2 de maio | Dia Nacional do Humor
2 de Maio | Dia Internacional Contra o Trabalho Infantil
Nina contra o mundo | O Jurandir do Apocalipse
1⁰ de maio | Dia da Literatura Brasileira
José de Alencar: o romancista da brasilidade
- O Guarani (1857): Aventura indígena com ares épicos.
- Lucíola (1862): Uma cortesã com alma sensível e crítica à hipocrisia social.
- Iracema (1865): A "virgem dos lábios de mel" tornou-se símbolo da formação do povo brasileiro.
Literatura: mais que letras, é memória viva
Curiosidade: o Brasil escreve sua história em várias vozes
- Cecília Meireles, que nos ensinou a poesia do tempo.
- Carolina Maria de Jesus, que escreveu o Brasil real com o caderno do lixo.
- Machado de Assis, que riu da elite com ironia e genialidade.
- Lygia Fagundes Telles, que retratou a alma feminina como ninguém.
- Conceição Evaristo, que faz da palavra uma arma de luta e amor.
Escrever é resistir. Ler é sonhar.
1º de maio | Dia do Trabalho
As muitas faces do trabalho
- É meio de sustento e dignidade, mas também de exploração e adoecimento.
- É espaço de realização, mas também de desigualdade.
- É visto como obrigação, mas deveria ser também direito e prazer.
Você sabia?
- Mais da metade dos brasileiros está na informalidade ou no subemprego.
- Trabalhadores negros e mulheres são os mais afetados pelas desigualdades salariais.
- O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão e até hoje carrega sequelas disso no mundo do trabalho.
- A cada 48 segundos, uma pessoa sofre acidente de trabalho no país (dados de 2023).
Arquivo Malacubaca | A televisão que lia pensamentos (2020)
Por Marisol de Moura
Eu sempre gostei de ir com o meu pai até a emissora, principalmente quando ele estava no ar com o boletim do tempo. Às vezes, passava o dia inteiro por lá e, quando não estava com ele, ficava acompanhando os jornalistas ou ouvindo histórias engraçadas. A Noviça, por exemplo, sempre tinha alguma coisa inusitada para contar. Foi ela quem me apresentou à Jaqueline, a filha dela, que também andava por lá de vez em quando.
Uma vez, depois de um dia de gravação, a Jaque me levou ao fliperama para conversar, e foi lá que ela me contou uma história tão doida, mas tão engraçada, que eu não consegui parar de rir. Ela falou sobre a televisão da mãe dela, que tinha um chip japonês que lia pensamentos!
Eu sei, parece coisa de filme, mas a Jacky falou sério. Disse que a mãe dela cobria a TV com um pano à noite, porque achava que os asiáticos poderiam ver tudo o que acontecia na casa e até ouvir o que ela pensava.
Quando contei essa história para a Fabiana e para a Duda, elas se divertiram tanto, que comecei a pensar que seria uma boa ideia escrever sobre isso. Fui tão inspirada por aquelas risadas que, no dia seguinte, peguei meu caderninho e comecei a escrever uma história sobre duas irmãs que ficam presas dentro de uma televisão. Elas começam a viver dentro de todos os canais e, no final, conseguem se salvar. Tudo isso, claro, por causa da tal TV que “lê pensamentos”.
Não sei por que, mas me deu uma sensação boa escrever sobre isso, como se, de alguma forma, fosse a minha própria aventura também.
Esse medo de ser esquecida
Nota da autora: Nem todo texto escrito em primeira pessoa é autobiográfico. Às vezes, é apenas uma tentativa de dar voz a sentimentos que muitas pessoas já sentiram — ou que eu observei no mundo ao meu redor. Esse é um desses casos.
E esse medo de ser esquecida...
Não posso mentir não ter esse medo.
A cama parece espaçosa demais para mim.
Lençóis amarrotados e cobertores pesados são o que há de mais próximo e familiar.
O vento cortante me machuca mais aqui dentro do que lá fora, onde a chuva cai lenta e constantemente.
Os dias têm sido tristes noites há tanto tempo que já parei de contar no calendário, nesse intervalo meio indefinido que os faróis da sabedoria não conseguem iluminar.
Nenhuma mensagem nova.
Ninguém à minha procura.
E eu continuo aqui, com esse medo mudo de desaparecer da memória de quem um dia me jurou eternidade.
30 de abril | Dia do Ferroviário
Por que essa data é tão importante?
O que restou das ferrovias no Brasil
Curiosidade histórica
“Cada trilho conta uma história. Cada estação, um encontro. Cada ferroviário, um herói anônimo do progresso.”
30 de abril | Dia Internacional do Jazz
Jazz: quando a música improvisa liberdade
O que faz do jazz tão especial?
- A improvisação é a alma do jazz: cada apresentação é única.
- É um dos poucos estilos musicais onde o erro vira arte e liberdade.
- Suas letras e histórias frequentemente falam de dor, amor, injustiça e superação.
Jazz no Brasil?
> "Onde há jazz, há alma, e onde há alma, há encontro."
Referência (ABNT):
30 de abril | Dia Internacional do Cão-guia
30 de abril | Dia Nacional da Mulher
O preço de escrever com a alma
Terças com Tita | Não sou um cabo-de-guerra
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Félix e Tita (Arquivo pessoal da Mary) |
Existem barreiras invisíveis que ninguém vê, mas todos sentem.
“Eu só queria que ele me explicasse. Mas ela falava tantas coisas contra ele, e eu... eu ficava perdida. Eu não sabia mais o que acreditar.”
— Tita, aos 8 anos
Ela cresceu com essa confusão dentro do peito: o amor do pai, que ela sentia, e o ódio que sua mãe dizia ser real. E Tita não entendia. Ela não sabia em quem confiar. Nem ela mesma.
“Não sou um cabo de guerra”
29 de abril | Dia em Memória de Todas as Vítimas de Armas Químicas 🕊️
Armas químicas: quando o silêncio da história dói mais que a guerra
No dia 29 de abril, o mundo para — ou deveria parar — para refletir sobre uma ferida aberta, mas muitas vezes invisível: as vítimas de armas químicas. Criada pela ONU, essa data é o Dia em Memória de Todas as Vítimas de Armas Químicas, e não tem nada de festivo. Ela é, na verdade, um convite ao respeito, à lembrança e à responsabilidade coletiva.
Enquanto o mundo avança em tecnologia, saúde e informação, não dá para ignorar que parte desse conhecimento já foi (e ainda é) usado para ferir, incapacitar e matar — de maneira silenciosa, covarde e, muitas vezes, impune.
O que são armas químicas?
Armas químicas são substâncias tóxicas usadas com fins bélicos — ou seja, para matar, ferir ou incapacitar. Diferente de balas ou bombas, elas agem de forma insidiosa: invisíveis, incolores, muitas vezes inaladas sem que a vítima perceba. O resultado? Dores, paralisias, queimaduras internas, morte lenta e danos permanentes.
Tipos mais comuns de armas químicas
- Agentes nervosos (como gás sarin, VX e tabun): Atacam o sistema nervoso central, levando à perda de controle muscular, convulsões, parada respiratória e morte em minutos.
- Agentes vesicantes (como gás mostarda): Causam queimaduras severas na pele, olhos e pulmões. Foram muito usados na Primeira Guerra Mundial.
- Agentes asfixiantes (como cloro e fosgênio): Atacam os pulmões, causando edema pulmonar e sufocamento.
- Agentes sanguíneos (como cianeto de hidrogênio): Interrompem a oxigenação celular, levando à morte rápida por asfixia interna.
- Agentes incapacitantes (como BZ): Causam alucinações, confusão mental e desorientação.
História que sangra (e ensina)
1ª Guerra Mundial: Cerca de 90 mil soldados morreram por armas químicas. Milhares ficaram cegos ou com sequelas. Foi o começo de um pesadelo em escala industrial.
Halabja, 1988 (Irã-Iraque): Um ataque com gás matou cerca de 5 mil civis curdos. Crianças, mulheres, idosos — ninguém foi poupado.
Síria, anos 2010: Em pleno século XXI, imagens de crianças sufocando por gás sarin rodaram o mundo. A barbárie ainda não acabou.
Curiosidades que ajudam a compreender
- A Convenção sobre Armas Químicas foi assinada em 1993 e entrou em vigor em 1997. Hoje, quase todos os países do mundo fazem parte — inclusive o Brasil.
- A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) já destruiu cerca de 99% dos arsenais declarados.
- A OPAQ recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2013, após sua atuação na Síria.
- Mesmo assim, países ainda são acusados de manter estoques ilegais.
Por que isso importa?
Porque o uso de armas químicas revela o pior do ser humano: o desejo de controle absoluto, sem limites éticos. É um tipo de violência que apaga identidades, mutila futuros e destrói o mais básico dos direitos: o de viver.
Falar disso é desconfortável, sim. Mas silenciar é ainda pior. Memória é resistência. Informação é escudo. E respeito é dever.
Reflexão final
"O verdadeiro progresso da humanidade não está na força que ela é capaz de produzir, mas na compaixão que ela é capaz de sustentar."
Hoje, mais do que nunca, lembrar é uma forma de lutar — por quem já se foi e por quem ainda pode ser salvo.
29 de abril | Dia Internacional da Dança 🩰
Dia Internacional da Dança – 29 de Abril
No dia 29 de abril, o mundo inteiro celebra o Dia Internacional da Dança, uma data dedicada a homenagear uma das formas de expressão mais antigas e vibrantes da humanidade. A dança transcende barreiras culturais e temporais, capturando a essência de diferentes povos e épocas.
Com estilos que vão do clássico ao contemporâneo, do folclórico ao urbano, cada dança carrega sua própria personalidade e história. Este dia especial busca valorizar essas identidades únicas e destacar a importância da dança como arte e cultura.
A Origem do Dia Internacional da Dança
Instituído em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança (CID) da UNESCO, o Dia Internacional da Dança foi criado para promover a arte da dança em todo o mundo. A escolha do dia 29 de abril não foi por acaso: é o aniversário de Jean-Georges Noverre (1727–1810), um dos maiores mestres do balé francês.
Noverre revolucionou a dança ao propor maior expressividade e emoção nos movimentos, deixando um legado imortal com sua obra Lettres sur La Danse (Cartas Sobre a Dança). Curiosamente, no Brasil, a data também celebra o aniversário de Marika Gidali, cofundadora do Ballet Stagium, que trouxe uma nova perspectiva para o balé nacional.
Grandes Nomes da Dança
A dança é universal, e ao longo da história, muitos artistas elevaram essa arte a níveis extraordinários. Entre os nomes que marcaram época estão:
- Marie Taglioni: pioneira do balé romântico.
- Isadora Duncan: revolucionária da dança moderna.
- Fred Astaire: ícone do cinema e da dança.
- Mercedes Baptista: primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
- Michael Jackson: inovador e eterno rei do pop.
Esses artistas, entre outros, mostram como a dança pode ser uma ferramenta poderosa de transformação e expressão.
Curiosidades que Enriquecem a História da Dança
- A dança como linguagem universal: Estudos mostram que movimentos de dança podem ser compreendidos emocionalmente por pessoas de diferentes culturas, mesmo sem palavras.
- A origem do balé: O balé nasceu nas cortes italianas do século XV e foi aperfeiçoado na França, tornando-se uma arte refinada e mundialmente reconhecida.
- Dança e saúde: Além de ser uma expressão artística, dançar melhora a saúde física e mental, ajudando na coordenação, memória e até na redução do estresse.
Por que Celebrar o Dia Internacional da Dança?
Mais do que uma data no calendário, o Dia Internacional da Dança nos lembra do poder transformador dessa arte. A dança conecta, emociona e inspira. É uma celebração da diversidade e da criatividade humana, um convite para todos se expressarem e se moverem ao ritmo de suas próprias histórias.
Então, neste 29 de abril, seja você um bailarino profissional ou alguém que dança no ritmo da vida, celebre! Porque a dança é, acima de tudo, uma celebração da liberdade e da alma.
Tudo começou numa noite de outono 🥮
Há algo mágico em como os livros nascem. E, no meu caso, A Filha do Meio surgiu em um momento de total incerteza e dor. No silêncio de uma noite fria de outono, onde o vento parecia trazer consigo mais perguntas do que respostas, eu comecei a escrever, sem saber que aquelas páginas seriam o meu refúgio.
O outono se tornava mais frio, mas havia sempre um cobertor nas costas, um caderno no colo e uma caneta que parecia entender minha alma melhor do que eu mesma.
Foi assim que A Filha do Meio começou. Sem grandes pretensões. Apenas páginas inquietas, rabiscadas à luz das noites silenciosas. Era meu refúgio contra o caos interno, e cada folha preenchida carregava um pedaço de mim, lágrimas incluídas.
A história original seria bem mais densa e dramática, pois eu sonhava em escrever um romance rebuscado que pudesse conquistar alguma editora: intrigas, finais previsíveis e muito chororô comercial. Durante meses preparei o #TitaDay com todo carinho, divulguei cada capítulo com a empolgação de quem descobria um sonho — e, mesmo assim, as mesmas leitoras que pediam romance a plenos pulmões me abandonaram quando descobriram que Simplesmente Tita não girava só em torno de amores adolescentes. Primeiro, pressionaram por mais drama; depois acusaram meu enredo de ter perdido a graça quando o romance não era o centro de tudo; e, por fim, trocaram-me pelas autoras burguesas do Wattpad e pelo “feminismo” de Twitter, com suas sick lit, ficção aborrescente e comédias românticas cheias de clichês manjados — justamente o que o mercado exige. É curioso que quem me cobrava pautas identitárias nunca exigisse o mesmo engajamento social das patricinhas que celebravam seus best-sellers formatados. A culpa não era da Tita, mas minha: por tentar agradar a um tribunal que vendia meu espaço à primeira novidade e por me prender ao que esperavam de mim, esqueci do que eu realmente queria contar.
Foi a Jana quem me salvou. Ao segurar minha mão, ela mostrou que esses dramas forçados não eram a nossa vibe. Ela trouxe para a história — e para a minha vida — personagens de verdade, gente como a gente, que me deram apoio quando eu mais precisei. Enquanto tentava agradar um tribunal virtual, ela me ensinou a escrever sobre aquilo que pulsa no peito de cada um de nós: famílias simples, lutas diárias, sem salvar o mundo por amor de um homem.
Hoje, a Jana é aquela protagonista impossível de não amar: não vive de frases de efeito nem de finais “felizes para sempre”, mas de coragem para florescer em terreno árido. Ela me mostrou que vale muito mais criar histórias atemporais e honestas do que encaixar-me em qualquer molde comercial.
28 de abril de 2015 não foi apenas uma data; foi o início de algo que se tornaria a minha salvação. Enquanto a vida desmoronava ao meu redor, eu me agarrei àquelas palavras, àquela caneta e ao caderno, como quem encontra um farol em meio à tempestade. O que parecia ser apenas um desabafo vazio se transformou no meu porto-seguro, meu alicerce em um dos momentos mais difíceis da minha vida.
1000 cartas de amor | A joaninha e o vaga-lume
Querido vaga-lume,
Às vezes, me pego pensando em tudo o que somos, sem nomear, sem pressa. O que existe entre nós não precisa ser colocado em moldes, porque ele é mais livre do que qualquer rótulo. É uma parceria que já se construiu, talvez sem percebermos, que tem a força de um amor que ainda está por vir, mas já é. Eu me vejo em você de uma maneira que nunca imaginei ser possível, e a sensação de ter você ao meu lado é como encontrar uma canção que sempre soube que existia, e só agora se revela.
Você é o homem que, em silêncio, lê as rimas da minha alma. Seus olhos sabem mais de mim do que as minhas palavras podem contar. E, quando o peso do mundo me curva os ombros, você está lá, se agachando na minha frente, tomando as minhas mãos e me abraçando com uma profundidade que toca onde a dor se esconde. Não há necessidade de explicações quando estamos juntos. A simplicidade do nosso entendimento é mais valiosa do que qualquer conversa cheia de palavras vazias.
Você não tem medo do meu silêncio, porque sabe que, nele, há mais do que posso verbalizar. E a beleza disso é que, assim como eu, você também sabe o que significa ver o outro crescer e conquistar seus próprios sonhos. Te ver desabrochar, pintar sua magia num mundo tão cinza, é a maior realização para mim. Eu não quero ser o único a te apoiar nesse caminho, nem o último. Eu só quero estar ao seu lado, em qualquer ponto da sua jornada, sendo o melhor que posso ser, sendo só amor.
Esse amor que me une a você não busca ser o primeiro nem o último. Ele não é ansioso, não carrega pressões nem desconfianças, simplesmente flui. Como um riacho, que toca as pedras e segue seu caminho, sem pressa, com a certeza de que encontrará seu lugar na imensidão da fonte. A espera, as agruras, as incertezas… tudo isso desaparece quando se encontra alguém como você.
E você, meu querido, é o meu vaga-lume. Aquele que brilha suavemente na escuridão, iluminando meu caminho, me guiando sem pressa, sem cobrança. Somos como o vaga-lume e a joaninha, duas pequenas luzes que se encontram e se completam no silêncio de um amor que cresce sem pressa de ser definido, porém, já é profundo, já é real. E, embora eu ainda não tenha vivido isso com você, eu sei que, quando chegar, será exatamente como imagino: livre, completo, profundo. O tipo de amor que não exige nada além de ser.
Com todo o meu carinho,
sua joaninha
28 de abril | Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho
Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho: A Importância de um Ambiente de Trabalho Seguro e Saudável
O que é o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho?
Comemorado anualmente em 28 de abril, o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho é uma data dedicada a aumentar a conscientização sobre a importância de um ambiente de trabalho seguro e saudável. Criado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o objetivo principal dessa data é reduzir os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, além de promover a implementação de políticas de segurança e saúde em todo o mundo.
Por que essa data é importante?
De acordo com a OIT, todos os anos, milhões de trabalhadores são afetados por acidentes e doenças relacionados ao trabalho, o que impacta diretamente na vida de indivíduos, famílias e empresas. O Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho nos lembra de que todos têm direito a um ambiente de trabalho seguro e saudável. Além disso, ele serve como um ponto de reflexão para as organizações sobre a importância de investir em políticas eficazes de segurança.
O que a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) diz sobre segurança no trabalho?
No Brasil, as normas de segurança e saúde no trabalho são regidas pela NRs (Normas Regulamentadoras), que são estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e baseadas em diretrizes internacionais, incluindo a OIT. A ABNT, embora não crie as NRs, também desenvolve normas que ajudam a garantir a qualidade e segurança nos ambientes de trabalho. Entre as normas mais relevantes estão:
- NR-1: Disposições Gerais
- NR-6: Equipamento de Proteção Individual (EPI)
- NR-9: Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
Essas normas têm como objetivo estabelecer diretrizes claras para a proteção do trabalhador, minimizando os riscos e prevenindo doenças e acidentes.
Como podemos promover a segurança e saúde no trabalho?
- Investindo em treinamento contínuo: A capacitação dos trabalhadores é fundamental para que saibam como agir em situações de risco.
- Adequando o ambiente de trabalho: Isso inclui garantir a ergonomia, a iluminação adequada, ventilação, e o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
- Promovendo a saúde mental: A saúde emocional e psicológica dos trabalhadores também deve ser levada em consideração, com apoio psicológico, programas de bem-estar e combate ao assédio.
- Realizando inspeções e auditorias regulares: Manter uma vigilância constante nas condições do local de trabalho ajuda a prevenir problemas antes que eles se tornem graves.
O Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho é mais do que uma data comemorativa; é um lembrete da responsabilidade compartilhada entre empregadores e empregados na construção de ambientes seguros, onde todos possam trabalhar sem medo de acidentes ou doenças. Ao seguir as diretrizes da ABNT e outras normas regulamentadoras, podemos garantir não só a proteção física dos trabalhadores, mas também sua saúde mental e bem-estar.
Hamsters: pequenos no tamanho, gigantes no amor 🐹❤️
🖋️ Por Os Cadernos de Marisol
“Pequenos no tamanho, gigantes no amor.”
Muitas vezes, para quem vê de fora, os hamsters parecem bobos, inúteis, criaturas pequenas de vida curta, correndo em suas rodinhas patéticas.
No entanto, para quem compartilhou momentos de carinho e convivência com eles, os hamsters são muito mais do que isso.
Eles são amigos que nos ensinam sobre a fragilidade da vida, o valor dos pequenos momentos e, acima de tudo, sobre o amor incondicional — aquele amor raro que tantas vezes falta nas relações humanas.
Minha jornada com hamsters começou em 2014, com o Matt.
Desde o nosso primeiro encontro, ele me mostrou o que significa dedicar-se ao amor e à amizade de uma forma simples e genuína.
Aquele pequeno roedor, com sua energia tranquila e seu olhar curioso, foi o primeiro a me ensinar que o tempo é um mero detalhe quando se trata de deixar uma marca eterna.
Matt não foi somente um animal de estimação: ele foi um companheiro, um amigo que transformou minha vida de um jeito que eu jamais imaginava.
E a partir dele começou uma jornada de aprendizado e amor com cada hamster que cruzou meu caminho.
Cada um deles trouxe muito mais do que fofura.
Cada hamster, com sua personalidade peculiar — seu jeito de brincar, correr na rodinha, pedir carinho — me ensinou lições valiosas sobre paciência, compaixão e sobre o verdadeiro significado de viver intensamente, mesmo que por pouco tempo.
Sim, essa jornada é feita também de perdas e saudades.
Mas, acima de tudo, é feita de memórias inesquecíveis que jamais serão apagadas.
Matt, Flocão, Cocada, Belê e tantos outros continuam vivos dentro de mim.
Eles não foram apenas pets: foram e parte da minha família.
Cada um, com seu jeitinho único de se entregar à convivência, deixou uma marca profunda em meu coração.
A necessidade de uma nova perspectiva sobre os hamsters
Para muitos, um hamster é apenas um roedor.
Para mim, eles são pequenos seres de luz, com brilho próprio.
Me recuso a vê-los como simples objetos de entretenimento.
Eles nos ensinam o valor da simplicidade, a importância de apreciar o que temos e, sobretudo, a beleza de sermos amados por alguém que só pede nossa presença e cuidado.
Meus hamsters me mostraram que a vida é preciosa e que cada encontro deve ser valorizado.
Eles podem viver pouco, mas a intensidade do amor que oferecem supera qualquer despedida.
Não posso deixar suas memórias se perderem.
Eles merecem ser lembrados com carinho, respeito e gratidão.
Histórias que somam
A cada hamster que cruzou minha vida — e que partiu cedo demais — dedico meu mais profundo amor e eterna saudade.
A perda dói, mas a verdadeira tristeza seria nunca ter vivido esses momentos.
Cada um, com sua personalidade única, fez minha vida mais rica e mais completa.
Foram meus pequenos grandes professores sobre o que é amar, cuidar e valorizar cada instante.
Deixo aqui meu manifesto:
Que todo hamster seja reconhecido como um ser digno de respeito, amor e gratidão.
Eles não são “só roedores”.
São amigos que nos ensinam a ver o mundo de maneira mais bonita, a valorizar a simplicidade e a nos entregarmos sem medo ao amor verdadeiro.
A quem não entende o significado de amor incondicional… sinto muito.
É uma perda muito maior do que parece.
De Matt a Belê e Cocada, vocês estão para sempre vivos no meu coração. 🐹❤️
27 de abril | Dia do Código Morse
A História do Código Morse: Comunicação que Transformou o Mundo
O código Morse é um dos sistemas de codificação mais icônicos da história das telecomunicações. Criado no século XIX, ele foi desenvolvido por Samuel Morse, um inventor e artista estadunidense. O sistema foi projetado inicialmente para ser utilizado em telégrafos elétricos e permitia que mensagens fossem enviadas em longas distâncias, usando uma sequência de pontos e traços (ou "dots" e "dashes", como é comumente conhecido).
A primeira transmissão de código Morse ocorreu em 1844, quando Samuel Morse enviou a famosa mensagem: "What hath God wrought?" ("O que Deus fez?"). Esse marco de inovação não só revolucionou a maneira como as pessoas se comunicavam à distância, mas também pavimentou o caminho para a comunicação moderna, que mais tarde seria expandida para rádios, aviões e, claro, para o uso militar e espacial.
Com o passar das décadas, o código Morse se popularizou, sendo utilizado em muitos setores e pelo público em geral. Até a metade do século XX, era a principal forma de comunicação de emergência, especialmente em situações de resgate e navegação marítima. Em tempos de guerra, as mensagens em código Morse eram uma forma crucial de comunicação secreta e eficiente.
A Origem do Dia do Código Morse
O Dia Internacional do Código Morse, celebrado em 27 de abril, foi escolhido para homenagear a data em que Samuel Morse realizou a primeira transmissão bem-sucedida do código, em 1844. Esse dia é uma forma de recordar as inovações que o código trouxe para a humanidade, celebrando a importância da comunicação, da inovação tecnológica e da maneira como isso moldou a sociedade moderna.
A Relevância do Código Morse Hoje
Embora o uso do código Morse tenha diminuído com o advento de novas tecnologias, ele ainda é relevante em várias áreas. Em situações de emergência, como acidentes ou resgates, o código Morse pode ser vital quando outras formas de comunicação falham. Ele também continua sendo um interesse fascinante para entusiastas da comunicação e da história tecnológica.
Mensagem Motivacional em Código Morse
Agora, para encerrar o post com uma frase motivacional, aqui vai uma citação que pode inspirar seus leitores:
"Acredite em si mesmo e todo o resto virá naturalmente."
Em código Morse, a frase fica assim:
.- -.-. .-. . -.. .. - . / . --..-- / .. -. / ... .. / --. .-.. .-.-.- / .- -. -.. / - --- .-.. .-.. / - .... . / .-. . ... - / ...- .. .-. .-.-.-
O código Morse é mais do que uma simples forma de comunicação; ele é um símbolo de como as inovações podem superar as barreiras do tempo e das limitações tecnológicas. Seja como for, a comunicação sempre será uma ferramenta poderosa para transformar ideias, conectar pessoas e inspirar mudanças.
27 de abril | Dia Internacional do Design
Dia Internacional do Design: criatividade que transforma o mundo
No dia 27 de abril, celebra-se o Dia Internacional do Design, também conhecido como Dia Mundial do Design Gráfico. A data destaca a importância dos profissionais que, por meio de suas criações, comunicam ideias, provocam reflexões e moldam a identidade visual do nosso tempo.
Como surgiu o Dia Internacional do Design?
A comemoração foi instituída em 1995 pelo International Council of Design (ICoD), antiga Icograda (International Council of Graphic Design Associations). O dia foi escolhido para coincidir com o aniversário da fundação da entidade, em 1963. A proposta da data é ressaltar o papel social do design e seu impacto no desenvolvimento cultural, econômico e ambiental das sociedades.
O que é o design gráfico?
O design gráfico é a prática de projetar soluções visuais para a comunicação de ideias. Através de elementos como tipografia, cor, imagens e layout, o designer cria peças que informam, encantam, vendem e engajam o público. Cartazes, logotipos, embalagens, sites, aplicativos e campanhas publicitárias são apenas alguns exemplos do vasto campo de atuação desses profissionais.
O design como agente de transformação
Mais do que estética, o design é uma ferramenta poderosa de transformação social. Projetos de design acessível, design sustentável e design de impacto social vêm mostrando como essa área pode reduzir desigualdades, melhorar a vida das pessoas e promover a inclusão. A capacidade do design de resolver problemas complexos o torna cada vez mais estratégico nas empresas, nos governos e nas organizações da sociedade civil.
Reflexão sobre o futuro do design
O futuro do design aponta para a interdisciplinaridade e a responsabilidade ética. O profissional contemporâneo é chamado a pensar não só na funcionalidade e na beleza, mas também nos impactos de seus projetos na cultura, na economia e no meio ambiente. O design do futuro é colaborativo, sustentável e voltado para a construção de um mundo mais justo e equilibrado.
Conclusão
Celebrar o Dia Internacional do Design é reconhecer o poder das ideias bem comunicadas e o talento de quem transforma imaginação em soluções visuais que mudam realidades. É também um convite para repensarmos o design como uma prática ética, crítica e inclusiva.
Referências
INTERNATIONAL COUNCIL OF DESIGN. World Design Day. Disponível em: https://www.theicod.org/en/resources/world-design-day. Acesso em: 26 abr. 2025.
LUPTON, Ellen. Pensar com Tipos: Um Guia para Designers, Escritores, Editores e Estudantes. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
MUNARI, Bruno. Design e Comunicação Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
POGGI, Carolina; FERREIRA, Gustavo. Design Gráfico: Fundamentos, Processos e Práticas. São Paulo: Blucher, 2016.
27 de abril | Dia do Tapir
Dia do Tapir: celebração de uma espécie essencial
No 27 de abril, celebramos o Dia do Tapir, um momento para reconhecer e valorizar essa espécie fascinante, que desempenha um papel vital nos ecossistemas onde habita. O tapir, um mamífero herbívoro de grande porte, é conhecido por sua aparência peculiar e seu comportamento tranquilo, mas também é uma espécie ameaçada, cuja preservação é urgente.
O que é o tapir?
Os tapires são animais da família Tapiridae e são encontrados principalmente nas florestas tropicais da América Central, América do Sul e em algumas regiões da Ásia. Eles têm um corpo robusto, com um focinho em forma de tronco, o que lhes confere uma aparência única. Existem quatro espécies de tapires no mundo, sendo que o tapir brasileiro, conhecido como tapir-braúna ou tapir da mata atlântica, é um dos mais emblemáticos.
O papel ecológico dos tapires
Os tapires desempenham um papel fundamental na manutenção da biodiversidade. Como herbívoros, eles ajudam a controlar o crescimento de plantas e dispersam sementes por meio de suas fezes. Esse comportamento de dispersão é crucial para a regeneração das florestas, ajudando a manter o equilíbrio dos ecossistemas.
Características Físicas
O tapir possui um corpo robusto e arredondado, que pode lembrar o de um porco, mas com uma estrutura mais alta e firme.
- Focinho: O mais marcante é seu focinho longo e flexível, que se assemelha a um tronco de árvore. Esse focinho é usado para pegar comida, como folhas e frutos, e também é uma ferramenta importante para se alimentar.
- Pelo: O tapir tem uma pelagem curta, que pode variar em cor dependendo da espécie. Em geral, a pelagem é de um tom marrom-escuro ou preto, com uma faixa mais clara nas laterais do corpo.
- Pernas: Suas pernas são fortes e musculosas, adaptadas para caminhar em terrenos acidentados das florestas tropicais. Elas são relativamente curtas em relação ao corpo.
Comportamento
- Herbívoro: O tapir é herbívoro e se alimenta principalmente de folhas, frutos, cascas e raízes. Ele tem um papel importante na dispersão de sementes através de suas fezes, o que ajuda na regeneração das florestas.
- Solitário: Esse animal costuma ser solitário, exceto durante a temporada de acasalamento ou quando as mães estão com seus filhotes.
- Nocturno: Os tapires são mais ativos durante a noite, procurando por alimento em ambientes mais tranquilos.
Espécies
Existem quatro espécies de tapir no mundo:
- Tapir-brasileiro (Tapirus terrestris): É encontrado nas florestas da América do Sul, incluindo a Amazônia e o Pantanal.
- Tapir-malayo (Tapirus indicus): Habita o sudeste asiático, incluindo a Malásia e a Indonésia.
- Tapir de montanha (Tapirus pinchaque): Vive nas regiões montanhosas da Colômbia e do Equador.
- Tapir da Bacia Amazônica (Tapirus kabomani): Encontrado na região amazônica, mais especificamente no Brasil e na Colômbia.
Ameaças
Apesar de ser um animal robusto, o tapir enfrenta grandes ameaças, como o desmatamento, caça ilegal e fragmentação de habitat, o que coloca algumas de suas espécies em risco de extinção.
Por que celebrar o Dia do Tapir?
A data de 27 de abril foi escolhida para promover a conscientização sobre a importância do tapir na natureza e destacar a necessidade de sua preservação. O tapir está em risco de extinção devido à perda de habitat, caça ilegal e mudanças climáticas. A data nos lembra da importância de proteger as espécies ameaçadas e de respeitar a fauna nativa como parte fundamental dos nossos esforços para conservar a natureza.
Tapir: uma espécie em extinção?
A maioria das espécies de tapir está ameaçada de extinção. No Brasil, o tapir-braúna enfrenta sérias ameaças devido ao desmatamento e à degradação de seu habitat natural. Embora haja esforços de conservação, como a criação de áreas protegidas e programas de educação ambiental, a situação do tapir continua a exigir atenção e ação imediata.
Conclusão
O Dia do Tapir é uma oportunidade para refletirmos sobre o papel dessa espécie única e a importância de nossas ações para sua preservação. Proteger o tapir e outros animais ameaçados é uma responsabilidade de todos, e celebrar essa data é um passo importante para garantir que futuras gerações possam admirar e aprender com esses incríveis animais.
Referências
SOUZA, Débora. Conservação e Ameaças ao Tapir: Um Estudo de Espécies Brasileiras. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2020.
MARTINS, Renato. O Tapir e a Biodiversidade das Florestas Tropicais. São Paulo: Editora da USP, 2019.
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (ICMBio). Tapir: Espécie Ameaçada e Sua Preservação. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br. Acesso em: 26 abr. 2025.
BRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fauna Brasileira: Espécies em Perigo. Rio de Janeiro: IBGE, 2018.
27 de abril | Dia do Engraxate
Dia do Engraxate: a história, a resistência e os novos caminhos
No dia 27 de abril, celebramos o Dia do Engraxate, homenageando esses trabalhadores que, com seus bancos 🪑, escovas e ceras, marcaram presença nas ruas e praças das cidades brasileiras. Mas como surgiu essa profissão? E por que essa data?
A origem da profissão
A atividade de engraxar sapatos começou a ganhar força no século XIX, com a popularização dos sapatos de couro 👞, especialmente entre a elite urbana. No Brasil, ser engraxate se tornou uma alternativa de trabalho para muitas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, principalmente nas grandes cidades. Era comum ver engraxates em frente a hotéis, estações de trem 🚂, bancos e repartições públicas.
Por que 27 de abril?
O 27 de abril foi escolhido em homenagem à criação da primeira associação de engraxates no Brasil, que aconteceu em meados do século XX. A data reconhece a importância desses profissionais na construção da memória urbana e no fortalecimento da cultura do trabalho informal. Em alguns lugares, também se associa a celebrações religiosas ligadas a São Jorge ✨, padroeiro dos trabalhadores humildes em algumas tradições.
Uma profissão em extinção?
Com as mudanças no mercado de trabalho, a modernização dos calçados e o surgimento de novos hábitos de consumo (como o uso de tênis e materiais sintéticos), o ofício de engraxate foi diminuindo ao longo dos anos. Hoje, existem poucos profissionais atuando nas grandes cidades, geralmente em locais tradicionais, como rodoviárias, praças centrais 🏙️ e áreas turísticas.
Apesar da redução, a profissão ainda resiste como símbolo de luta, dignidade e memória viva de um Brasil popular e trabalhador.
Mais do que um serviço, o trabalho dos engraxates é parte da história social do país. Celebrar essa data é também reconhecer a importância dos trabalhadores informais e reforçar a necessidade de políticas que garantam dignidade e oportunidades para todos.Quando a beleza mata: reflexões sobre a estética do retrocesso
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Ter vivido a dor dos transtornos alimentares nos anos 2000 e, agora, ver novas formas de opressão surgirem, só reforça em mim a certeza de que precisamos resistir.A pressão para nos moldarmos a padrões inatingíveis não traz a felicidade que prometem; apenas esvazia sonhos, silencia revoluções interiores e nos afasta de quem somos.Cada vez que recusamos essa imposição, reafirmamos que nossa existência vale mais do que caber em moldes sufocantes.A beleza está em resistir. A liberdade, em ser.
26 de abril | Dia da Empregada Doméstica
Você sabia que no dia 27 de abril é celebrado o Dia da Empregada Doméstica? Essa data, muitas vezes ignorada no calendário, tem uma origem tocante e uma personagem real por trás: Santa Zita, padroeira das empregadas domésticas. Acredite, a história dela parece saída de um daqueles cadernos antigos onde a gente anotava tudo o que tocava o coração.
A mulher que transformou trabalho em oração
Santa Zita nasceu por volta do ano 1218, na cidade de Lucca, na Itália. Aos 12 anos, já estava empregada como doméstica numa casa nobre, onde trabalhou por quase 50 anos. Mas o que a torna especial não é o tempo de serviço, e sim a maneira como ela encarava cada tarefa: com humildade, fé e um coração voltado para o bem.
Enquanto outros podiam ver "só uma criada", Zita via a chance de servir a Deus com cada vassourada, cada pão assado, cada roupa dobrada. E entre uma tarefa e outra, nunca deixava de ajudar os mais pobres da cidade.
Curiosidade que parece lenda (mas é tradição!)
Reza a lenda que um dia, Zita saiu escondida para levar pão aos famintos, mas foi pega no flagra pelo patrão. Quando ele a confrontou e pediu para ver o que escondia no avental, os pães haviam se transformado em flores. Sim, flores. Um milagre que muitos dizem ter sido o primeiro sinal da sua santidade.
Por que ela virou padroeira das empregadas domésticas?
Zita foi canonizada em 1696, mas já era vista como santa muito antes disso, principalmente entre os pobres e os trabalhadores domésticos. Afinal, quem melhor para proteger quem vive do cuidado e da labuta dentro de casas que não são as suas?
Até hoje, na cidade de Lucca, o corpo dela está conservado na Basílica de San Frediano. E pasme: ele está quase intacto, o que muitos veem como mais um sinal da sua santidade.
O Brasil e a longa estrada do reconhecimento
A profissão de empregada doméstica no Brasil carrega séculos de desigualdade. Mesmo sendo uma das funções mais antigas e necessárias, por muito tempo ela foi informal, mal remunerada e cheia de abusos disfarçados de “tradição”. Só em 2013, com a chamada “PEC das Domésticas”, é que a legislação começou a garantir direitos como jornada de trabalho, hora extra, férias e FGTS.
Ainda hoje, milhares de mulheres — majoritariamente negras — enfrentam preconceito, desvalorização e condições precárias. Homenagear Santa Zita é também refletir sobre isso.
Que tal reconhecer o trabalho com dignidade todos os dias? Conversar, escutar, perguntar como a pessoa está — parece simples, mas é raro. Presentear com um café especial ou uma flor nesse dia pode parecer pequeno, mas carrega muito afeto.
Santa Zita nos ensina que trabalho também é oração
No fim das contas, Santa Zita não virou santa porque fazia milagres. Ela virou santa porque transformou o que parecia pequeno — um avental sujo, um pão repartido, uma oração sussurrada — em algo gigante. Ela nos lembra que o que a gente faz com amor nunca passa despercebido.
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25 de Abril | Dia Internacional de Conscientização sobre Alienação Parental 🧠💔
Existem datas que não pedem celebração, mas sim reflexão. O Dia Internacional de Conscientização sobre Alienação Parental, lembrado em 25 de abril, é uma dessas ocasiões. Um lembrete doloroso, porém necessário, de que o amor entre pais e filhos não deveria ser vítima de disputas emocionais, jurídicas ou vaidades. Em tempos de discursos inflamados, é preciso escutar o silêncio das crianças que têm seus laços afetivos cortados — não pela vida, mas por decisões adultas.
O que é a Alienação Parental?
Alienação parental é um termo utilizado para descrever a manipulação psicológica feita por um dos responsáveis (ou ambos, em alguns casos), visando afastar a criança do outro genitor. Isso pode ocorrer por meio de falas, atitudes, mentiras ou omissões que distorcem a imagem de um dos pais, avós ou qualquer figura de afeto.
🧷 Exemplos comuns incluem:
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Impedir ou dificultar visitas;
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Desvalorizar ou ridicularizar o outro genitor na frente da criança;
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Criar falsas memórias ou histórias negativas;
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Manipular sentimentos com chantagens emocionais.
O impacto disso na saúde mental da criança pode ser devastador: insegurança, ansiedade, baixa autoestima, dificuldade de estabelecer vínculos duradouros e até depressão.
O Caso da Meire em Simplesmente Tita
Pode parecer só ficção, mas a história de Simplesmente Tita é, infelizmente, o retrato de muitas famílias. Meire, a mãe de Tita, impede o pai, Félix, de manter qualquer contato com a filha, mesmo quando a menina deseja vê-lo. Ao longo da história, a criança cresce envolta em meias-verdades, ressentimentos e dúvidas sobre o próprio valor — como se o amor tivesse sido cancelado por decreto.
A série propõe uma reflexão não somente sobre o sofrimento dos pais alienados, mas sobre o impacto disso nas crianças, que crescem com buracos na alma que nem sempre o tempo cura.
Curiosidades e informações importantes
📜 No Brasil, a alienação parental é crime. A Lei 12.318/2010 prevê punições para quem comete esse tipo de conduta.
🧠 A psicologia infantil reconhece a alienação parental como uma forma de abuso emocional. Especialistas alertam para os danos psicológicos a longo prazo.
📈 Cresce o número de processos relacionados ao tema. Muitos casos são judicializados, o que torna ainda mais difícil a solução amigável.
💬 Frases comuns da alienação parental disfarçam abuso:
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“Seu pai te abandonou!”
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“Sua mãe não quis saber de você.”
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“Se você gostar do seu pai, vai me magoar.”
Como ajudar ou agir em casos de alienação parental?
🔍 Informe-se: conhecimento é a melhor forma de prevenção.
👂 Escute: Crianças não têm culpa nem devem ser escudos emocionais.
📣 Denuncie: Se você conhece um caso, acione o Conselho Tutelar ou o Ministério Público.
💜 Apoie projetos que incentivem a guarda compartilhada com respeito e diálogo.
📝 Incentive narrativas como a de Tita, que trazem esse debate de forma sensível e realista.
Conclusão
No dia 25 de abril, não se trata somente de lembrar a existência de um problema, mas de olhar para as consequências que ele deixa nas almas pequenas. A alienação parental é uma ferida invisível, mas com efeitos profundos. Que este dia nos inspire a sermos adultos melhores, mais conscientes e menos egoístas — para nenhuma criança crescer acreditando que o amor pode ser sequestrado.
Referências (ABNT)
BRASIL. Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 ago. 2010.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Alienação Parental: Uma Visão Psicológica. Brasília, 2016. Disponível em: https://site.cfp.org.br/publicacao/alienacao-parental-uma-visao-psicologica/. Acesso em: 23 abr. 2025.
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