6 de julho | Dia do Frango Frito 🍗

 


Crocrante por fora, carinho por dentro

Existe algo mais reconfortante do que um frango frito bem feito? Em 6 de julho, celebramos o Dia do Frango Frito — uma data que homenageia esse prato que conquistou corações (e estômagos!) pelo mundo todo, seja em receitas caseiras da vovó, em redes de fast food ou nas feiras de domingo.

A propósito, hoje, domingão, combina com maionese, frango frito e até uns acompanhamentos. Se você ainda não havia pensado em nada para o almoço, eis uma boa sugestão!

Sobre abandonos e ingratidão

Às vezes, a única maneira de sobreviver é enterrar dentro da gente quem insiste em nos deixar apodrecer em vida. É legítimo deixar de amar. É legítimo desistir de alguém que já desistiu de você.

🌙 Madrugada Animada na Malacubaca AM 🌙 | Conto das Tâmaras: O Lado Doce da Vingança (1985)


🌙 Madrugada Animada 🌙 Edição de 1985 — Conto das Tâmaras: O Lado Doce da Vingança

NOVIÇA: Boa madrugada, meus ouvintes corajosos! Se você está aqui comigo agora, já posso garantir que está prestes a embarcar em uma das histórias mais surreais que já contei neste programa. Então segurem suas canecas de café (ou aquele velho chá que vocês insistem em chamar de calmante) e fiquem bem atentos, porque hoje vamos falar sobre vingança, tâmaras e um casamento que não era exatamente o que parecia ser. A história de hoje é para os fortes. Aviso desde já: nada aqui é suave. Vamos lá?

A história começa em uma rua tranquila de um bairro sem graça, onde a Bonitona vivia. Mas não se deixe enganar pelo nome! Bonitona era muito mais do que um rostinho encantador — ela escondia um lado sombrio que os vizinhos jamais poderiam imaginar. Casada com o ‘brutamontes do quarteirão’, o Velho Chico, sua vida parecia saída de um manual de pesadelos: gritos ecoando pela casa, hematomas escondidos debaixo de vestidos de manga comprida e um marido com um bafo capaz de derrubar um boi. Mas como tudo nesta vida tem limite, Bonitona estava prestes a quebrar o ciclo de opressão da maneira mais… incomum possível.

Tudo começou com as tâmaras. Ah, as benditas tâmaras. Quem diria que frutas tão pequenas poderiam carregar segredos tão letais? Bonitona descobriu, em um daqueles programas de rádio de receitas (claro, não o meu), que as sementes da fruta, se preparadas da maneira “correta”, poderiam se transformar em pequenas bombas de cianureto. Não sabemos se essa informação era confiável, mas como a própria Bonitona dizia: 'não custa tentar.'

(Ao fundo, trilha sonora macabra com violinos tensos e um leve chiado, porque estamos nos anos 80, afinal.)

Noviça: “E foi assim que, certa tarde, depois de mais uma surra de cinto, Bonitona decidiu que seria a última. Ela arregaçou as mangas (literalmente) e passou a madrugada inteira triturando as sementes em um pequeno pilão emprestado de uma vizinha que achava que ela só estava tentando fazer um tempero novo. Mal sabia a vizinha que Bonitona estava cozinhando algo muito mais mortal do que um ensopado.

A vítima? Velho Chico, claro. E a arma escolhida? A sopa de fubá. Ah, essa sopa era a favorita dele, um verdadeiro ritual noturno. Enquanto ele assistia à novela com o bafo de pinga habitual, Bonitona mexia a panela com uma concentração de dar inveja a qualquer chef. No dia seguinte, o Velho Chico nem teve tempo de reclamar do tempero.

(Trilha sonora interrompida por uma risada maléfica da própria Noviça ao microfone)

NOVIÇA: Mas vocês acham que a história acaba aqui? Não, meus queridos ouvintes! A Bonitona não parou por aí. Ah, o gosto da liberdade, misturado com o sucesso do plano, era doce demais para que ela resistisse. Um amante ciumento, um vizinho fofoqueiro, até mesmo a mulher do mercado que insistia em dar fiado… ninguém estava a salvo. A Bonitona tornou-se, em poucos meses, uma figura temida. Seu sorriso doce escondia uma mente fria e calculista, e as tâmaras nunca estiveram tão populares no mercado local.

Certa noite, enquanto dançava em um bailão com um bonitão que acabara de conhecer, Bonitona pensou estar finalmente pronta para viver um novo capítulo. Mas o destino tinha outros planos. Uma garrafa quebrada, uma briga de bar digna de filme e, claro, outra sopa suspeita selaram o que muitos chamam de A Tragédia do Bailão das Tâmaras. Querem saber o resto? Ah, meus queridos, isso eu conto… no próximo bloco!”

(Música dramática de encerramento ao som de Wando — porque é anos 80, e Wando domina!)

Bloco 2

(Após o intervalo, a trilha sonora volta ao ar, com um toque ainda mais tenso. O som de passos ao fundo e um trovão ecoam, porque drama nunca é demais.)

NOVIÇA: Pois muito bem, meus queridos ouvintes, se vocês acharam que tinham visto tudo, preparem-se, porque o desfecho dessa história é tão inacreditável quanto… bem, quanto qualquer coisa que eu já contei aqui!

Bonitona estava saboreando sua liberdade, certa de que todos os seus problemas haviam ficado para trás. O Velho Chico já tinha ido desta para melhor, e o bailão agora era seu novo lar: um lugar de olhares furtivos, danças apaixonadas e, claro, novos alvos. Contudo, como todo mundo sabe, o destino adora pregar peças naqueles que brincam com fogo.

Uma noite, enquanto Bonitona ria alto e dançava como se estivesse na Broadway (afinal, ela era a rainha do salão), um novo problema surgiu. Lembram-se das tâmaras? Pois bem… uma das sementes, por descuido, acabou caindo do bolso do vestido dela e foi parar nos olhos atentos de uma vizinha fuxiqueira. Essa mulher, conhecida apenas como 'Dona Esmeralda', era famosa por suas investigações de sofá, sempre atenta a cada movimento suspeito. Dizem que ela era um tipo de detetive amador, que vivia com um caderninho anotando fofocas e teorias mirabolantes.

Quando Dona Esmeralda juntou as peças — tâmaras, mortes misteriosas e o tempero especial da Bonitona —, ela soube que precisava agir. Armou um plano elaborado, envolvendo bilhetes anônimos, reuniões secretas com os vizinhos e até um teatrinho no mercado. Finalmente, uma noite, Bonitona foi confrontada no salão de baile, bem no meio da pista de dança, enquanto Wando cantava ao fundo: 'Você é luz… É raio, estrela e luar…'

Ao som da música, a confusão se instalou. Gritos, acusações e... bem, outra garrafa quebrada, porque um bom conto trash precisa de muitos vidros estilhaçados. Bonitona tentou se defender, mas Dona Esmeralda trouxe um cacho de tâmaras como evidência. Não se sabe exatamente como a cena se desenrolou, mas dizem que a frase final de Bonitona foi algo como: ‘Se vou cair, que seja dançando!’

E assim, meus queridos, Bonitona foi levada pelas autoridades locais direto da pista de dança. O salão nunca mais foi o mesmo, e dizem que Dona Esmeralda escreveu um livro chamado As Tâmaras da Justiça. Moral da história? Bom, nunca subestimem as vizinhas investigativas ou o poder de um cacho de tâmaras. Essa foi a maior lição desta madrugada.

(A trilha termina com aplausos fictícios e risadas dos faxineiros no fundo do estúdio.)

NOVIÇA: Agora, meus queridos ouvintes, vamos encerrar essa madrugada com chave de ouro. Segurem suas xícaras de café, fiquem longe das tâmaras e lembrem-se: na vida, sempre há espaço para uma boa história — desde que vocês nunca mexam com uma Bonitona vingativa. Boa noite, e até a próxima madrugada!

Mary Recomenda | Três - Valérie Perrin

 

Onde a amizade é abrigo, mas a vida não perdoa

Autora: Valérie Perrin
Gênero: Romance contemporâneo com drama emocional e mistério
Páginas: 472
Editora: Intrínseca


🎧 Sinopse emocional

Nina, Étienne e Adrien se conheceram aos 10 anos e juraram que estariam juntos para sempre.
Adolescentes nos anos 1990, sonhavam em sair da cidade pequena, formar uma banda, conquistar o mundo — mas o mundo, como sempre, tinha outros planos.

Vinte anos depois, algo mudou entre eles. Um silêncio os separa.
E um mistério — a descoberta de um automóvel submerso com um corpo — traz de volta tudo que foi enterrado.

Entre as páginas, conhecemos:

  • Nina, a menina forte que carrega cicatrizes que ninguém vê.

  • Adrien, o mais sensível do trio, com uma dor que precisou esconder por muito tempo.

  • Étienne, o rebelde, o impulsivo, o que parece mais inteiro — mas esconde a maior das fraturas.

🎙️ Música como memória

O livro acerta em cheio ao usar músicas que não são apenas “referência pop” — são fragmentos da alma dos personagens.
La Isla Bonita, Boys Don’t Cry, os hits de Indochine…
Cada canção serve como fio de memória, como cicatriz que canta.
Nada é gratuito. Tudo tem sentido.

Cada canção tem um lugar, um porquê.
Elas contam o que os personagens não conseguem dizer — e o leitor sente.

🧩 Estrutura e impacto

A narrativa é composta por flashbacks alternados com o presente, em ritmo fluido e sem exageros.
A autora dosa com maestria o suspense, entrelaçando os acontecimentos do passado com a investigação presente, enquanto nos convida a especular:

  • O que aconteceu com o trio?

  • O que levou à separação?

  • Quem eles se tornaram com o passar dos anos?

Cada personagem tem uma história própria, com traumas, amores, silêncios e descobertas — e tudo faz sentido no final.

⚠️ Leitura intensa e sensível

Três é um daqueles livros que destroçam a alma com beleza.
Para leitores emocionalmente sensíveis, é importante saber:
a história aborda relações abusivas, abandono, solidão, perda, identidade e recomeço.
É intensa — mas também oferece redenção e delicadeza ao final.


✨ Avaliação final:

📚 Uma leitura arrebatadora sobre o que o tempo pode fazer com os sonhos da juventude.
Sobre amizades que resistem ao silêncio, e dores que levam décadas pra se curar.
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️ (5/5)


Destrinchando a Letra | Walking on the moon - The Police

Julho é o mês do Rock “n” Roll, bebê. E aqui no OCDM é julho o ano inteiro, então nem venha com sofrência e autotune que aqui amamos solos de guitarra, coturnos, letras atemporais e metáforas etéreas.
Neste mês, o Destrinchando a Letra será totalmente dedicado ao rock. Para iniciar com estilo e tradição, a escolha de hoje é Walking on the moon, do The Police.

PÔ PAI | O PRIMEIRO PEDAÇO É TEU/COM MEU MENINO NINGUÉM MEXE/DETONANDO NO PARQUINHO

 

Não dava pra dizer ao certo que dia era, tampouco o mês, mas uma coisa era certa: a data mais temida por Augusto havia chegado. Era aniversário de Beto. Como sempre, listinhas de presentes pregadas pela geladeira e indiretas espalhadas pela casa, disparadas na mesma velocidade com que Beto abria a boca.

— Como esse ano tá passando rápido, meu bem... — dizia Marcela, suspirando. — Daqui a pouco já é aniversário do Betinho de novo. Fico tão emocionada em pensar que meu bebezinho tá crescendo...

— Roberto já cresceu faz tempo. Só você não percebeu — retrucou Augusto, no seu tom irônico habitual.

— Lá vem você com isso de novo, Augusto. Sempre ranzinza e mal-humorado. Ainda bem que Beto não herdou esse seu gene rabugento.

— Se tivesse herdado, pelo menos seria útil à sociedade.

— Um dia você vai se arrepender de ser tão duro com nosso garoto...

Augusto bufou e lançou um olhar impaciente.

— Espero que ele não venha com exigência nenhuma. Não tenho um pingo de paciência pra comemorar aniversário de parasita. O que é que o Roberto faz pra merecer comida na mesa, hein, Marcela? E esse monte de listas? Até quando vou carregar essa cruz? Onde foi que eu errei?

— Quanta frieza, Augusto... Betinho é um vencedor... — Marcela tentou argumentar.

Augusto a encarou com um canto do olho.

— É tão difícil decidir o futuro na adolescência... Você acha mesmo justo depositar todas as esperanças num vestibular e, quando o nome não aparece no edital, aguentar piadinha de parente, a pressão do pai e tudo mais? Ele comemora porque sobreviveu a mais um ano turbulento...

— TURBULENTO? — Augusto explodiu. — Isso é uma pouca vergonha! Desde quando acordar ao meio-dia pra ver desenho e passar a tarde brisando no computador virou batalha?

📺 Pô, Pai! Episódio piloto não-oficial (2012)

É uma manhã qualquer na casa dos Prado Mendes.

O sol ainda nem esquentou direito e a cozinha já cheira a achocolatado. Não porque o leite ferveu, mas porque Marcela Prado Mendes, fiel ao hábito, despejou três colheres generosas de pó no copo e esqueceu do leite. Para ela, a mistura perfeita era mais chocolate do que qualquer outra coisa. Aliás, leite era só um detalhe.

Na mesa, entre o pote de margarina aberto e a bolacha recheada meio úmida, repousava o notebook dela. Um guerreiro cansado, que tremia só de ser ligado. Com o som das ventoinhas zunindo e o MSN há muito esquecido, era pelo Facebook que Marcela se expressava — em grupos que se multiplicavam feito praga de primavera.

Na aba “Filhos Artistas — Contra o Sistema Escolar Opressor”, ela já digitava com indignação:

"Amigas, ontem foi mais um dia difícil pro meu Betinho. O Augusto está pressionando muito o pobrezinho, zombou dele. Mas ele é um talento incompreendido. Um artista. Um sonhador. Um visionário do rock. E essa sociedade escrota não entende."

Tânia do Miguel foi a primeira a comentar:

“Esse povo da escola do meu filho também não entende arte. Querem que ele vire engenheiro. Como se desenhar mangá não fosse profissão!”

Rosângela do Chiquinho completou:

“Aqui é igual. Ele canta Linkin Park no chuveiro com sentimento! O pai diz que é barulho. São todos uns frustrados.”

Marcela reagiu com três carinhas tristes, como quem lamenta uma injustiça mundial. Lá fora, os passarinhos cantavam. Aqui dentro, o arroz queimava, mas ela não notou.

Beto ainda estava jogado no sofá. Camiseta do Pica-Pau, cueca à mostra, um chinelo calçado, o outro esquecido no corredor. Na TV, TV Globinho reprisava um episódio do Bob Esponja. Ele ria alto, com a boca cheia de bolacha, quando o pai passou com o pano de chão na mão e a cara de quem já tinha varrido o quintal, trocado o saco do lixo e perdido a paciência.

— Isso é vida, Marcela? — bufou Augusto, abrindo a janela.
— Deixa o menino, Augusto. Ele é só um adolescente.
— Adolescente? Adolescente? Com a idade dele eu já tinha dois filhos para criar, já era pai de família e dava duro para sustentar essa casa!
— Os tempos eram outros, querido. Hoje em dia, tudo é diferente.

Marcela fez que não ouviu. Ainda digitava no grupo. Agora respondia à Jô Gomes (adm.):

“Minha mãe dizia que eu era muito mole, mas eu só quero que ele tenha a infância que eu não tive, sabe?”

O fogão estalou com o cheiro de arroz torrado.
Marcela sorriu. Nem notou.

Arquivo Malacubaca | PÔ PAI - CASOS DE FAMÍLIA: EU SÓ POSSO TER FUNDADO A TERRA DO NUNCA (2012)

 (um oferecimento do Arquivo Malacubaca)

Beto colocava o despertador para tocar pouco antes de começar Bob Esponja na TV. Era sagrado. Mas mal pisava fora do quarto, dava de cara com o pai, Augusto, que não escondia a decepção ao vê-lo em casa em plena manhã de dia útil.

— O senhor não devia estar na aula, Roberto? — perguntou o médico, com a sobrancelha arqueada.

— Pô, pai... Que é isso? Hoje eu não tive as duas últimas aulas...

— Ontem você também não teve.

— Cheguei atrasado porque choveu forte.

— Se não fosse eu te cutucar, você nem saía daquela cama.

— Pô, pai. Eu não ia à aula com chuva.

— Hoje não está chovendo. Por que não está na aula?

— Porque eu já disse... O ‘fessor’ de Física faltou.

Augusto cruzou os braços, desconfiado.

— Que raio de cursinho é esse em que os professores vivem faltando? O que dirá dos alunos? Se não é professor que falta, é porque a matéria não cai no vestibular, ou é semana do saco cheio... Uma beleza. E assim nosso país vai pra frente.

A vida sem amor é uma canção desafinada

 

🕯️ Às vezes, o peito pesa sem que a gente saiba explicar.
Tem dias em que a alma só quer colo — e silêncio, não qualquer silêncio: aquele que acolhe, entende, aquece, não exige explicações, não consola com frases feitas ou desnuda a profunda indiferença ao desviar o olhar.
É o olhar úmido, que toma suas mãos trêmulas e as leva até os lábios, numa prece sincera, singela, carinhosa.
Não é qualquer olhar na multidão.

Terças com Tita | Quando eu era só semente, ninguém me regou

por Tita

Não é só tristeza, é mágoa.
Daquelas que se instalam devagar, como silêncio em corredor vazio.

Fico magoada.
Porque eu vejo — com os dois olhos bem abertos — que as pessoas preferem apoiar quem já tem tudo.
Quem já chegou.
Quem tem aplauso pronto, feed bonito, presença premiada.

Apoiar quem ainda está tentando exige sensibilidade.
Apoiar quem já “deu certo” exige só vaidade.

Quando eu era só semente,
ninguém se aproximava.
Ninguém perguntava como eu estava,
ninguém comentava no meu texto,
ninguém oferecia água.

E agora, que minhas palavras brotam de novo,
mesmo tímidas, mesmo feridas,
tem gente rondando como se dissesse:
“Olha, ainda tô aqui…”
Como se fosse favor estar.

Mas eu lembro.
Lembro de quem sumiu quando doeu.
De quem se calou quando eu gritei.
De quem fingiu que não me via pra não ter que apoiar.


 “Desculpa, mas eu não aguento mais gente que só aparece na hora da desgraça.
Gente que vem ver se eu caí —
mas nunca veio quando eu tentei levantar.”



Não estou dizendo que quero plateia.
Só queria uma presença verdadeira.
Alguém que dissesse: “Eu vi você escrevendo sozinha.
E mesmo assim, continuei aqui.”

Mas isso é raro.
E eu aprendi:
Quem não me regou na seca,
não tem direito de colher na florada.

E sigo.
Com menos,
mas com mais verdade.

6 de julho | Dia do Frango Frito 🍗

  Crocrante por fora, carinho por dentro Existe algo mais reconfortante do que um frango frito bem feito? Em 6 de julho, celebramos o Dia do...