ano passado estão de mimimi nas redes sociais, chorando por quem receberá o melhor tratamento médico e voltará a jogar.

Por que o sonho dele é mais importante que o meu, que o da minha irmã, da minha vizinha, do meu amigo?

Todos somos jovens. Podemos não jogar fora do país, mas também tentamos representar bem a nossa nação. Ser patriota não é só sentar em frente à televisão e gritar “gol”, hostilizar argentino, uruguaio, colombiano. É não chutar cachorro de rua, não maltratar idosos em filas, não discriminar as pessoas com deficiência, os negros, os nordestinos. É não aceitar propina, não jogar lixo na rua, não estudar ou trabalhar “de qualquer jeito”. É respeitar, mas quem se importa com regras?

Não quero acreditar que devo abandonar o sonho que me mantém viva porque ele não vai se realizar. Por mim, ninguém irá chorar. Repito: sou uma reles mortal. Não estou no padrão de beleza, não usufruo da fama do meu namorado porque não tenho, minhas palavras são totalmente dispensáveis.

Não me venham com hipocrisia, dizendo que não tenho empatia. Não tem nada a ver uma coisa com outra. Lamento pelas pessoas que realmente importam na minha vida, os membros da minha família. Rezo por quem merece, por quem precisa, não por quem quer aparecer mais que Deus. Um escritor é tão digno quanto um astro do mundo da bola. Lembrem-se de que nós não somos alfabetizados por jogadores, e sim por professores. Mas quem se lembra deles? 

Não justifico jamais a violência contra quem quer que seja, não desejo o mal nem de quem me deseja o pior. Simplesmente desejo luz até para as pessoas de quem não gosto (e não gostam de mim), porque desejo que essas encontrem seus caminhos e sejam tão felizes, preenchidas de tanto amor que não lhes reste tempo nem vontade de atentar contra ninguém.

Vocês podem usar o tempo da maneira que bem lhes couber, não é da minha conta. Porém, vocês assumiram o compromisso de ler. Vocês me iludiram com palavras amáveis, fizeram-me acreditar que esse sonho valia a pena. Se estavam lendo por dó, sem vontade, que nunca tivessem lido, porque, se vocês não meditam sobre a leitura, não aprendem nada. Continuam escrevendo errado e significa que não estou cumprindo minha missão. Estou falhando, e duplamente, por insistir em cativar um público que já está alienado. Me desculpem, mas é a realidade, por mais dolorosa que seja.

Sabia que a época da Copa do Mundo seria a mais difícil do ano de 2014. Festa para uns, lágrimas para outros. Eu tentava me preparar emocionalmente para a idolatria, para tudo. Mas a verdade é que, vendo tantas pessoas mentirosas e falsas nas minhas redes sociais, vou perdendo a vontade de fazer amizades. Todo mundo se diz tão diferente e simplesmente vive de copiar. Parece que ninguém pensa por conta própria, que a sinceridade incomoda. Se você não assiste ao jogo, rola, sim, aquela sensação de exclusão. Não há nada pior que se sentir assim, como se você não fizesse parte de nada, como se fosse um veneno contra a alegria. Só que não adianta nada comemorar — não temos motivos para isso. Eu, pelo menos, não.

Não vou celebrar o fim dos meus sonhos, não sou masoquista. Não, a esse ponto. Ah, já extrapolei os 140 caracteres. Todo mundo tem preguiça de ler. Então, ótimo: terça-feira tem jogo, curtam muito e idolatrem bastante o camisa 10, chorem e rezem por ele. De mim vocês não vão ouvir mais nada. Também sei que a desculpa do tempo cola bem para tudo. Vocês sempre têm um espacinho para qualquer coisa, menos para o que realmente interessa.

Editorial WNBM | Do contra, sim, senhores

 

Sou apenas mais uma sonhadora cujas asas são cortadas pela realidade doentia e cruel.

Ver tantas personalidades de plástico acentua minha descrença já forte na humanidade. As coisas vão mal. Muito mal. Decaindo. Despencando. A hipocrisia é um ácido que corrói as relações. Virou moda ser o que não é, pagar de revoltado e se contradizer em instantes. Mesmo que eu pareça grosseira e insensível na visão de alguns, prefiro ser rotulada de antipática a ser falsa e fingir.

Eu teria vergonha de dizer que estou sofrendo pelo tal jogador se nunca gostei dele. Idolatria me desanima, e não somente na Copa. Não tiro o direito dos outros de se entristecerem (os fãs, família, amigos, equipe, etc.), mas não me crucifiquem por ser diferente. Entristeço-me porque a vida me mostra que realizar sonhos nunca foi fácil. Eu também sou jovem, tenho meus próprios sonhos e luto por eles. Aguento escrever para um público que não me valoriza e não reconhece meus esforços. Ouço “não” da vida desde que me entendo por gente. Ouvi “não” dos meus pais, do amor, da minha própria carreira, e sei — por mais que doa — que nem tudo pode ser do meu jeito. E, às vezes, até gosto que não seja.

Sonho com o dia em que escritores serão realmente valorizados e entendidos, que inspirem de verdade. Que as meninas, ao lerem Simplesmente Tita, enxerguem não apenas o Adolfo, mas a luta de Tita, os obstáculos que ela enfrentou. Quero que entendam a mensagem de empoderamento que deixo clara: somos as protagonistas da nossa vida. Quero mostrar que a realidade não é um conto de fadas, que a vida não é um filme americano polarizado entre nerds e populares.

Não quero dizer às garotas que precisam mudar a aparência para agradar. Olhos castanhos não são castigo; eles têm seu brilho único. Se você enxerga o mundo, é porque Deus te abençoou com uma grande visão. Ame seus cabelos, não importa a cor ou a textura. Mude algo em você somente por você, nunca pelos outros. Você tem que se amar.

Mas quando vejo que muitas meninas não aprendem nada do que leem, continuam escrevendo errado e se autodepreciando, me sinto incapaz. Tenho vontade de parar de escrever. Só que, se eu parar, vou morrer de tristeza, porque é a única coisa que sei (ou acho que sei) fazer direito. É triste, em dia de jogo, ninguém ler minhas histórias, enquanto todo mundo é manipulado pelo televisor. O Facebook vira um espetáculo de idolatria.

Não é que eu não tenha compaixão. Tenho, sim, porém, por quem merece: minha família. Meu pai, minha mãe, minha irmã. Por aqueles que não me abandonam em nenhum momento. É por eles que devo orar e agradecer diariamente, não por um jogador que nem sabe meu nome, que trata mulheres como objetos, que quer aparecer mais que Deus e nem é nada disso.

Desculpem, eu não sou como todo mundo. Sou sincera demais. Nem todos gostam disso, mas não sei ser falsa, fingir que sou algo que não sou, bajular para parecer legal. Minha opinião diverge da maioria. E, sinceramente, choro pelo mundo… Porque ele vai mal. Muito mal. E eu também vou mal, porque sou apenas mais uma sonhadora cujas asas são cortadas pela realidade doentia e cruel. Mas tudo bem. O Brasil será Hexa.


Curitiba, 4 de julho de 2014.

Tweets da diva (PuPPy LoVe)

Você já conhece essa diva fofoqueira, desastrada, mentirosa, sem noção, mas que é incontestavelmente um charme e fez do vestido pink o amuleto que salva as nossas festas de fim de ano e nos faz rir incontrolavelmente. 
Exageros à parte, todo mundo já está careca de saber que o twitter dela bomba, que os marmanjos babam por ela, que ninguém recebe tanta cutucada e também temos que nos lembrar que Noviça só vai comprar o bolo de Santo Antônio porque quer ajudar as obras de caridade da paróquia porque... porque... bem, o porquê não interessa, mas já que seguir twitter de divas é assim o ó, vem cá conferir os melhores babados que rolam nessa rede social.

Nada a acrescentar.

Nem imagino como deve ser um bad day.

Nem quero saber como deve ser a diva na TPM. #credoemcruz

Modéstia é a maior virtude dessa diva... sqñ!

Meirelles não foi convocado pra ser camisa 10, Betinho sim.
Cobrir a copa dá o status que a diva quer e não vive sem.

RIP Mãe Dinah.
Vou aplicar essas dicas no próximo Natal.

Xunxo é gastar uma nota num presente bacana
e receber em troca uma tranqueira inútil, pô.
Eu sou minha melhor amiga e conheço o meu gosto...

Cuidado, garoto. Eu sou perigosa!
Se acordar com o pé esquerdo, dê 3 pulinhos com o pé direito que quebra a zica.

Gostou dessas dicas super úteis da nossa diva? Em breve você poderá conferir as melhores sendo selecionadas aqui, afinal, uma diva encontra-se em constante contato com os fãs e essa, então, nem se fala... Na semana que vem ela vai cof cof ajudar a paróquia comprando o bolo de Santo Antônio e vamos ficar na torcida pra ver se dessa vez vai.

Abrace essa causa: #SeEspertaMeirelles

Nós podemos nos encontrar a qualquer momento na programação ou até o próximo especial. Até lá!

1000 cartas de amor | Tudo parte da vontade — por que o amor não?

 

Vê quão linda é essa flor? Sim, ela é. 

Ela deixa este jardim com um toque especial, uma cor diferente que eu nem sei descrever exatamente, porque sou um desastre com descrições minuciosas. O fato é que você não pode arrancá-la e esperar que nasça um botão igual no seu triste e apático jardim. Ela precisa desabrochar. Se você interromper seu ciclo de crescimento, ela murchará e morrerá — e nunca mais você verá outra igual.

Já vi alguma analogia parecida, mas quis colocar um pingo da minha personalidade nessa observação. Isso é importante.

Essa linda florzinha, que enche seus olhos de esperança e ternura, quer perfumar este jardim. Não quer ser tirada do canteiro onde se sente bem. Se você a puxar com força, irá machucá-la. E o coraçãozinho dela ficará cheio de tristeza. Não seja egoísta. Cuide do seu jardim. Existem outras flores lindas para você admirar.

Pode parecer uma passagem um pouco boba para aqueles “concretos demais”, mas quis chamar atenção para a falta de empatia de quem pensa ser superior a ponto de determinar sentimentos — chegando ao extremo de obrigar alguém a amar. Isso não tem o menor cabimento!

Amor a gente não pede. Tem que partir da vontade. E se, por algum motivo, essa vontade não existe — seja falta de química, ou o que for —, por mais doloroso que seja, creio que é melhor deixar alguém ser feliz do que cruzar os braços e trotar feito criança mimada em frente à prateleira de brinquedos.

Chantagens só escancaram a sua falta de caráter, o egoísmo bem articulado de quem se sente bem, anulando a personalidade alheia.

Possessão e amor são duas palavras que não rimam. E rimam menos ainda se você parar para pensar que o amor é livre, espontâneo. A entrega flui naturalmente, muito mais bonita — como deixar uma flor crescer ao seu ritmo, sem a podar, sem se sentir ameaçada com o perfume que exala da pureza do bem-querer.

Não sou craque em amor. Mas gosto da liberdade. E nunca vou apreciar a ideia de viver numa gaiola, amargando culpas por alguém mal resolvido, que me vê feito um troféu — que coisifica a minha existência para se sentir superior. Porque esse narcisismo instigante não passa de recalque. Isso mesmo: recalque! Pode anotar como quiser.

É recalque de quem precisa berrar para ser notado. De quem não tem planos concretos. De quem vive mentindo até se perder nas próprias fantasias. Alguém que ama uma imagem idealizada, uma projeção… e pensa que essa projeção sou eu. Mas eu não sou. Não quero ser. Tampouco quero sentir remorso por não ser aquilo que você quer. Sabe por quê?

Porque bem antes de te conhecer, eu já era a mulher da minha vida.

Nunca te devo satisfações dos meus passos. Porque pessoas como você não merecem que eu perca tempo dizendo como foi ou deixou de ser meu dia. Você nunca saberá tudo sobre mim, porque ninguém se conhece totalmente. Sou um oceano de segredos. Me descubro a cada metamorfose. Sou aquele espaço em branco que vai se preenchendo com pequenas epifanias.

Quando você ama, não vê apenas os seus interesses. Porque tem outra vida em jogo. O amor é compromisso maduro. Você tem que gostar de alguém como ele é — com todos os defeitos. Porque eu também tenho os meus. Ninguém é 100% perfeito.

O perfeccionismo pode até priorizar a disciplina, mas também é o ingrediente exato para a frustração — na trilha de metas inatingíveis.

Queria ter tido uma conversa franca comigo mesma há três anos, quando eu ainda era menina, ingênua, cheia de aspirações amorosas. Deixei-me levar por influências, pelas pressões, pela curiosidade de ser amada. Queria não me sentir inferior às outras moças da minha idade, que já tinham relacionamentos sérios.

O arrependimento não apaga o aprendizado — nem as marcas de dor que ficaram no meu peito. Elas me regem até hoje. Nunca mais deixei ninguém se aproximar. Tenho medo. Não confio por inteiro. Mentiras… sempre elas. Todo mundo parece legal no começo. Mas o amor não se constrói nas inverdades.

É preciso ser real. E, dentre todos os desafios, esse é o que mais assombra: a entrega.

Tem que ser por inteiro. Num consenso bonito, quando ambos querem ser abrigo um para o outro. Um complemento. Um prazer singular na presença do outro. E embora eu ainda seja uma iniciante, afirmo com o coração aberto: vejo muitos casais se unindo por desespero. Porque a sociedade — ou alguns idiotas — impõem que alguém virgem depois dos 25 anos é um aborto da natureza. Um ser sem valor. Uma aberração.

Essas cobranças se agigantam, nos amedrontam. Existe pressão para sermos perfeitos: fisicamente, no trabalho, nos estudos, no amor, na cama. E quem não se encaixa nesse estereótipo, como fica? Não há autoestima que aguente.

A verdade é uma só: a insatisfação lucra. Absurdamente. Esse vazio interior é explorado por horas de academia, cosméticos milagrosos, vícios — jogos, bebidas, cigarros, até drogas.

Estamos todos em busca de equilíbrio. Queremos ser amados. Mas quando estamos em crise, esquecemos de racionalizar que alguns desses sacrifícios são desumanos.

Trabalhar é ótimo. Garante luxos, amizades, tratamentos médicos… Mas não compra a plenitude. Não compra o silêncio de uma tarde tranquila.

Você pode até dizer que ama alguém, que encontrou sua cara-metade. Contudo, no fundo, sabe que não vê tanto futuro. É tudo muito breve. Muito previsível. Juram pelo eterno. Se tatuam. Terminam. Trocam farpas. Tudo se anula.

Depois, dizem que eu não sei nada da vida porque nunca namorei. E prefiro continuar assim, se for para tudo ser falso, retocado, ilusório.

Já caí na imbecilidade de tentar agradar os outros. Perdi-me de mim. Meus passos foram apagados. Quis ser o que não era. Reneguei meu “eu” por achar que era pouco, que não bastava.

Hoje, trocaria tudo para voltar a ser livre dessas feridas. Com o coração puro. Sem ter conhecido quem me fez sofrer.

Eu era uma flor solitária, porém plena. Queria estar naquele outro canteiro, onde cravos e begônias festejavam — achava serem felizes.

Hoje, sem pensar duas vezes, diria:
Não quero as festas. Quero de volta a florzinha meiga que se banhava na luz do sol, quando pequenas coisinhas faziam a alegria ventar.

3 de maio | Dia do Pau-brasil

Post para o Blog: O Dia Nacional do Pau-Brasil, celebrado em 3 de maio, é uma data para refletirmos sobre o legado ambiental e histórico des...