Não solicitamos para o SBT virar SCT (Sistema Chaves de Televisão) e exibir maratona de Chaves no lugar dos outros programas, somente o mínimo de respeito: um episódio completo, com começo, meio e fim, como ele foi pensado. Um episódio só, sem corte grotesco, sem pular parte fundamental da história, e sem esquecer do Chapolin, que vive sendo tratado como tapa-buraco.
Aos chatos de plantão que falam “ai, mas tem Chaves no YouTube e no streaming”, esse recado não é para vocês, é pensando em quem não pode assinar Netflix, Amazon Prime, Globoplay/Multishow e não tem sequer Smart TV ou sinal de internet. Pois, sim, nem todo mundo vive na bolhinha privilegiada e a TV aberta ainda é a forma de acessar o Chaves e o Chapolin.
Estava dando tão certo Chaves após o jornal e o Chapolin depois, por que mexer e colocar uma novela de gosto duvidoso e com temas manjados? O novelão que amamos está passando às 13h45 — e com direito até a dancinha empolgada do Bacci, diga-se de passagem. E nem uma cena a menos. Não quero ver a senhora Garcia com harmonização vencida ou cavernas flopadas, quero vibrar com Soraya Montenegro e rir com a vila mais punk do mundo, um respiro num mundo cruel e podre.
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