Mary Recomenda | A Pindonga Azarada

Quem gosta de festa junina tem grandes chances de amar a edição extraordinária do Mary Recomenda, em clima de São João. Não vou pular a fogueira, mas proponho um brinde com quentão e um punhado de paçocas.

Era para ela ser a personificação do capiroto com passos de dragão preguiçoso, honrando a piadinha “quando morrer, essa aí vai precisar de dois caixões: um para o corpo e outro só para a língua”. Se os olhos não veem, o copo na parede conta, sabe até do que nem aconteceu; aumenta, inventa e cria versões alternativas.

No entanto, meses depois, ao ganhar vida no The Sims (salvando quem os escreve), está célebre figura roubou literalmente a cena e não só entrou no coração dos leitores como ganhou a própria história.

Com vocês, Graça Cavicholo.

Terças com Tita | De bolha em bolha


Por Tita | Os Cadernos de Marisol

Às vezes me questiono se o mundo não passa de uma bolha. Se de bolhas em bolhas vamos deixando nossas antigas peles, bem como antigos sonhos, nossa inocência e nossas lentes cor-de-rosa

Todos nós temos sede de pertencer a alguma bolha que nos acolha tal como somos, mas quanto de nós mesmos abrimos mão em nome dessa utopia? 

De bolha em bolha procurei tanto me sentir em casa, porém nunca pude passar do capacho de boas-vindas. Ninguém nunca explicava os motivos para vetar minha entrada ou aceitá-la com ressalvas.

Eu lia o que as palavras não tinham coragem de dizer. Gestos, olhares, hierarquias...

Um dia, cansada de tanto ser excluída, decidi parar de me dedicar tanto a ser aceita em lugares onde minha presença incomoda. Porque me transformar na problemática da história é artimanha daqueles que vestem a carapuça porque sabem muito bem serem os causadores das feridas que carrego.

Quando eu era semente, ninguém me regou. 

Muito pelo contrário, tentaram jogar sal nesse solo, mas ninguém contava com o fato de que de bolha em bolha, aprendi a sobreviver e tenho certeza de que minha tribo de alma está por aí, talvez até lendo este texto e se identificando... numa dessas...

❄️ Frio em Curitiba: sensação térmica de -1°C e nenhuma nuvem no céu

🕰️ Dados registrados às 08h45 – Simepar

Hoje o dia amanheceu com a temperatura marcando apenas 2,2°C em Curitiba, com sensação térmica de -1°C, segundo os dados do Simepar. O vento gelado vindo do sul/sudoeste e a baixa umidade aumentam a rigidez do frio.

E o mais impressionante: nenhuma previsão de chuva e o céu, apesar de límpido, não está trazendo alívio térmico.

🌡️ Resumo do clima de hoje:

Mínima: 2°C
Máxima: 11°C
Vento: até 53 km/h de rajadas
Umidade relativa: entre 27% e 77%
Chuva: 0% de chance
Nascer do sol: 7h04
Pôr do sol: 17h37

🧣 O que esperar dos próximos dias?

A semana seguirá seca e gelada até a quinta-feira (27). Depois, as temperaturas começam a subir aos poucos.
📈 O domingo (29) promete máxima de 23°C e o início de julho pode trazer uma semana mais amena e ensolarada, com máximas de até 24°C.

🫖 Dica dos Cadernos:

Proteja-se!
Use meias grossas, cachecol, hidratante labial e, se puder, prepare uma bebida quente para aquecer o corpo e o coração. 🧤💙

E se você, como eu, também sente que o frio às vezes machuca mais por dentro do que por fora… saiba que aqui sempre tem um cantinho quentinho para você. 🌙



24 de junho | Dia de São João 🌽🔥✨

 

Dia de São João: Fogueiras, Fé e Tradições Juninas

Introdução

No dia 24 de junho, celebramos o Dia de São João, uma data marcada pela alegria, pela devoção e por um mergulho nas ricas tradições culturais. Um dos santos mais populares das Festas Juninas, São João Batista é lembrado como o precursor de Cristo e um símbolo de renovação espiritual. Esse dia mistura religiosidade e cultura em celebrações que iluminam o Brasil inteiro com fogueiras, danças e comidas típicas.

Quem Foi São João Batista?

São João Batista foi um profeta e pregador, conhecido por batizar Jesus no rio Jordão e anunciar sua chegada. Sua vida foi marcada por simplicidade e compromisso com a mensagem divina de conversão e arrependimento.

O nascimento de São João é celebrado no dia 24 de junho, e sua figura é associada à pureza, à água como símbolo de renovação e à força da fé. É por isso que as festas em sua homenagem trazem elementos que refletem celebração e espiritualidade.

As Tradições das Festas de São João

O Dia de São João é parte essencial das Festas Juninas, um momento de comunhão e alegria que une comunidades por todo o Brasil. Entre as tradições mais emblemáticas, estão:

  • As Fogueiras de São João: A fogueira é um símbolo central das festividades, representando a luz e o calor da fé. Diz-se que, na noite de São João, as fogueiras são acesas para honrar o santo e fortalecer laços de união.

  • As Quadrilhas: As danças típicas, acompanhadas pelo famoso “casamento caipira”, trazem um toque teatral e divertido, homenageando a vida no campo.

  • Comidas Típicas: Os quitutes juninos, como canjica, pamonha, bolo de milho e pé-de-moleque, são indispensáveis e celebram a colheita e a fartura.

  • Os Balões e os Fogos de Artifício: Embora os balões sejam menos usados hoje devido a questões de segurança, os fogos de artifício continuam a iluminar os céus em homenagem ao santo.

  • Os Pedidos e Simpatias: Assim como Santo Antônio, São João é alvo de pedidos e simpatias, principalmente ligados à colheita e à vida familiar.

Lições de São João para Hoje

São João nos ensina a importância de renovar nossa fé e de cultivar valores como simplicidade, humildade e generosidade. Sua vida é um lembrete poderoso de que a verdadeira força está em viver com propósito e servir ao próximo.

Reflexão Pessoal

Para mim, o Dia de São João é uma celebração que une espiritualidade e cultura de uma forma única e apaixonante. Ele nos convida a compartilhar momentos de alegria, refletir sobre nossas escolhas e renovar nossos laços com a comunidade e a fé.

Conclusão: A Alegria de Celebrar São João

Neste 24 de junho, celebremos São João com alegria, acolhendo suas lições e desfrutando das festas juninas como um momento de união e gratidão. Seja em uma dança de quadrilha, ao redor de uma fogueira ou saboreando um quitute típico, essa data é um convite para se conectar com nossas tradições e fortalecer nossa espiritualidade.

São João, ilumine nosso caminho com sua luz e nos guie na fé e no amor ao próximo.

Se quiser adicionar mais detalhes ou ajustar algo, é só me avisar. Esse rascunho vai ser o coração das Festas Juninas do seu blog! 🌽🔥✨

1000 cartas de amor | Isso é tudo que tenho a dizer (2011)

 


Se você for e não mais retornar, não se culpe, não me amaldiçoe e não me renegue dentro de si. Todas as experiências, independentemente do saldo, têm sua importância.

Se quiser voltar, que seja por inteiro e por um bom tempo!

Poderia depositar minhas expectativas em uma resposta só, mas procuro entender que o fator tempo é crucial.

Não sou indiferente à dor.

Ficarei bem! Eu lhe juro!

As lágrimas varrem o ressentimento da alma.

Não se intimide com minha aparente confiança. Aprendi, desde menina, a sofrer sem fazer ruídos, embora já tenha entrado em contradição diversas vezes, o que contribuiu para solidificar meus sentimentos e não permitir que sirvam de brinquedo a quem não possui boas intenções.

Curitiba, 20 de junho de 2011.

Nas Lentes da Malacubaca | Criminalidade, medo e o boom dos carros blindados no Brasil

 

2001: Quando o medo virou mercado — e o Brasil se blindou

Especial 2001 – Os Desencontros do Cupido

“No Brasil de 2001, blindar um carro não era mais questão de luxo. Era escudo. Era sobrevivência.”


🔐 Introdução

“O que acontece quando a violência ultrapassa os muros da casa?”
“E quando andar pela rua exige planejamento, rota, horário e fé?”

Em 2001, o Brasil não enfrentava uma guerra declarada. Mas a sensação de insegurança era coletiva, cotidiana, cravada no imaginário urbano. Nas grandes cidades, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro, o medo da violência transformou não só comportamentos, mas também mercados inteiros.

Foi o ano em que o setor de blindagem automotiva bateu recordes. Em paralelo, o país acumulava mais de 50 mil homicídios por ano. A mídia explorava o terror, os políticos prometeram segurança, e a população — quem podia — blindava o carro para não precisar blindar o próprio coração.


🔫 O Brasil às avessas: segurança como produto de luxo

A virada do século marcou a consolidação da blindagem automotiva como símbolo de status e de autoproteção. Entre 1996 e 2001, a demanda por carros blindados cresceu mais de 700%. Só naquele ano, mais de 3 mil carros foram blindados em São Paulo.

A blindagem virou fetiche. Havia fila de espera em oficinas especializadas. Empresários, artistas, políticos — e até celebridades emergentes da televisão.

“Era como andar com um cofre sobre rodas”, disse um cliente anônimo da zona sul.


📉 Uma estatística que gritava

  • Homicídios em 2001: mais de 52 mil, segundo o IBGE;

  • São Paulo e Rio lideravam o ranking de crimes violentos;

  • O medo gerou um aumento da vigilância privada, alarmes, porteiros armados, cercas elétricas e câmeras analógicas com imagem granulada.

Mas o problema não era só a criminalidade em si. Era a sensação de impunidade, desigualdade, abandono do Estado. Quem podia se proteger, pagava. Quem não podia… era deixado no escuro.


🎙️ Nas Lentes da Malacubaca

Em abril de 2001, Carmen Angélica Esteves foi enviada a São Paulo para cobrir a “nova moda da blindagem”, com sua conhecida ironia ácida:

“Há uma nova tendência nas ruas da elite paulistana: não fazer contato visual e ignorar o mundo por trás do vidro à prova de balas.”

Na matéria, Carmen entrevista:

  • Um empresário que blindou dois carros por medo dos semáforos;

  • Um motoboy que sofreu tentativa de assalto cinco vezes — e disse que “não é o vidro que salva, é Deus”;

  • E um sociólogo que definiu bem: “Blindagem é o modo mais caro de fugir da realidade.”

flexão final

O Brasil de 2001 se blindava de tudo: da dor, da violência, da pobreza que crescia ao redor.
Mas nenhuma blindagem era capaz de conter a rachadura invisível da confiança coletiva.

“Quando o medo vira mercado, a liberdade deixa de ser um direito — e passa a ser uma aposta cara.”


📚 Referências (ABNT)

  1. CALDEIRA, Teresa P. R. do R. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Edusp, 2000.

  2. WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência 2002: os jovens do Brasil. Brasília: UNESCO/INEP, 2002.

  3. FOLHA DE S.PAULO. “Blindagem vira febre em SP”. Folha Online, São Paulo, 28 jul. 2001. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 15 jun. 2025.

22 de junho | Dia do Beijo (versão internacional)


O Dia Internacional do Beijo é celebrado em 22 de junho em diversos países, especialmente no Reino Unido e em partes da Europa. A data visa reconhecer o beijo como uma expressão universal de afeto, carinho, respeito e vínculo humano.

Embora o Brasil adote o 13 de abril como Dia do Beijo, a versão internacional também ganhou espaço em calendários simbólicos e campanhas de conscientização sobre afeto, consentimento e conexão interpessoal.


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😗 O que o beijo representa?

O beijo pode ter diversos significados, a depender do contexto:

Afetivo-romântico (entre casais);

Afetivo-familiar (entre pais e filhos, avós e netos);

Social ou cultural, como cumprimento em várias partes do mundo;

Espiritual ou religioso, em alguns rituais simbólicos.


Em todas essas formas, o gesto representa aproximação, confiança e afeto compartilhado.


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📚 Curiosidades sobre o beijo

Estudos mostram que o beijo ativa mais de 30 músculos faciais e estimula a liberação de oxitocina e dopamina, hormônios ligados ao prazer e à conexão social;

O beijo é retratado na arte desde a Antiguidade e tem presença marcante na literatura, no cinema e na pintura — de Romeu e Julieta a O Beijo, de Gustav Klimt;

Em algumas culturas, o beijo em público é proibido, mostrando que os significados do gesto variam com o tempo e o espaço.



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🧭 Por que falar sobre isso?

O Dia Internacional do Beijo é uma oportunidade para:

Refletir sobre o valor dos gestos simples de afeto;

Reafirmar que todo contato deve ser consensual e respeitoso;

Celebrar o toque humano num mundo cada vez mais digital e acelerado.



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📎 Este conteúdo faz parte da editoria de Datas Culturais dos Cadernos de Marisol, com foco em rituais simbólicos que atravessam gerações e continentes.

Mary Recomenda | A Pindonga Azarada

Quem gosta de festa junina tem grandes chances de amar a edição extraordinária do Mary Recomenda , em clima de São João. Não vou...