Você já percebeu como o Top 50 do Spotify parece uma playlist de castigo?
Castigo, não.
Tortura.
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Habemus Papam: Leão XIV é o novo Papa da Igreja Católica
Na manhã do dia 8 de maio de 2025, a Praça de São Pedro voltou a viver um daqueles momentos que fazem o mundo parar — e respirar junto. A fumaça branca subiu, os sinos tocaram, e do alto do balcão da Basílica, um novo nome ecoou: Leão XIV.
Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito Papa após um conclave breve, mas carregado de expectativas. Norte-americano de nascimento, com alma missionária latino-americana, Leão XIV é o primeiro Papa nascido nos Estados Unidos — embora seu coração pareça pulsar mais forte nas periferias do mundo.
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| Nova identidade visual de Destrinchando a Letra (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) |
Hoje, estamos aqui com uma edição especial para reestrear o nosso querido quadro "Destrinchando a Letra", um quadro que fez muito sucesso quando esse blog se chamava Webnovelas by Mary, em 2013. E nada mais simbólico do que começarmos com uma música que, para mim, representa um marco de novos começos e uma reflexão profunda sobre a vida: "Un Buon Inizio" da talentosa Laura Pausini.
A música "Un Buon Inizio", de Laura Pausini, foi lançada em 2023 como parte do álbum Anime Parallele (versão italiana) e Almas Paralelas (versão em espanhol) .
O single foi lançado em março de 2023 e rapidamente se tornou um símbolo de renovação e superação para a artista, especialmente após os desafios enfrentados em sua carreira. A letra reflete a busca por um novo começo, deixando para trás as dificuldades e abraçando as possibilidades do futuro.
Quando Laura Pausini falou sobre a sensação de ninguém mais acreditar nela, ela estava expressando algo muito humano e universal: o peso de momentos de crise, quando sentimos que nossa trajetória e nosso valor são questionados.
Esse sentimento de ser desacreditada pode atingir qualquer pessoa que já tenha enfrentado obstáculos, especialmente quem trabalha com algo criativo. É como se a sua voz fosse silenciada, e isso pode ser devastador, mas, ao mesmo tempo, é uma motivação poderosa para seguir em frente e lutar pela sua verdade.
No caso da Laura, ela usou essa experiência como combustível para a música "Un Buon Inizio", transformando a dúvida alheia em força para recomeçar. Isso é muito inspirador, especialmente para quem passou por períodos de incerteza e desafios na carreira.
Esse tipo de experiência fortalece a resiliência e acaba moldando uma nova visão de si mesma e do mundo. A música se torna um verdadeiro hino para aqueles que, apesar das adversidades, encontram dentro de si a coragem de seguir.
Essa música é de um período mais recente da carreira de Laura, refletindo a nova fase de sua vida e sua abordagem mais madura sobre recomeços e desafios. Ela traz a energia do que é deixar o passado para trás e começar algo novo, algo que muitas pessoas podem sentir e se identificar, especialmente após períodos de dificuldades.
O Destrinchando a Letra de hoje fica por aqui, mas na próxima quinta-feira, sempre às 15h, teremos mais uma edição especial. Muito obrigada pela companhia, até sempre!
O fim de uma guerra, o começo de uma promessa: nunca mais
O dia 8 de maio é um marco na luta pelos direitos das crianças e adolescentes no Brasil. Criada para mobilizar a sociedade contra a violência sexual infantil, essa data nos convoca a romper o silêncio, reconhecer os sinais e agir em defesa de quem ainda não tem voz.
Infelizmente, o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes continuam sendo uma realidade cruel e, muitas vezes, invisível. Os agressores, em sua maioria, estão dentro do convívio familiar ou são pessoas próximas da vítima. Já a exploração sexual — muitas vezes associada à pobreza, ao tráfico de pessoas e à negligência — é uma das formas mais perversas de violação dos direitos humanos.
A data foi escolhida em memória de Araceli Cabrera Crespo, uma menina de apenas 8 anos que, em 1973, foi sequestrada, violentada e assassinada em Vitória (ES). O crime bárbaro permanece impune até hoje. Araceli virou símbolo de uma luta que precisa ser diária: proteger todas as infâncias.
✅ Conscientizar — Falar sobre o tema é essencial. O silêncio protege o agressor. Informação protege a vítima.
✅ Observar os sinais — Mudanças bruscas de comportamento, medo excessivo, isolamento, queda no rendimento escolar, atitudes hipersexualizadas: tudo isso pode ser sinal de que algo está errado.
✅ Ouvir com empatia — Se uma criança ou adolescente confiar em você, acredite nela. O acolhimento é o primeiro passo para a libertação.
✅ Denunciar — Disque 100 ou procure o Conselho Tutelar da sua cidade. A denúncia pode ser anônima e é fundamental para proteger a vítima e impedir novos abusos.
✅ Cobrar políticas públicas — Investir em educação, saúde mental, formação de profissionais, canais de denúncia e apoio psicossocial é urgente.
Crianças e adolescentes nunca são responsáveis pela violência que sofrem. Precisamos romper com o machismo, o adultocentrismo e as estruturas que culpabilizam ou silenciam vítimas.
Solidariedade em movimento: quando o cuidado não tem fronteiras
Em tempos de guerra, de enchentes, de fome ou de terremoto, quando tudo parece ruir, há sempre um emblema que se mantém firme: uma cruz ou um crescente. O 8 de maio é o dia para honrar todas as pessoas que, sob esses símbolos, se colocam à disposição da vida — em qualquer lugar do mundo.
É o Dia Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, criado em homenagem ao nascimento de Henry Dunant (1828–1910), o suíço que fundou o movimento humanitário que mudaria a história do socorro organizado.
Mais do que uma data, é um convite à memória e à ação.
É uma das maiores redes humanitárias do mundo, presente em mais de 190 países, com cerca de 14 milhões de voluntários e profissionais. Atua de forma neutra, imparcial e independente — princípios que permitem sua presença em zonas de conflito, campos de refugiados, áreas de desastres e comunidades vulneráveis.
O movimento é formado por três pilares:
Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV): com atuação em conflitos armados e proteção do Direito Internacional Humanitário.
Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV): coordenando ações em desastres naturais e emergências.
Sociedades Nacionais: como a Cruz Vermelha Brasileira, que atua localmente com campanhas de doação de sangue, formação em primeiros socorros, atendimento em catástrofes, entre outras ações.
Porque onde há dor, desigualdade e abandono, o cuidado organizado faz diferença real.
Elas oferecem:
Socorro médico imediato em catástrofes naturais e conflitos;
Alimentos, kits de higiene e reconstrução de abrigos;
Reunião de famílias separadas por guerras ou migrações forçadas;
Formação em primeiros socorros e redução de riscos em comunidades vulneráveis;
Apoio psicossocial para quem perdeu tudo — ou quase tudo.
Em tempos de desinformação, crises políticas e polarização, o trabalho da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho é um lembrete de que a vida humana ainda vale mais do que qualquer bandeira.
O movimento se baseia em sete princípios fundamentais, que sustentam sua atuação desde 1965:
Humanidade
Imparcialidade
Neutralidade
Independência
Voluntariado
Unidade
Universalidade
Esses valores não são apenas palavras bonitas: são praticados diariamente por quem se arrisca para proteger, curar e sustentar vidas.
“Em um mundo onde tantas mãos se levantam para agredir, há mãos que se estendem para acolher — mesmo em meio à guerra, à lama, ao medo.”
É dessas mãos que estamos falando.
Divulgar esse trabalho para que mais pessoas conheçam e valorizem;
Apoiar com doações ou voluntariado, se possível;
Respeitar os símbolos da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que garantem acesso a territórios e proteção a socorristas;
E, acima de tudo, refletir sobre como podemos ser mais humanos no nosso dia a dia.
Eu não sabia a melhor forma de começar, mas optei pela franqueza. O assunto hoje é muito sério e diz respeito a todas nós, pouco importam qu...