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| Imagem criada e editada no Canva |
Felicidade é poder fechar os olhos e ver um videoteipe de lembranças, meras relíquias particulares com trilha sonora, frases marcantes e elencos de primeiro escalão.
É ser a estrela de um filme imprevisível, se recriar a cada mudança e a cada porto, suspirar com saudade por cada sonho, cada amigo, cada amor.
Viver sem temer, sair do roteiro, acrescentar novas falas ao viver e fazer da humilde saga, única.
O ano não vem ao caso, mas não importa quantos verões passem, aquele será o mais especial.
A simplicidade surpreende, reinventa, apaixona, ensina.
Há segundos valiosos que eternizam a vida devidamente desfrutada.
Não há lágrima que permaneça nem sorriso desfeito ao nascer do Sol.
Felicidade é manter acesa a brasa da infância, a ousadia da adolescência e fazer do amor um grande amigo, ainda que as feridas tentem fazer com que desista de batalhar.
Nada é permanente, nem mesmo a dor da perda.
Felicidade é acreditar num mundo melhor, mesmo que a maioria entenda tal fato como “caretice”.
A maioria pode se equivocar, mas a razão certamente não pertence a massa.
Felicidade é celebrar a magia do Natal e renovar os votos de fé e esperança ao soar da meia-noite do novo ano.
É sonhar de braços abertos, pé no chão, mas descansar nas nuvens e fazer o impossível, enxergar possibilidades onde todos encontram obstáculos e dentro do castelo construído com as pedras atiradas, brindar a tão merecida vitória, que nada mais é do que o início de um novo sonho.
Felicidade é valorizar cada experiência, apreciar as diferenças que transformam a todos em seres singulares.
É desenhar o Sol onde há escuridão, amanhecer com a certeza de que a oportunidade perdida não é o fim da linha e sim a prerrogativa de ver as circunstâncias de outro modo.
A felicidade está em todo lugar, a todo instante a nos procurar, o que não significa dizer que acabou só porque nessa noite não há luar.
A felicidade é amiga pra vida toda, basta olhar ao redor.
É a sentença irrevogável, a ilusão que não morre, a canção cujo refrão contagia.
É a saudade que traz alegria...
É o amor pela vida!
Curitiba, 26 de abril de 2011
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